Divulgação – Luftwaffe
O Tornado é um dos jatos de combate mais versáteis e eficazes do mundo. Desenvolvido por um consórcio composto por Reino Unido, Alemanha e Itália. Ele fez história na Força Aérea Alemã, a Luftwaffe. Em comemoração ao seu 50º aniversário, uma aeronave recebeu uma pintura especial.
Esta pintura combina elementos do passado com um olhar para o presente. Ela une as bandeiras dos três países operadores originais – Reino Unido, Alemanha e Itália – com o distintivo logotipo do Tornado. Os elementos estão dispostos em um design dinâmico que simboliza a agilidade e a força do Tornado. A aeronave estará em exibição na Internationalen Luftfahrtausstellung (ILA – Exposição Internacional de Aviação e Espaço) em Berlim.
Desde seu primeiro voo em 1974, o Tornado enfrentou numerosos desafios e apoiou operações em todo o mundo. Originalmente concebido como um bombardeiro tático, ao longo dos anos ele se tornou um verdadeiro avião de combate multifuncional, capaz de desempenhar uma variedade de papéis, incluindo ataques ar-terra em baixa altitude, reconhecimento e guerra eletrônica.
Na década de 1980, o Tornado era considerado um dos jatos mais avançados em termos de tecnologia. Ele foi continuamente modernizado e adaptado às novas desenvolvimentos táticos e técnicos, como a instalação de um sistema de reabastecimento em voo.
Uma novidade desde o início foi o Radar de Seguimento de Terreno (Terrain Following Radar, TFR), que permite voar em baixa altitude adaptando-se ao perfil do terreno em até 60 metros de altura – e isso em condições climáticas adversas. O piloto automático eletrônico assume o controle nesse modo. Em voo visual puro e controle manual, a altitude pode ser reduzida ainda mais para 30 metros.
Divulgação – Luftwaffe
Na pintura especial atual, também estão presentes símbolos e emblemas de unidades e associações da Força Aérea que operaram ou ainda operam o Tornado ao longo dos anos. Isso é uma homenagem aos homens e mulheres que voaram o Tornado em serviço e contribuíram para sua história de sucesso. Entre eles, os dois pilotos de teste originais, o britânico Paul Millet e o alemão Nils Meister, deixaram suas assinaturas.
“O MRCAMulti-Role Combat Aircraft – Tornado, como o jato foi chamado posteriormente, voava exatamente como treinamos no simulador. Uma máquina fina, sem falhas“, lembra o ex-piloto de testes Meister, hoje com 93 anos.
A pintura especial não é apenas uma celebração visual do primeiro voo há meio século. Ela também lembra a importância do Tornado na história da aviação. O designer gráfico responsável pelo design é Thomas Marschik. A implementação prática da pintura foi realizada pela equipe do Sargento-Mor Christian W.
“Queríamos nos afastar conscientemente da representação clássica P1, como a pintura dos protótipos no primeiro voo era chamada, que era em vermelho e branco”, diz Marschik.
A intenção era retratar a evolução e o uso do jato ao longo do tempo, continuando o designer. Desde o primeiro voo, passando pela Guerra Fria com seus padrões de camuflagem diferentes, Marschik e a equipe do Sargento-Mor W. traçam um arco até o presente com o design corporativo atual.
Ainda em serviço
Nos dias de auge da Guerra Fria, cerca de 350 Tornados voavam nas esquadras da Luftwaffe e da Aviação da Marinha, a Marineflieger. A fuselagem original foi projetada para 8.000 horas de voo, o que indica uma estrutura robusta. Atualmente, a frota de Tornados esta na marca média de 6.500 horas de voo.
No seu lançamento, o jato era uma tecnologia de ponta, mas após orgulhosos 50 anos, ele também envelheceu. Atualmente, 80 jatos ainda estão em serviço na Luftwaffe. Eles devem ser retirados de serviço até 2030. As diversas tarefas do Tornado serão assumidas futuramente por duas aeronaves: o Airbus Eurofighter Typhoon e o novíssimo Lockheed Martin F-35A Lightning II, que ainda será recebido pela Luftwaffe.
Pela Comunicação Social da Luftwaffe e Bundeswehr
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