No mês de junho, o piloto e Major Guilherme, do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx), concluiu , nos Estados Unidos, dois cursos para a operação e manutenção da aeronave UH-60M Black Hawk: o Aircraft Qualification Course – Transition e o Maintenance Test Pilot Course.
O “Aircraft Qualification Course – Transition” habilita o piloto para a transição da versão UH-60L para o modelo UH-60M. O curso preparou o militar para o novo sistema da aeronave, que apresenta avanços tecnológicos nos sistemas eletrônicos das aeronaves, piloto automático de quatro eixos, sistema de navegação de alta precisão e motores mais potentes. O avanço traz mais eficiência, segurança e desempenho nas operações.
Já com o curso “Maintenance Test Pilot Course”, Major Guilherme foi capacitado a aprofundar o conhecimento técnico dos sistemas de aeronaves.
A formação treinou o militar para realizar voos de verificação, assegurando que o helicóptero esteja apto para operar com segurança após manutenção e reparos. O piloto estava desde janeiro nos EUA para as formações.
A formação tem como finalidade preparar os militares brasileiros que vão atuar na nova frota de helicópteros adquiridos pelo Exército Brasileiro. A força terrestre está adquirindo 12 helicópteros UH-60M para fortalecer a capacidade de resposta em missões operacionais e humanas
A companhia aérea nigeriana Air Peace reportou ontem, 23 de junho, que recebeu seu primeiro avião do modelo Embraer E190 no domingo, 22 de junho. A aeronave, de registro 5N-CEF, pousou no Aeroporto Internacional Murtala Muhammed, em Lagos, e deve entrar em operação em breve.
De acordo com a companhia, outro E190 será entregue em julho, também configurado com 118 assentos em classe única.
“Essa nova adição expandirá ainda mais nosso alcance, aumentará o conforto e fortalecerá nosso compromisso com uma viagem sem interrupções em todas as nossas operações domésticas e regionais”, celebrou a Air Peace.
Imagem: Divulgação – Air PeaceImagem: Divulgação – Air PeaceImagem: Divulgação – Air PeaceImagem: Divulgação – Air Peace
Apesar do otimismo, os E190 de segunda mão estão sendo alugados devido aos problemas que a companhia aérea enfrenta com os cinco novos E195-E2s, recebidos diretamente da Embraer.
As aeronaves, configuradas com 124 assentos em duas classes, começaram a ser retiradas de operação em fevereiro do ano passado. A última aeronave que ainda estava em operação foi retirada de serviço em janeiro deste ano. Entre os motivos estão colisões com pássaros e problemas nos motores Pratt & Whitney GTF, que exigem reparos pelo fabricante.
A Air Peace tem 13 E195-E2s encomendados e recebeu cinco aeronaves em 2021. Desde então, não houve mais entregas, embora o pedido continue listado na carteira da Embraer.
A frota da companhia inclui dois Airbus A320, dez Boeings 737 (sete 737-700 e três 737-500), quatro Boeings 777 (dois 777-200 e dois 777-300) e oito Embraer ERJ 145, além dos E2 e do único E190. Contudo, 12 das aeronaves estão supostamente fora de operação, sendo eles quatro 737, dois 777, um ERJ 145 e os cinco E195-E2.
A QantasLink revelou hoje que o Embraer E190 foi escolhido como o tipo de aeronave preferencial para um importante programa de renovação de frota em sua operação regional na Austrália Ocidental, através da Network Aviation. Este programa de renovação resultará na aposentadoria das aeronaves Fokker F100 e na substituição por até 14 E190.
Atualmente, a Qantas está avaliando opções para a aquisição de aeronaves E190 de médio porte usadas, com a expectativa de que a primeira unidade chegue até o final de 2026.
A Network Aviation, que realiza serviços de charter e voos FIFO (Fly-In Fly-Out), além de voos regulares de passageiros, se beneficiará da maior eficiência de combustível, confiabilidade e conforto aprimorado que a plataforma E190 oferece. Os E190 são aeronaves populares entre as companhias aéreas regionais em todo o mundo.
Recentemente, a Qantas anunciou que a Network Aviation receberá quatro aeronaves Airbus A320 da Jetstar Asia (JSA), permitindo a aposentadoria antecipada de quatro aeronaves F100 do Grupo. As novas A320 começarão a entrar em operação antes do final de 2025.
A aposentadoria antecipada dos F100, viabilizada pela chegada dos A320, resultará em um encargo de depreciação acelerada incremental, conforme mencionado no recente anúncio da Jetstar Asia, e será excluída dos ganhos subjacentes. A previsão de capex para o ano fiscal de 2026 permanece inalterada, entre $4,1 bilhões e $4,3 bilhões.
A diretora executiva da QantasLink, Rachel Yangoyan, destacou: “Essa renovação de frota representa um investimento significativo no futuro de nossas capacidades de aviação regional e nosso compromisso em atender o setor de recursos críticos e as comunidades regionais na Austrália Ocidental. O E190 é uma plataforma comprovada que já opera em toda a Austrália, proporcionando maior eficiência operacional e confiabilidade, além de criar oportunidades para nossos colaboradores na região.”
Dino Otranto, CEO da Fortescue Metals, comentou: “Com mais de 50 voos por semana saindo de Perth, estamos a caminho de cerca de 640.000 movimentações de passageiros neste ano fiscal – uma clara demonstração de como nossa parceria com a Qantas e a Network Aviation é vital para manter nossas operações funcionando de maneira eficiente. Esta nova frota trará mais conforto e confiabilidade para nossa equipe, e isso faz uma grande diferença quando você está voando com frequência.”
A aposentadoria dos F100 faz parte de um programa mais amplo de renovação de frota do Grupo Qantas. A companhia espera receber sua primeira aeronave Airbus A321XLR ainda este mês, tornando-se a primeira companhia aérea na região da Ásia-Pacífico a operar esse tipo de aeronave narrowbody de longo alcance.
A Qantas planeja fornecer atualizações adicionais sobre a aquisição das aeronaves E190 de médio porte e os cronogramas de entrega específicos nos próximos meses, à medida que as discussões sobre a aquisição avançam.
Aeronave versátil, desenvolvida para missões do século 21 e comprovada em combate continua com sua história de sucesso com mais de 290 pedidos. Super Tucano já foi selecionada por 22 forças aéreas
São José dos Campos – A Embraer, uma das líderes globais na indústria aeroespacial, celebra hoje durante o Paris Air Show mais um marco importante na história do A-29 Super Tucano. A aeronave, selecionada por 22 forças aéreas ao redor do mundo e com mais de 290 encomendas, atingiu a incrível marca de 600 mil horas de voo.
“É um privilégio poder compartilhar este feito na trajetória da aeronave líder em sua categoria. O Super Tucano é o único turboélice de ataque leve, de reconhecimento armado e treinamento avançado atualmente em produção e com atuação comprovada em combate ao redor do mundo”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
Forças aéreas que buscam uma solução comprovada, eficiente e econômica encontram no Super Tucano a melhor solução. A aeronave oferece uma ampla gama de missões, como Treinamento Avançado de Pilotos, CAS, Patrulha Aérea e Interdição Aérea, Treinamento JTAC, ISR Armado, Vigilância de Fronteiras, Reconhecimento e Escolta Aérea.
Adquirido recentemente por Portugal, a nova variante A-29N Super Tucano comprova a versatilidade e flexibilidade da plataforma. Com aviônicos avançados, sistemas de comunicações específicos e capacidades adicionais, a aeronave foi configurada para atender aos mais rigorosos requisitos da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O A-29 Super Tucano é a aeronave multimissão mais eficaz em sua categoria, equipada com tecnologia de ponta para identificação precisa de alvos, sistemas de armas e um conjunto abrangente de comunicações.
Sua capacidade é aprimorada por sistemas aviônicos HMI avançados integrados a uma estrutura robusta, capaz de operar em pistas não pavimentadas, em ambientes austeros e com pouca infraestrutura. Além disso, a aeronave tem requisitos de manutenção reduzidos, oferece altos níveis de confiabilidade, disponibilidade e integridade estrutural, com baixos custos operacionais.
Modelos clássicos como Spitfire, BF109G e F4U Corsair foram doados pelo Museu Asas de um Sonho
Agência Força Aérea, por Tenente Eniele Santos E Tenente Wanessa Liz
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu, nesta segunda-feira (23/06), três aeronaves, de grande valor histórico, que passarão a integrar o acervo do Museu Aeroespacial Paulista (MAPA), localizado no Campo de Marte (SP). Os modelos doados — Spitfire, Messerschmitt 109G e F4U Corsair — foram transferidos pelo Museu Asas de um Sonho, que encerrou definitivamente suas atividades em São Carlos (SP).
A cerimônia de entrega oficial contou com a presença de autoridades civis, militares e entusiastas da aviação, entre elas o Comandante do IV Comando Aéreo Regional (COMAR IV), Major-Brigadeiro Ar Luiz Cláudio Macedo Santos, o Diretor do Museu Aeroespacial (MUSAL), Brigadeiro do Ar Maurício Carvalho Sampaio e o Presidente do Museu Asas de um Sonho, Marcos Amaro.
“Mais do que aviões, estamos transferindo parte de um legado. A preservação da história da aviação é essencial para que as futuras gerações compreendam a importância desses marcos tecnológicos e culturais.
Ao confiar essas aeronaves ao MAPA, temos a certeza de que estarão bem cuidadas e continuarão cumprindo seu papel educativo e cultural”, destacou o Presidente do Museu Asas de um Sonho.
De acordo com o Diretor do MUSAL, Brigadeiro Sampaio, a chegada dessas aeronaves representa um reforço significativo para o patrimônio histórico-militar brasileiro. “Esses modelos emblemáticos representam capítulos importantes da história da aviação mundial e brasileira. Tê-los agora sob os cuidados da FAB amplia nosso compromisso com a preservação e a difusão desse legado às futuras gerações”, afirmou.
Como órgão fundamental para a concretização desta transferência, o COMAR IV, em conjunto com a Academia da Força Aérea (AFA), atua em toda a logística para a chegada e transporte das aeronaves ao Campo de Marte. Segundo o Major-Brigadeiro Macedo, o processo exigiu esforço conjunto e está inserido em um contexto histórico valioso.
“Estamos falando de aeronaves que desempenharam papéis cruciais durante a Segunda Guerra Mundial, como o Spitfire e o Messerschmitt 109G, que simbolizam lados opostos do conflito, e o Corsair, amplamente utilizado no teatro do Pacífico.
Preservá-las é resgatar parte da história mundial da aviação. A parceria entre a Força Aérea Brasileira e o Museu Asas de um Sonho foi fundamental para tornar esse projeto viável, demonstrando um compromisso mútuo com a memória e a cultura aeronáutica”, ressaltou.
Museu Asas de um Sonho
Fundado em homenagem ao comandante Rolim Amaro, o Museu Asas de um Sonho — anteriormente conhecido como Museu da TAM — chegou a abrigar mais de 100 aeronaves, tornando-se um dos maiores acervos aeronáuticos da América Latina. Com o encerramento da parceria com a LATAM, parte do acervo está sendo transferida para o Centro Cultural São Pedro, em Itu (SP).
Na ocasião da entrega das aeronaves, o Diretor do Museu foi homenageado com um busto de seu pai, Rolim Amaro, fundador da TAM Linhas Aéreas.
Museu Aeroespacial Paulista
Criado pela FAB com o objetivo de ampliar o acesso à cultura aeronáutica no estado de São Paulo, o Museu Aeroespacial Paulista buscará preservar e expor o rico patrimônio histórico da aviação, promovendo a educação e o interesse público pelas atividades aeroespaciais.
Além das três aeronaves citadas, o acervo contará ainda com um modelo P-47 Thunderbolt, caça utilizado pela Força Aérea Brasileira na Segunda Guerra. Assim, o MAPA será um importante centro de referência para entusiastas, pesquisadores e, principalmente, para as futuras gerações interessadas em conhecer a história da aviação no Brasil e no mundo.
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu, nesta segunda-feira (23/06), três aeronaves, de grande valor histórico, que passarão a integrar o acervo do Museu Aeroespacial Paulista (MAPA), localizado no Campo de Marte (SP). Os modelos doados —Spitfire, Messerschmitt109G e F4UCorsair — foram transferidos pelo Museu Asas de um Sonho, que encerrou definitivamente suas atividades em São Carlos (SP).
A cerimônia de entrega oficial contou com a presença de autoridades civis, militares e entusiastas da aviação, entre elas o Comandante do IV Comando Aéreo Regional (COMAR IV), Major-Brigadeiro Ar Luiz Cláudio Macedo Santos, o Diretor do Museu Aeroespacial (MUSAL), Brigadeiro do Ar Maurício Carvalho Sampaio e o Presidente do Museu Asas de um Sonho, Marcos Amaro.
“Mais do que aviões, estamos transferindo parte de um legado. A preservação da história da aviação é essencial para que as futuras gerações compreendam a importância desses marcos tecnológicos e culturais. Ao confiar essas aeronaves ao MAPA, temos a certeza de que estarão bem cuidadas e continuarão cumprindo seu papel educativo e cultural”, destacou o Presidente do Museu Asas de um Sonho.
De acordo com o Diretor do MUSAL, Brigadeiro Sampaio, a chegada dessas aeronaves representa um reforço significativo para o patrimônio histórico-militar brasileiro. “Esses modelos emblemáticos representam capítulos importantes da história da aviação mundial e brasileira. Tê-los agora sob os cuidados da FAB amplia nosso compromisso com a preservação e a difusão desse legado às futuras gerações”, afirmou.
Como órgão fundamental para a concretização desta transferência, o COMAR IV, em conjunto com a Academia da Força Aérea (AFA), atua em toda a logística para a chegada e transporte das aeronaves ao Campo de Marte. Segundo o Major-Brigadeiro Macedo, o processo exigiu esforço conjunto e está inserido em um contexto histórico valioso.
“Estamos falando de aeronaves que desempenharam papéis cruciais durante a Segunda Guerra Mundial, como o Spitfire e o Messerschmitt 109G, que simbolizam lados opostos do conflito, e o Corsair, amplamente utilizado no teatro do Pacífico. Preservá-las é resgatar parte da história mundial da aviação. A parceria entre a Força Aérea Brasileira e o Museu Asas de um Sonho foi fundamental para tornar esse projeto viável, demonstrando um compromisso mútuo com a memória e a cultura aeronáutica”, ressaltou.
Museu Asas de um Sonho
Fundado em homenagem ao comandante Rolim Amaro, o Museu Asas de um Sonho — anteriormente conhecido como Museu da TAM — chegou a abrigar mais de 100 aeronaves, tornando-se um dos maiores acervos aeronáuticos da América Latina. Com o encerramento da parceria com a LATAM, parte do acervo está sendo transferida para o Centro Cultural São Pedro, em Itu (SP).
Na ocasião da entrega das aeronaves, o Diretor do Museu foi homenageado com um busto de seu pai, Rolim Amaro, fundador da TAM Linhas Aéreas.
Museu Aeroespacial Paulista
Criado pela FAB com o objetivo de ampliar o acesso à cultura aeronáutica no estado de São Paulo, o Museu Aeroespacial Paulista buscará preservar e expor o rico patrimônio histórico da aviação, promovendo a educação e o interesse público pelas atividades aeroespaciais. Além das três aeronaves citadas, o acervo contará ainda com um modelo P-47 Thunderbolt, caça utilizado pela Força Aérea Brasileira na Segunda Guerra. Assim, o MAPA será um importante centro de referência para entusiastas, pesquisadores e, principalmente, para as futuras gerações interessadas em conhecer a história da aviação no Brasil e no mundo.