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segunda-feira, 14 de julho de 2025

Gripen E operando em pistas curtas

 


O Gripen é o único caça projetado para operações de combate dispersas e sustentadas, e o Gripen E está atualmente realizando testes operacionais em pistas curtas e estreitas.

Todos os clientes do Gripen poderão dispersar sua força aérea em tempos de crise e saber que sua força de caça permanecerá sempre resistente e eficaz.

Negócio bilionário: Embraer fecha maior contrato desde 1996 e vende 45 jatos para a Dinamarca

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A Embraer, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, anunciou neste mês a venda de 45 jatos modelo E195-E2 para a companhia escandinava Scandinavian Airlines (SAS), com opção para a aquisição de mais 10 unidades. A operação, que alcança o montante de R$ 21,8 bilhões, é considerada a maior encomenda feita por um único cliente desde 1996 e marca um novo capítulo na expansão global da empresa brasileira.

O contrato com a SAS representa não apenas um avanço significativo para a indústria nacional, mas também reforça a posição da Embraer como protagonista da aviação regional moderna, eficiente e com baixa emissão de carbono. As entregas iniciais estão previstas para o final de 2027 e seguirão por cerca de quatro anos, atendendo à estratégia de renovação da frota escandinava com foco na sustentabilidade e na modernização operacional.

As aeronaves encomendadas pertencem à família E2, considerada a mais eficiente do mundo no segmento de até 150 assentos. Equipado com motores de última geração, aerodinâmica aprimorada e sistemas embarcados de alta tecnologia, o E195-E2 é capaz de operar com até 50% de combustível sustentável de aviação (SAF) e já está certificado para tal prática, posicionando-se como peça-chave para o futuro da aviação europeia.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, celebrou o feito nas redes sociais, destacando a importância da operação para o país. Segundo ele, mesmo diante de um cenário global desafiador, a Embraer segue abrindo mercados e gerando emprego, renda e inovação, demonstrando a força do setor industrial brasileiro no cenário internacional.

A escolha da Scandinavian Airlines pela Embraer se baseia, sobretudo, no desempenho comprovado do E195-E2, que reúne conforto para os passageiros, autonomia ampliada e custos operacionais reduzidos. Para a SAS, a parceria representa um avanço estratégico em seu hub global instalado em Copenhague, na Dinamarca, de onde pretende intensificar conexões regionais e consolidar-se como referência de eficiência ambiental no setor aéreo europeu.

Arjan Meijer, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, destacou a relevância do acordo. Segundo ele, a confiança da SAS no modelo E195-E2 demonstra que a aeronave está perfeitamente alinhada com as necessidades do mercado atual, onde eficiência, sustentabilidade e inovação se tornaram prioridades absolutas. Meijer ainda enfatizou que a Embraer se compromete em apoiar os planos de crescimento da SAS e contribuir ativamente para uma aviação global mais limpa e econômica.

Criada em 1969 com o apoio do governo brasileiro, a Embraer se consolidou como um dos maiores orgulhos da engenharia nacional. Hoje, é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e a líder global no segmento de aeronaves com até 130 lugares. Com mais de oito mil aviões entregues em todos os continentes, a empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviços e de distribuição nas Américas, Europa, África e Ásia, além de um portfólio em constante expansão nas áreas de defesa, aviação executiva e mobilidade urbana.

O contrato com a SAS também reafirma o potencial competitivo da indústria brasileira em setores de alta tecnologia. Além disso, o foco na transição energética reforça o protagonismo da Embraer nas discussões globais sobre descarbonização e desenvolvimento sustentável, temas cada vez mais presentes nas agendas internacionais de transporte aéreo.

Com este novo marco, a Embraer inicia uma nova fase de protagonismo no cenário europeu, contribuindo para o fortalecimento das exportações brasileiras de alta tecnologia e para a geração de empregos qualificados. A venda dos 45 jatos para a Dinamarca não apenas solidifica a reputação da empresa, como também coloca o Brasil no centro da aviação verde do futuro.

domingo, 13 de julho de 2025

Qual pode ser o impacto na Embraer após Donald Trump aumentar os impostos sobre produtos brasileiros

 

Divulgação – Embraer

As recentes tensões comerciais entre os Estados Unidos e o Brasil, com a imposição de taxas mais altas sobre produtos brasileiros por parte do Governo de Donald Trump, podem se tornar uma ameaça às vendas de aeronaves comerciais da Embraer. Entendendo isso, o mercado reagiu e as ações da empresa na B3 caíram 11% na semana passada.

A verdade é que, neste momento, os detalhes são escassos e não está claro como a fabricante brasileira será impactada pelas mais recentes ameaças tarifárias do presidente Donald Trump, mas podem ser traçados alguns cenários.

O assunto veio à tona novamente na semana passada, depois que Trump voltou a agitar os mercados globais com ameaças de aumentar tarifas sobre parceiros comerciais, incluindo a possibilidade de impor impostos de até 50% sobre produtos importados do Brasil.

Essa elevação representa um aumento significativo em relação à tarifa de 10% que Trump impôs unilateralmente à maioria dos países do mundo, taxa que as empresas brasileiras já consideraram em seus planos financeiros.

Caso não seja feita uma exceção para produtos aeroespaciais brasileiros, o aumento das tarifas para 50% provavelmente elevará o preço dos jatos regionais para os clientes dos EUA.

A questão de saber se esses custos poderão ser repassados às companhias aéreas e aos passageiros permanece em aberto. Enquanto isso, a Embraer disse que está “avaliando os potenciais impactos em suas operações após o anúncio do governo dos EUA sobre um possível aumento nas tarifas para produtos brasileiros”.

Qualquer impacto esperado nos lucros da Embraer será reportado durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre da empresa em 5 de agosto. A fabricante aérea afirma estar “engajando ativamente com as autoridades relevantes buscando restaurar a isenção de impostos de importação para o setor aeronáutico”.

No final do primeiro trimestre, quase 95% de seu backlog de 160 unidades firmes do jato regional E175, o mais vendido da história da fabricante brasileira, era de transportadoras americanas. Esse percentual deve ter aumentado, pois a SkyWest fez um pedido firme de 60 E175, além de direitos de compra para mais 50 aeronaves, durante o recente salão aéreo de Paris.

As transportadoras americanas, por sua vez, ainda não se posicionaram publicamente sobre como vão reagir ao aumento das tarifas e as suas encomendas de aviões Embraer, mas alterações nos planos de entrega ou mesmo cancelamentos de pedidos não seriam possibilidades totalmente descartadas.

Caso as tarifas mais altas entrem em vigor, as companhias aéreas terão poucas opções, dada a falta de alternativas ao E175 no mercado, tanto construídas nos EUA quanto em outros lugares.

Os operadores americanos já tiveram que absorver o aumento de 10% sobre os jatos da Embraer devido à tarifa inicial, o que provavelmente será repassado aos clientes na forma de preços mais altos nas passagens, mas 50% de aumento seria algo de altíssimo impacto para todos os lados.


terça-feira, 8 de julho de 2025

Embraer negocia venda do KC-390 com 10 países

Embraer negocia venda do KC-390 com 10 países, projeta receita de US$ 10 bilhões até 2030




Embraer busca expandir presença no mercado de defesa global - Embraer

A Embraer está em negociações com até 10 países para a venda do cargueiro militar C-390 Millennium (KC-390, na versão com capacidade de reabastecimento aéreo). Caso os acordos sejam formalizados, a presença internacional da aeronave brasileira será ampliada de forma significativa.

Segundo o CEO da fabricante, Francisco Gomes Neto, as tratativas avançam de maneira positiva. Ele destacou, durante o Fórum Empresarial dos Brics no último fim de semana, que os Estados Unidos permanecem como um dos mercados com maior potencial para o C-390, inclusive para versões especializadas. No entanto, a Embraer ainda não recebeu uma avaliação formal da Força Aérea americana.

“Estamos tentando convencer a Força Aérea Americana sobre o KC-390. Até agora não temos um KC-390 lá. Só levamos para demonstração, mas não vendemos nenhum”, disse Neto à Reuters.





Entregas de aeronaves e desempenho financeiro

A Embraer projeta alcançar um faturamento anual de US$ 10 bilhões até 2030, impulsionada por encomendas de aviões militares e jatos comerciais. Em 2024, a companhia registrou receita recorde de US$ 6,4 bilhões e estima encerrar 2025 com receita entre US$ 7 bilhões e US$ 7,5 bilhões.

As entregas de aeronaves cresceram 40% no primeiro semestre de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024. Para 2025, a expectativa é de um aumento adicional de 17%. Entre as vendas recentes estão 60 jatos E175, com opção para mais 50 unidades, para a norte-americana SkyWest; 45 jatos para a escandinava SAS; 15 para a japonesa ANA Holdings; além de negócios com a Airlink, da África do Sul.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Depois de 50 anos, Força Aérea de Taiwan aposenta seus caças F-5 Tiger II

 


A Força Aérea de Taiwan realizou uma cerimônia emocionante na Base Aérea de Hualien para marcar a aposentadoria oficial de seus lendários jatos Northrop F-5 Tiger II, após mais de 50 anos de serviço dedicados à defesa do espaço aéreo da ilha.

O evento contou com a presença de autoridades militares, veteranos e entusiastas da aviação, que acompanharam um voo simbólico da 5ª Ala de Caça Tático, reunindo três aeronaves de reconhecimento RF-5E e dois caças biplace F-5F. Após uma patrulha de despedida sobre a costa leste de Taiwan, os aviões foram recebidos com o tradicional banho de água, encerrando definitivamente sua carreira operacional.

O coronel Hsu Chun-jung, que participou da última missão, destacou que a surtida final foi executada com perfeição, simbolizando a confiabilidade e o legado do F-5 até o último dia em serviço. O vice-ministro da Defesa Nacional de Taiwan, Po Horng-huei, afirmou que a desativação dos últimos F-5F e RF-5E encerra de forma oficial a era Tiger II na Força Aérea, ressaltando que as missões de reconhecimento aéreo passam agora a ser desempenhadas pelos modernos RF-16, versões adaptadas do F-16 Fighting Falcon, muito mais avançadas em termos de sensores e comunicação.

O F-5 teve uma presença marcante na aviação de Taiwan graças ao projeto Tiger Peace, firmado em 1973 em cooperação com a Northrop, que possibilitou a fabricação local de 308 aeronaves — sendo 242 monopostos F-5E e 66 biplace F-5F — entregues entre 1974 e 1986. Por décadas, esses jatos foram a espinha dorsal da defesa aérea do país, realizando patrulhas de dissuasão próximas ao litoral da China continental e sobre as ilhas de Kinmen e Matsu, sobretudo antes da Crise do Estreito de Taiwan em 1995.

De acordo com o coronel aposentado Sung Wen-hsi, o F-5 Tiger II foi um caça supersônico de excelente desempenho e fácil manutenção, muito à frente de seu tempo quando entrou em operação. O coronel Huang Yang-te, também veterano, relembrou que alguns exemplares F-5E chegaram a ser adaptados para operar mísseis AGM-65 Maverick, o que elevou significativamente sua capacidade de ataque ao solo e prolongou sua utilidade operacional.

Após migrarem progressivamente para funções de treinamento e reconhecimento nos últimos anos, os F-5 taiwaneses agora cedem lugar aos novos jatos de treinamento Brave Eagle, desenvolvidos em Taiwan, fortalecendo a autonomia tecnológica da indústria local e garantindo maior capacidade de resposta às tensões regionais.

Embora aposentado em Taiwan, o icônico F-5 Tiger II continua voando em várias forças aéreas ao redor do mundo. Países como Brasil, Irã, Tunísia, Marrocos, México, Chile e Tailândia ainda operam variantes do F-5 em missões de defesa aérea, treinamento avançado e ataque leve, comprovando a longevidade e a robustez do projeto criado pela Northrop. Muitos destes países, como o Brasil, modernizaram seus F-5 com novos aviônicos, sistemas de armas e radares, mantendo a relevância do caça mesmo em ambientes de combate contemporâneos.

O fim do F-5 em Taiwan encerra uma era de enorme importância histórica, celebrando um legado de cinco décadas em um dos espaços aéreos mais disputados do Pacífico, e reforça o simbolismo global de uma aeronave que continua servindo com dignidade em diversas nações.

sábado, 5 de julho de 2025

O J-10C Veio para Desafiar os Caças Ocidentais? O Avanço Chinês...

 

O recente conflito aéreo entre Índia e o Paquistão, ocorrido em maio de 2025, deixou marcas profundas no cenário geopolítico e militar da Ásia. Pela primeira vez, os caças chineses J-10C, equipados com mísseis de longo alcance PL-15, foram empregados em combate real, e os resultados acenderam um alerta para analistas de defesa em todo o mundo.

Pela primeira vez, um caça Dassault Rafale, considerado um dos principais vetores de combate ocidentais de quarta geração (4G+), foi abatido em um confronto direto. O episódio não apenas colocou em xeque a percepção de superioridade tecnológica do Ocidente, como também ofereceu à China uma vitrine para suas ambições no mercado global de defesa.

O Poder do J-10C: Tecnologia em Evolução

O J-10C é uma versão aprimorada do caça J-10, desenvolvido pela Chengdu Aircraft Corporation, projetado para ser uma alternativa mais acessível e moderna aos caças ocidentais como o F-16, o Gripen e o próprio Rafale. Dotado de radar AESA, sistemas modernos de guerra eletrônica, datalink e cockpit digital, o J-10C representa o ápice da aviação de quarta geração chinesa antes da consolidação dos caças stealth como o J-20.

O grande diferencial no conflito recente foi a combinação desse vetor com o míssil PL-15E, que possui um alcance estimado superior a 150 km, guiagem radar ativa e performance de velocidade superior a Mach 4. Na prática, isso permite que o J-10C realize ataques “além do alcance visual” (BVR) com grande precisão, reduzindo consideravelmente as chances de resposta do inimigo.

O Abate do Rafale: Fatores e Consequências

Embora os detalhes técnicos do abate permaneçam nebulosos, fontes confirmam que, durante uma interceptação sobre a região da Caxemira, o J-10C paquistanês conseguiu, a partir de uma posição vantajosa, travar e lançar o PL-15 contra um Rafale da Força Aérea Indiana. Este embate representou não só um duro golpe simbólico para a Índia, como também expôs vulnerabilidades de aeronaves ocidentais operando em ambientes altamente contestados.

Especialistas como Yun Sun, do Stimson Center, afirmam que o evento “forçará uma reavaliação do equilíbrio de poder aéreo, especialmente em cenários de crise como Taiwan ou Mar do Sul da China”.

Além do Rafale, o Paquistão alega ter abatido outras aeronaves indianas, incluindo MiG-29 e Su-30MKI, embora essas informações não tenham sido confirmadas de forma independente.

A Ascensão do Armamento Chinês

Este foi o primeiro teste real de combate para o J-10C e, mais ainda, para o PL-15. E o resultado, favorável ao Paquistão, poderá impactar diretamente a indústria de defesa chinesa. Até então, a China figurava como o quarto maior exportador de armas do mundo, porém concentrava grande parte de suas vendas no Paquistão, país onde 80% do arsenal militar já é de origem chinesa.

O sucesso no embate contra um dos mais modernos caças europeus poderá impulsionar vendas para países em busca de alternativas de menor custo frente aos equipamentos norte-americanos e europeus. Nações do Oriente Médio, África e Sudeste Asiático, que buscam ampliar suas defesas aéreas sem a dependência do Ocidente, passam a ver o J-10C como uma opção mais viável e comprovada.

Uma Nova Era para o Combate Aéreo?

Embora o J-10C não seja um caça furtivo, seu desempenho no conflito levanta uma questão pertinente: até que ponto a superioridade ocidental, baseada em sensores e doutrinas BVR, permanece garantida frente às novas gerações de armamento chinês?

O próprio abate de um míssil SCALP lançado por Rafales, segundo alegações do Paquistão, também reforça a eficiência dos sistemas defensivos integrados aos caças e às redes de defesa aérea chinesas operadas por Islamabad.

Desafios e Limitações

Apesar do êxito, o J-10C ainda depende de motores russos AL-31F, o que limita parcialmente sua independência tecnológica. Além disso, não há como ignorar que o sucesso no abate também envolve fatores táticos, como posicionamento, apoio eletrônico e até vulnerabilidades momentâneas do inimigo.

A apreensão de um míssil PL-15E que falhou ou foi neutralizado por guerra eletrônica indiana poderá, no médio prazo, fornecer contramedidas e vulnerabilidades a serem exploradas por adversários da China.

Quando o Céu Decide: J-10C x Rafale

O recente confronto aéreo entre Índia e Paquistão em maio de 2025 colocou frente a frente duas gerações de poder aéreo: o francês Dassault Rafale e o chinês Chengdu J-10C. O resultado, com pelo menos um Rafale abatido, coloca em evidência não apenas o avanço da indústria de defesa chinesa, mas também levanta uma pergunta crucial para as potências globais: Estaria a era da supremacia tecnológica ocidental chegando ao fim nos céus?

 Tabela Comparativa – J-10C vs Dassault Rafale

CaracterísticaJ-10CDassault Rafale
OrigemChinaFrança
RadarAESA KLJ-7AAESA RBE2
MotorSaturn AL-31FN (russo)Snecma M88-2
Velocidade Máx.Mach 2.2Mach 1.8
Alcance1.850 km (sem tanques externos)1.850 km
Carga Bélica6.000 kg9.500 kg
AviónicosData-link, ECM, targeting avançadoSPECTRA, OSF, data-link, ECM avançado
Preço Unitário~US$ 45 milhões~US$ 85-100 milhões
Geração4.54.5


 Box Técnico – O Confronto dos Mísseis BVR (Além do Alcance Visual)

CaracterísticaPL-15 (China)Meteor (Europa)AIM-120D (EUA)
Alcance150-200 km150-200 km160 km
PropulsãoMotor foguete sólidoRamjet (sustentado)Motor foguete sólido
VelocidadeMach 4+Mach 4Mach 4
OrientaçãoRadar ativo (AESA)Radar ativo + datalinkRadar ativo + datalink
Resistência ECMAlta (datalink avançado)Muito Alta (ECCM robusto)Alta
DiferencialGrande alcance, baixo custoAlcance sustentado,  No-Escape Zone superiorAmplo uso global, comprovado


- O Meteor se destaca na zona de no-escape e resistência ECM.
- O PL-15 impressiona no custo-benefício e grande alcance.
- O AIM-120D é o mais testado em combate real, com ampla integração.


Conclusão: Um Aviso ao Mundo

O conflito entre Índia e Paquistão em 2025 não apenas elevou a tensão no sul da Ásia, mas também ofereceu à China uma oportunidade única de provar que sua indústria de defesa alcançou um novo patamar de maturidade tecnológica. O J-10C, fortalecido pelo PL-15, emerge agora como um sério competidor global na categoria dos caças de quarta geração.

Se o Rafale, símbolo do orgulho tecnológico francês, pôde ser derrubado, o recado está dado: o domínio aéreo não é mais monopólio do Ocidente.