sábado, 30 de novembro de 2024

FAB celebra 40 anos do Embraer T-27 Tucano e, por isso, mais um avião da AFA recebe pintura especia

 


O T-27 Tucano com pintura especial, escoltado por Super Tucanos do EDA – Imagem: FAB, em cena do vídeo apresentado abaixo

Uma cerimônia na última segunda-feira, 20 de novembro, em Pirassununga (SP), foi realizada em alusão aos 40 anos da chegada dos aviões Embraer T-27 Tucano à Academia da Força Aérea (AFA), aeronave fundamental para a formação dos cadetes da Força Aérea Brasileira (FAB).

Conforme as imagens do vídeo a seguir, publicado pela FAB, uma das aeronaves da AFA recebeu uma pintura especial para celebrar o momento histórico, que foi apresentada ao público pela primeira vez na cerimônia:

Segundo destaca a FAB, durante a cerimônia, o T-27 Tucano com a pintura comemorativa dos 40 anos de operação na FAB foi pilotado pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, e pelo Chefe da Divisão de Operações Aéreas da AFA, Tenente-Coronel Aviador Marcelo Guimarães Resende.

Em voo comemorativo, o T-27 Tucano foi escoltado pelas aeronaves do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) – mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça, que por mais de três décadas utilizou o T-27 em suas demonstrações.

Durante o voo, o Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno comentou via fonia sobre a experiência de pilotar a aeronave homenageada. “É um prazer muito grande fazer parte desse momento, nessa aeronave que formou grande parte dos nossos aviadores, praticamente todos. Voar essa máquina é uma sensação maravilhosa. Parabéns a todos. É um grande prazer. Somos todos Força Aérea”, disse.

Ao regressar do memorável voo a bordo do T-27, o Comandante da Aeronáutica destacou a relevância histórica do Tucano e imbuída do propósito de estar à vanguarda das inovações não só doutrinárias, como tecnológicas.

“Celebrar quatro décadas do ingresso desse avião de fabricação brasileira em nossa honrada Instituição, reconhecendo que, agora modernizado, continuará a exercer seu fundamental papel na formação dos futuros Oficiais Aviadores, é motivo de orgulho para a nossa Força Aérea”, frisou.

Pilotos de gerações passadas e contemporâneas se reuniram para celebrar o aniversário da chegada desse ícone à Academia da Força Aérea.


Imagem: Divulgação

O evento contou, ainda, com a presença do Comandante de Operações Aeroespaciais (COMAE), Tenente-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara; do Comandante-Geral do Pessoal (COMGEP), Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Reis Tavares; do Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, entre outros Oficiais-Generais e convidados.

Dando continuidade aos eventos comemorativos, houve, ainda, o descerramento da Medalha Simbólica alusiva aos 40 anos de excelentes serviços prestados pelo T-27 na formação dos pilotos militares.

Na ocasião, ocorreu, também, uma homenagem da Embraer ao Comando da Aeronáutica. Além disso, a Academia da Força Aérea entregou um troféu ao piloto da FAB, na ativa, com mais horas de voo (4.344 horas) no T-27 Tucano: o Comandante-Geral do Pessoal, Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Reis Tavares.

“É uma surpresa muito grande. Uma emoção. Toda a minha história na FAB como aviador foi praticamente no Tucano. Então, eu tenho um carinho muito grande por essa aeronave porque voei na Força Aérea nas asas do Tucano na maioria das minhas horas de voo”, celebrou o Oficial-General.

Em seu discurso, o Comandante da AFA, Brigadeiro do Ar Marcello Lobão Schiavo ressaltou a evolução da aeronave: “Hoje o “quarentão” T-27 segue cada vez mais forte e resiliente, superando todos os desafios e intempéries. Permanece como um ícone da indústria aeronáutica brasileira e um orgulho para a Academia da Força Aérea, que tem o privilégio de formar seus pilotos em um dos melhores aviões de treinamento do mundo, agora modernizado”.


Imagem: Divulgação

História

Fruto de uma parceria entre a Embraer e a FAB nos anos 80, o Tucano surgiu da necessidade da FAB de substituir a antiga aeronave de treinamento T-37, que era utilizado na instrução avançada da formação de pilotos na Academia da Força Aérea. Nascia assim uma máquina com desempenho notório e reconhecida internacionalmente.

O “Embraer 312 Tucano” é um dos melhores treinadores militares do mundo, sendo um sucesso de vendas, com 637 exemplares produzidos. Ele entrou em serviço em setembro de 1983 na FAB e já foi exportado para diversos países, como Angola, Argentina, Colômbia, Egito, França, Honduras, Inglaterra, Irã, Iraque, Paraguai, Peru e Venezuela.

Em 29 de setembro de 1983, a FAB recebeu os primeiros oito exemplares, sob matrículas 1303 a 1310. As aeronaves foram distribuídas para o Primeiro Esquadrão de Instrução Aérea, na AFA, e para o Esquadrão de Demonstração Aérea, marcando a reativação da Esquadrilha da Fumaça.


O primeiro T-27 da AFA, de matrícula FAB 1303 – Imagem: FAB, em cena do vídeo apresentado nesta matéria

O primeiro avião a pousar na AFA foi o FAB 1303, primeiro T-27 da Força Aérea Brasileira. Na ocasião, os pilotos eram o Tenente-Brigadeiro do Ar Délio Jardim de Mattos, Ministro da Aeronáutica à época, e o então diretor do CTA, Major-Brigadeiro do Ar Lauro Ney Menezes.

Modernização do T-27

Em dezembro de 2021, foi dado início a uma nova era na formação dos futuros aviadores da FAB, com a entrega das primeiras aeronaves T-27 modernizadas (T-27M), equipadas com um sistema aviônico capaz de preparar os cadetes da AFA para as modernas aeronaves de todas as aviações da Força Aérea, ressaltando o alto grau de competência e de profissionalismo dos integrantes da Força Aérea Brasileira.

Chefe da RAF que substituir “desatualizados” jatos Hawk T2 por M-346

 

Uma substituição, como o Leonardo M346, aumentaria a capacidade de treinamento e impediria os pilotos da RAF de treinar no exterior.


O chefe da Força Aérea Real do Reino Unido (RAF), Marechal-Chefe do Ar Sir Rich Knighton, criticou o Hawk T2 como desatualizado e não confiável, pedindo sua substituição o mais rápido possível.

Falando no Freeman Air and Space Institute, Sir Rich declarou que o Hawk T2, que é usado para treinar pilotos de jatos rápidos da RAF, não atende mais aos padrões exigidos, entregando apenas metade do desempenho esperado.

Os problemas técnicos da aeronave levaram a atrasos no treinamento baseado no Reino Unido, com alguns pilotos estudantes sendo enviados para a Itália e os EUA para concluir seus cursos. O Hawk T2 está oficialmente programado para permanecer em serviço até 2040, mas Sir Rich expressou o desejo de removê-lo do serviço ativo muito antes.

Uma aeronave de substituição, como o Leonardo M346, aumentaria a capacidade de treinamento e eliminaria a necessidade de pilotos da RAF treinarem no exterior. Também permitiria que o Reino Unido hospedasse pilotos estrangeiros, incluindo aqueles de países como o Catar. Sir Rich enfatizou que essa mudança seria um passo vital para garantir o futuro do treinamento da RAF.

O Hawk T2 é uma versão avançada do jato de treinamento militar BAE Systems Hawk, amplamente utilizado pela Royal Air Force (RAF) do Reino Unido e outras forças aéreas ao redor do mundo. Ele foi projetado para treinar pilotos no uso de aeronaves de combate modernas, servindo como uma ponte entre o treinamento inicial e o voo de caças de quarta e quinta geração, como o Eurofighter Typhoon e o F-35 Lightning II.

Atualmente o Hawk T2 é utilizado pelo Esquadrão 4(R), na Base da RAF de Valley, em Anglesey, no País de Gales. Ele desempenha um papel crucial no treinamento avançado de pilotos, particularmente na preparação para voar caças modernos de alto desempenho. Além disso, o Hawk é a base da equipe de acrobacias aéreas da RAF, os Red Arrows, embora eles utilizem uma versão anterior, o Hawk T1.

Embora o T2 seja amplamente usado no Reino Unido, versões do Hawk (incluindo o T2 e suas variantes) foram exportadas para mais de 18 países, como Índia, Austrália, Arábia Saudita e Canadá, destacando sua versatilidade e confiabilidade como plataforma de treinamento.

O Hawk T2 compete com outras aeronaves avançadas de treinamento, como o T-50 Golden Eagle da Coreia do Sul e o M-346 Master da Itália. Embora o Hawk não seja o mais novo no mercado, sua confiabilidade comprovada, sistemas atualizados e custos operacionais competitivos o mantêm relevante.

Lançada publicação com 40 imagens em comemoração aos 40 anos do avião Embraer T-27 Tucano


T-27M-Tucano-Revista-do-1o-EIA_Credito-Imagem-Ten-Marcio-inforzatto
T-27M-Tucano-Revista-do-1o-EIA_Credito-Imagem-Ten-Marcio-inforzatto

É com imensa satisfação que o 1º Esquadrão de Instrução Aérea (1º EIA) da Academia da Força Aérea (AFA) compartilha a revista alusiva aos 40 anos de uma das melhores aeronaves de treinamento do mundo: o EMB-312 T-27 Tucano.

Mais um consagrado produto da indústria aeronáutica brasileira, o Tucano chega a uma nova fase de sua vida, totalmente modernizado e apto a continuar oferecendo aos Cadetes Aviadores da AFA a possibilidade de um treinamento robusto e alinhado ao que há de mais moderno na aviação.

Além dos registros históricos, durante todo o ano de 2024, a rotina desta aeronave foi acompanhada de perto no 1º EIA, o que rendeu imagens inéditas que fazem parte desta revista sensacional.

Aproveite a leitura, a através do link a seguir, curta as imagens e compartilhe a revista! ou acesse via QR CODE, abaixo.

T-27M-Tucano-Revista-do-1o-EIA_QR-CODE_Credito-Imagem-Ten-Marcio-inforzatto.
T-27M-Tucano-Revista-do-1o-EIA_QR-CODE_Credito-Imagem-Ten-Marcio-inforzatto.
T-27Tucano Revista do 1o EIA_Crédito Imagem Arquivo FAB

Em 29 de setembro de 1983, a Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu os primeiros oito exemplares do Embraer 312, conhecido como T-27 Tucano. Essas aeronaves, com matrículas de 1303 a 1310, marcaram o início de um novo capítulo na história da aviação militar

Projetado e fabricado no Brasil, o EMB 312 YT-27 (Protótipo), depois passou a ser o EMB 312 T-27 Tucano, trouxe inovação e eficiência ao treinamento de pilotos da FAB, atualizando os veteranos T-37 (Cessna A-37). Essa transição simbolizou o início de uma nova era tecnológica e operacional para a Força Aérea Brasileira.

Desde sua entrega ao 1º Esquadrão de Instrução Aérea (1º EIA), na Academia da Força Aérea (AFA), o T-27 Tucano tem desempenhado um papel fundamental na formação de novos pilotos. Assumindo a instrução avançada dos cadetes, a aeronave se destacou por sua excelente capacidade, alto desempenho e facilidade de voo, características que revolucionaram o três

Além de sua contribuição na formação, o T-27 também brilhou no Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a famosa Esquadrilha da Fumaça. Integrando a equipe acrobática, o Tucano não apenas encantou plateias, mas também foi crucial para a promoção da comunicação no mercado internacional, consolidando sua confiança como um dos maiores sucessos da indústria aeronáutica brasileira.

T-27 Tucano Revista do 1o EIA_Crédito Imagem Ten Márcio inforzatto
T-27 Tucano Revista do 1o EIA_Crédito Imagem Ten Márcio inforzatto

O T-27 Tucano desempenhou um papel decisivo na história da Esquadrilha da Fumaça, sendo responsável por sua recriação após a desmobilização em 1976. Inicialmente, as aeronaves chegaram ao Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) com um esquema de pintura em vermelho e branco. Apenas nos anos 2000, passou a exibir os núcleos da bandeira nacional, com predominância de azul, amarelo e verde, marcando uma nova

Ao longo de quase 30 anos de operação na EDA, o T-27 acumulou importantes conquistas, incluindo dois recordes mundiais registrados no Guinness World Records. Essas fachadas consolidaram a aeronave como um ícone da aviação militar brasileira e como símbolo de excelência e inovação

No Reino Unido, uma versão do Tucano foi produzida sob licença, sendo posteriormente utilizada por países como Kuwait e Quênia. O Egito também optou pela montagem sob licença, aceitando o avião em forma de kits para montagem local, reforçando ainda mais a presença global

Também optaram em equipar suas forças aéreas Argentina, Paraguai, França, Iraque, Paraguai, Peru e Venezuela.

Além de sua atuação na Academia da Força Aérea (AFA) e no Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), o T-27 Tucano desempenhou um papel estratégico em diversas missões operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB). Nestas operações, a aeronave recebeu a designação AT-27, sendo adaptada para missões armadas

Unidades de destaque, como o 1º/3º GAv (Esquadrão Escorpião), o 2º/3º GAv (Esquadrão Grifo) e o 3º/3º GAv (Esquadrão Flecha), localizadas em regiões de fronteira, utilizaram o Tucano em missões de defesa e vigilância do espaço aéreo brasileiro. O T-27 participou ativo em operações armadas até a introdução do A-29 Super Tucano, em 2004, que substituiu seu legado nas operações de combate.

T-27M-Tucano-Revista-do-1o-EIA_Credito-Imagem-Ten-Marcio-inforzatto
T-27M-Tucano-Revista-do-1o-EIA_Credito-Imagem-Ten-Marcio-inforzatto

Atualmente, o T-27 Tucano permanece em operação exclusivamente na Academia da Força Aérea (AFA), desempenhando um papel essencial na formação dos futuros pilotos da Força Aérea Brasileira. Desde 2018, as aeronaves passaram por um processo de modernização, incorporando avanços como aviônica digital, sistema ADS-B e uma suíte de comunicação moderna.

As versões modernizadas receberam a designação T-27M Tucano, e 42 unidades do T-27 serão modernizadas para a versão T-27M

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Embraer entrega 16 jatos comerciais no 3º trimestre e está a 30 aeronaves de meta para 2024

 Fabricante terá de contornar problemas na cadeia de suprimentos para cumprir previsão mínima de entregas. Carteira de pedidos cresceu apenas oito aeronaves no período

Jato E195-E2 de matrícula PS-AEX da Azul
Jato E195-E2 de matrícula PS-AEX da Azu

Embraer conseguiu entregar 16 jatos comerciais no 3º trimestre e atingiu um total de 42 aeronaves entregues aos clientes até aqui em 2024.

O número é ligeiramente maior do que o previsto , que havia apontado ao menos 15 aeronaves. O jato não identificado previamente foi entregue à Porter Airlines, do Canadá, que agora tem 42 E195-E2 em sua frota.

Embora as entregas tenham crescido em relação ao 3º trimestre de 2023, a Embraer está bem distante da meta estabelecida por ela para 2024.

A empresa previa entrega ao menos 72 jatos neste ano, mas almeja atingir 80 entregas, que seria o melhor resultado do pós-pandemia.

Ou seja, será preciso entregar ao menos 30 aviões entre outubro e dezembro, algo que a Embraer conseguiu em 2022, mas não em 2023, quando entregou 25 jatos.

E175 da Republic (Embraer)
E175 da Republic (Embraer)

As dificuldades com a cadeia de suprimentos têm afetado todas as grandes fabricantes de aeronaves e com a Embraer não parece ser diferente.

Entre julho e setembro foram entregues 10 E195-E2 (seis para a Porter, dois para a Azul e dois para a LOT), quatro E175 (três para a Republic e um para a Skywest) e dois E190-E2 (um para a Royal Jordanian e um para a Scoot).

No acumulado do ano, temos 21 entregas do E195-E2, 15 do E175 e seis do E190-E2.

A Virgin Australia encomendou oito E190-E2
A Virgin Australia encomendou oito E190-E2

Carteira de pedidos cai para 374 aeronaves

Há uma tendência clara mostrando a queda nas entregas do E175, jato regional bastante popular nos EUA enquanto os E2 crescem. No entanto, esse ritmo não é equivalente até aqui.

A Embraer registrou apenas um pedido de aeronaves comerciais no 3º trimestre, para a Virgin Australia, que encomendou oito E190-E2 em agosto.

Com isso, a carteira de pedido pendentes caiu de 382 para 374 jatos. São 199 modelos E2 e 175 E1 para serem entregues.

Sucesso de vendas mundial, Super Tucano da Embraer voa em quais países?

 Aeronave de treinamento avançado e ataque, A-29 coleciona vários clientes e acaba de fechar mais dois contratos com Uruguai e Paraguai

A-29 Super Tucano da FAB
A-29 Super Tucano da FAB

Embraer já tinha no EMB-312 Tucano uma aeronave bem aceita no mercado de treinadores militares quando nos anos 90 decidiu desenvolver uma variante mais capaz e avançada.

A ideia agradava também a Força Aérea Brasileira e dali nascia o programa ALX que serviria como substituito dos jatos de treinamento avançado EMB-326 Xavante, uma versão sob licença do Aermacchi 326.

EMB-314 Super Tucano surgiu como uma aeronave maior, equipada com um motor PT6 muito mais potente e capacidade de transportar armamentos além de cumprir missões nunca pensadas para o Tucano.


O primeiro voo ocorreu em 1999 e logo o A-29 Super Tucano entrou em serviço na FAB em 2003. Na Força Aérea, o avião executa missões diversas, seja na preparação de pilotos, seja na vigilância das fronteiras, sobretudo em coibir o transporte de entorpecentes vindos de países vizinhos.

A capacidade do Super Tucano logo chamou a atenção de outros países, vários deles operadores do Tucano. Um dos primeiros clientes foi a Colômbia em 2006, seguida do Chile dois anos depois.

Atualmente há pelo menos 16 operadores no mundo e outros seis países deverão se juntar a eles em breve. Os pedidos mais recentes vieram do Uruguai e do Paraguai, que encomendaram seis aeronaves cada.

Portugal será o primeiro cliente do A-29N, uma variante específica para a OTAN. A Embraer também negocia com várias outras forças aéreas e poderá anunciar novos contratos em breve.

Super Tucano da Força Aérea do Afeganistão (USAF)
Super Tucano da Força Aérea do Afeganistão (USAF)

Veja onde o EMB-314 voa atualmente

Afeganistão



Os Estados Unidos repassaram 26 aeronaves por meio do programa de Vendas Militares ao Exterior (FMS) a partir de 2014, mas com a tomada do poder pelo Talibã ao menos 20 aviões foram destruídos.

Angola



O páis africano encomendou seis A-29 que foram entregues a partir de 2013.

Brasil

A Força Aérea Brasileira recebeu 99 aeronaves, mas ao menos sete foram perdidas em acidentes. Os restantes passarão por um programa de atualização em breve.

Burkina Faso

Desde 2011 a força aérea opera três modelos A-29B.

Embraer Super Tucano
O Super Tucano é operado no Brasil e em outros 15 países (FAB)

Chile

A Força Aérea do Chile recebeu 22 Super Tucanos em três lotes, o primeiro de 12 aeronaves em 2012, o segundo com seis turboélices em 2018 e mais quatro aviões em 2020.

Colômbia





O país sul-americana encomendou 25 A-29 entregues entre 2006 e 2008. Um dos aviões foi perdido supostamente abatido pelas FARC.

República Dominicana

O EMB-314 é a única aeronave de combate da pequena força aérea, com oito turboélices em serviço desde 2009.

A Força Aérea da Colômbia é o segundo maior operador do Super Tucano, depois da FAB (FAC)
A Força Aérea da Colômbia é o segundo maior operador do Super Tucano, depois da FAB (FAC)

Equador

O Equador utiliza seus Super Tucanos em missões de treinamento e combate. Dos 18 recebidos, um teria sido perdido.

Indonésia

A Força Aérea da Indonésia encomendou 16 A-29 em 2011, mas perdeu três deles em acidentes.

Líbano

Outra pequena força aérea que voa com seis A-29 recebidos em 2018.

A-29 Super Tucano da Indonesia
A-29 Super Tucano da Indonesia (IDAF)

Mali



O país africano encomendou seis Super Tucano, porém recebeu quatro deles após os recursos financeiros não terem sido obtidos. Um dos turboélices foi perdido em abril de 2020.

Mauritânia




Operadora do EMB-312 Tucano, a Mauritânia encomendou e recebeu quatro A-29 a partir de 2012.

Nigéria



A Nigéria recebeu seis A-29 em 2021 por meio do programa de Vendas Militares do Exterior, dos EUA. As aeronaves foram montadas pela parceira da Embraer, a Sierra Nevada.

Embraer A-29 Super Tucano - Força Aérea de Filipinas
Embraer A-29 Super Tucano – Força Aérea de Filipinas (Embraer)

Filipinas




Uma das últimas entregas de Super Tucanos novos foi feita para as Filipinas, que receberam seis aeronaves de uma vez em outubro de 2020.

Turcomenistão




A Força Aérea do Turcomenistão tomou entrega de cinco A-29 Super Tucano entre 2020 e 2021.

Estados Unidos

A Força Aérea dos EUA tem pelo menos três A-29 que foram avaliados para missões de contraterrorismo, mas seriam desativadas.

Super Tucanos da Força Aérea dos EUA
Super Tucanos da Força Aérea dos EUA (SNC)

Próximos e potenciais clientes

Gana




Chegou a fechar contrato com a Embraer para cinco aeronaves em 2015, mas não recebeu nenhuma delas. Em 2024, a Sierra Nevada demonstrou o A-29 no país

Honduras




A Força Aérea de Honduras encomendou dois aviões em 2014, mas até o momento eles não foram entregues.

Paraguai

Após negociações, o Paraguai anunciou a encomenda de seis A-29 que complementarão seus AT-27 em patrulhamento de fronteiras e treinamento.

Projeção do A-29 Super Tucano com as cores do Paraguai (Embraer)
Projeção do A-29 Super Tucano com as cores do Paraguai (Embraer)

Portugal




O país já oficializou o plano de encomendar o A-29N, versão para OTAN, mas um contrato e número de aviões não é conhecido.

Uruguai

É o mais recente cliente do Super Tucano, com seis aviões encomendados em 2024.

Ilustração do A-29 com as cores da Força Aérea do Uruguai (Embraer)
Ilustração do A-29 com as cores da Força Aérea do Uruguai (Embraer)