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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

GUERRA DA CORÉIA: A busca pelo poder aéreo



Durante os últimos dias da Segunda Guerra Mundial, ambos os lados colocaram caças a jato, mas eram aviões experimentais. Os caças movidos a hélice ainda dominavam os céus. O primeiro embate entre jatos só iria ocorrer cinco anos depois nos céus da Coréia.

Jatos versus hélices

Em junho de 1950 estourou a guerra da Coréia. A nação já estava dividida entre a Coréia do Norte comunista e a Coréia do Sul capitalista. Os militares do Norte avançaram através da fronteira, na esperança de reunir a península sob seu domínio.

Diplomaticamente, a situação rapidamente se intensificou. As forças das Nações Unidas, principalmente formadas por tropas e equipamentos dos EUA, foram enviadas para apoiar o sul. As tropas chinesas cruzaram a fronteira para lutar por seus aliados norte-coreanos.

F-51 Mustang

Em primeiro lugar, os caças a hélice, como o Lavochkin La-7 e o F-51 Mustang, foram para o ar em ambos os lados. A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) levou o F-80 para o campo de batalha. Era um jato de asa reta que havia sido desenvolvido tarde demais para ser usado na Segunda Guerra Mundial. Cinco anos depois, estava virtualmente obsoleto para os padrões americanos, mas era poderoso o suficiente para dominar as aeronaves mais antigas.

Em julho de 1950, os jatos da Marinha dos EUA entraram em ação pela primeira vez, com os F9F-3 Panthers numa missão de escolta. Nos primeiros seis meses da guerra, a ONU tinha a vantagem nos céus. Até o final de outubro, eles governaram os céus sobre a Coréia.

Chega o MiG-15

No dia 1º de novembro de 1950, seis jatos de asas enflechadas atacaram um grupo de F-51 Mustangs da USAF. A aeronave foi posteriormente identificada como o MiG-15 de fabricação russa.

O Mikoyan-Gurevich MiG-15 era um caça formidável que utilizou a tecnologia de vários países diferentes. Suas asas foram baseadas em pesquisas capturadas dos alemães no final da Segunda Guerra Mundial. Seu motor RD-45 era uma cópia ilegal do turbojato Rolls-Royce Nene da Grã-Bretanha. Os soviéticos basearam seus aviões em bases na China, para evitar ataques da ONU às bases aéreas norte-coreanas.

Na época, Stalin fazia questão de não se envolver na guerra. A história oficial era que os conselheiros soviéticos estavam ajudando os comunistas, mas nenhum soldado estava na área. Conforme a guerra avançava, ficou claro que alguns aviões foram pilotados por pilotos russos, pois ele falavam na língua nativa pelo rádio. A Coreia do Sul e seus aliados escolheram não desafiar. O risco de trazer a Rússia completamente para a guerra era alto demais.

O primeiro dogfight entre jatos

O primeiro jato contra jato ocorreu no dia 8 de novembro de 1950.

Quatro MiGs voavam através do rio Yalu para o espaço aéreo sul-coreano. Lá, eles foram desafiados por um grupo de caças F-80C da USAF. O tenente Russel J. Brown obteve a primeira vitória ar-ar da Era do jato quando abateu um dos MiGs.

Para não ficar para trás, a Marinha dos EUA teve seu primeiro encontro de jato versus jato no dia seguinte. O tenente-comandante WT Amen abateu outro MiG-15.

A camera automática registra o momento em que os projéteis atingem um MiG-15.

Apesar de suas vitórias de alto status, as forças da ONU foram desafiadas pela presença dos jatos russos. O MiG era uma aeronave poderosa que poderia sobrepujar quase qualquer coisa que as potências ocidentais tivessem. Os bombardeiros B-29 da USAF, anteriormente capazes de voar impunemente, eram vulneráveis a ataques do MiG-15. Os MiGs também defenderam as bases norte-coreanas quando foram atacados.

A superioridade aérea da ONU estava ameaçada. Algo tinha que ser feito.

Em resposta aos eventos de 8 de novembro, a USAF ordenou que o 4th Fighter Group viajasse dos EUA para a Coréia. A unidade foi equipada com o North American F-86A Sabre, o caça mais avançado do arsenal americano. Logo foi seguido pelo esquadrão 27th Fighter-Escort Wing, voando caças Republic F-84 Thunderjet.

F-84 Thunderjet

Individualmente, os MiGs tiveram um desempenho um pouco melhor do que o modelo específico de F-86. O Sabre tinha uma plataforma de arma estável, mas o MiG tinha armas mais pesadas.

Apesar da disparidade, os americanos costumavam ter melhor desempenho nos combates. Os comunistas voavam em formações de 20 ou mais aeronaves, enquanto as forças ocidentais usaram a estratégia dos quatro dedos.

A batalha pelos céus

Durante os três anos da Guerra da Coréia, as forças da ONU colocaram diferentes jatos em ação.

O Republic F-84 Thunderjet serviu como um caça-bombardeiro, mas seus pilotos derrubaram vários MiGs.

A Real Força Aérea Australiana (Royal Australian Air Force – RAAF) entrou na guerra com o F-51 Mustang movido a hélice de fabricação americana. Encontrando-se desafiados pelos MiGs, eles mudaram para o Gloster Meteor F.8; um caça a jato britânico descendente do único jato Aliado que viu a ação na Segunda Guerra Mundial. No entanto, o F.8 não foi páreo para o MiG-15.

Mais do que apenas jatos

Apesar da prevalência de caças a jato, aeronaves impulsionadas por hélices ainda desempenhavam um papel importante. O avião britânico de maior sucesso foi o Hawker Sea Fury, da Marinha Real Britânica. De todos os aviões não americanos, foi o que mais destruiu aviões comunistas, apesar de ser movido a hélice. Vários MiGs tombaram para o Sea Fury.

Ao longo do conflito, a USAF destruiu 757 aeronaves e perdeu 103. Boas táticas provaram ser tão importantes quanto a tecnologia avançada, dando aos EUA uma vantagem.

Não foi a única lição aprendida da guerra. A idade dos jatos de asas retas tinha desaparecido. O F-80, o F-84 e o Meteor estavam prestes a serem consignados à história, enquanto os aviões com asas enflechadas vieram à tona.

Os americanos provaram o poder da USAF e os russos provaram o poder do MiG. A Era do jato havia chegado

Os aviões mais produzidos durante a Segunda Guerra Mundial

 Hoje vamos falar sobre os aviões mais produzidos durante o maior conflito da humanidade. Então apertem os cintos e vamos nessa!

-Junkers Ju-88

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Teve aproximadamente quinze mil unidades produzidas. Era um bimotor bombardeiro de origem alemã. Teve seu primeiro vôo em 1936, quase três anos antes do início da guerra. Além do bombardeiro, também é uma aeronave de reconhecimento, como caça pesada e como torpedeiro, sendo o primeiro avião a operar diversas atividades.

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Mustang P-51 norte-americano

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Foi a caça mais usada pelos EUA na Segunda Guerra Mundial, além de usar também na Guerra da Coreia. Tinha um motor a blindagem e era capaz de voar em altas altitudes com uma boa performance e tinha longo alcance. Com sua entrada na guerra, os bombardeiros americanos conseguem penetrar no interior da Alemanha, desestabilizando-a.

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República P-47 Thunderbold

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Foi uma caça de origem americana de apenas um motor que era conhecido como "indestrutível", apesar de não ter a mesma qualidade dos demais. Essa aeronave era motorizada com um motor de combustão interna, sendo o maior e o mais caro modelo já produzido com essa característica. A sua produção ultrapassou cerca de 16.200 unidades.

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Douglas C-47 Dakota

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Era a versão militar do avião civil Douglas DC-3, tinha uma porta traseira mais larga e um piso reforçado. Não se sabe o número exato, mas estima-se que tenham produzido cerca de 17.000 unidades. Era usado geralmente para o transporte de tropas ou paraquedistas, mas também era usado para transporte de cargas. O nome "Dakota" veio de um apelido da RAF (Força Aérea do Reino Unido), que tinha unidades desse avião.

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Libertador B-24 Consolidado

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Foi um bombardeiro dos EUA e foi um dos maiores aviões durante a guerra. Possuía mais alcance que o B-17 e era mais moderno, e foi o avião americano mais produzido durante a guerra, tendo mais de 18.400 unidades. Foi usado pela maioria dos Aliados durante a guerra.

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Spitfire Supermarino

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Era um avião monomotor de caça, desenvolvido na Inglaterra entre 1938 e 1948. Foi o único avião dos Aliados que operou durante toda a guerra, e até hoje é cultivado pelos ingleses. Foi tão utilizado que foi o primeiro avião a superar a marca de vinte mil unidades produzidas.

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Focke-Wulf Fw 190

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Foi uma aeronave alemã com diversas funções: atuava como caça diurna, caça-bombardeiro, ataque ao solo e escolta. Era conhecida como "espinha dorsal da aviação de caça alemã". Ofereceu uma grande resistência aos Aliados durante o final da guerra. Teve um total de 29.000 unidades produzidas.

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Messerschmitt BF-109

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Foi uma caça multiuso da Alemanha e era uma das caças mais letais da guerra, sendo responsável pela maior parte das vitórias da Luftwaffe. O seu único motor era um V12. Além de atuar até os últimos dias da Segunda Guerra Mundial, também atuosa na Guerra Civil Espanhola. Teve quase 34.000 unidades produzidas.

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Yakovlev Yak-3

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Esta caça de origem soviética era uma das principais caças leves na guerra. Tinha uma manutenção fácil e um desempenho excelente devido à sua alta razão de potência por peso. Foi um dos responsáveis ​​por conter o avanço alemão em território soviético.

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Ilyushin IL-2

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Essa é a queridinha do Ilush. Foi uma música produzida em grande escala pela URSS, sendo o avião militar mais produzido de toda a história, com mais de 36 mil unidades produzidas em apenas quatro anos (1941-1945). Era uma aeronave de ataque ao solo, sendo considerada o melhor avião desse ramo de toda a guerra. É o segundo avião mais produzido de toda a história, ficando atrás apenas do Cessna 172, que foi lançado em 1955.

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P38 Lightning, Um dos Melhores Aviões da Segunda Guerra Mundial

 

Lockheed_P-38_Lightning_USAFm dos melhores e também mais inconfundíveis aviões da Segunda Guerra Mundial foi, sem duvida alguma, o P-38 Lightning, graças ao seu desenho totalmente atípico, se comparado aos caças de sua época. Sua mortal silhueta de duas caldas era logo distinguida, e sua reputação como um dos mais letais caças estadunidenses logo se alastrava entre os alemães que o apelidaram de “Der Gabelschwanz Teuful” (O Garfo do Diabo).

Seu projeto foi aprovado no inicio de 1937, e os engenheiros logo começaram a trabalhar com os novos conceitos da aeronave, sendo o protótipo encomendado em junho do mesmo ano. Seu primeiro voo foi realizado em 20 de janeiro de 1939, sendo os primeiros 30 a entrarem em serviço em 16 de setembro de 1940.

Sua construção se deve as necessidades de um interceptador de longo alcance, que pudesse manter-se em velocidade máxima por 1 hora, ou seja, acima de 360 milhas por hora a uma altitude de 20000 pés. Nessa época, nenhum outro caça poderia bater esse desempenho e, no verão de 1941, os P-38 começavam a sair da fábrica em progressivas quantidades, sendo também enviadas inicialmente três unidades para a RAF, como parte de um pedido de 667 unidades. Porém, a desempenho dos primeiros três P-38 enviados, não preencheu as exigências da RAF que necessitava de mais potência, e o resultado foi o cancelamento das demais unidades. A solução encontrada pelos projetistas foi a instalação de super compressores nos motores Allison V1710, o que resultou em um super-caça, que seria uma desagradável surpresa para as forças do Eixo, na Europa, Pacífico e África do Norte.

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Na Europa, como parte da 88ª Força Aérea Americana baseada na Inglaterra, o P-38 foi, durante um tempo, o principal caça de escolta dos pesados bombardeiros nas campanhas de Bombardeio Tático e Estratégico sendo posteriormente substituído pelos P-51 com maior autonomia de voo.

No Pacífico, foi o avião americano com maior número de vitórias, sendo que dois dos maiores Ases Americanos pilotavam os P-38 – Major Richard Bong com 40 vitorias e Major Thomas B. McGuire com 38 vitórias.

Os P-38 foram usados como varias versões, tais como reconhecimento fotográfico, caça de escolta, caça noturno e, também, uma versão transformada em bombardeiro com o nariz todo de vidro que era chamado de P-38 Droop Snoot e tinha uma mira Norden instalada em seu nariz em vez do armamento convencional.

P38-joltin

usa

Fabricante: Lockheed

Missão: Caça de interceptador/Escolta de bombardeiros e suporte aéreo

Tripulação: 1 tripulante

Comprimento: 11,53 m

Envergadura: 15,86 m

Altura: 3,90 m

Peso total: 6.350 kg

Peso bruto máximo: 9.798 kg

Motores: Allison V-1710-111/113

Velocidade Máxima: 627 km/h a 4.572 m

Altitude Máxima: 12.192 m

Alcance: 1.448 km a 9.144 m

Armamentos:

test
  • 1 canhão 20 mm. AN-M2C
  • 4 Metralhadoras Browing .50
  • 1800 Kg de Bombas
  • 5 Foguetes

VEJA IMAGENS DO P-38 LIGHTNING

ASSISTA O VÔO do P-38

Os principais aviões da Segunda Guerra Mundial

 

Conheça os principais aviões da Segunda Guerra Mundial



Durante a Segunda Guerra Mundial, a aviação presenciou um grande salto tecnológico. Dessa forma, ótimos aviões foram construídos para adentrar no território inimigo e destruir bases aéreas, fábricas e todas as estruturas vitais que encontrassem pelo caminho.

Com uma estimativa de mais de 60 milhões de pessoas mortas no conflito, os aviões da Segunda Guerra Mundial são responsáveis por uma boa parte desse número de mortes.

B-29 Superfortress

B-29 Superfortress - Enola Gay

O Famoso B-29 Superfortress – Enola Gay.

Tipo de avião: bombardeiro diurno de alta altitude
Usado por: Aliados
Atuação: Esse talvez foi um dos aviões da segunda guerra mundial mais conhecido. O Boeing B-29 Superfortress foi o avião responsável por levar as bombas atômicas até Hiroshima e Nagasaki. Considerado o maior sucesso da indústria aeronáutica militar americana, o B-29 apresentou avanços como a presença de metralhadoras controladas remotamente.

Focke-Wulf Fw 190

Focke-Wulf Fw 190

Focke-Wulf Fw 190

Tipo de avião: Caça multi-missão
Usado por: Eixo (Alemanha)
Atuação: Um dos principais aviões da Luftwaffe, o Fw 190 lutou em todos os teatros nos quais a Luftwaffe esteve presente. sendo um dos primeiros aviões a usar o cockpit tipo bolha que permitia visão em todas as direções.

Mitsubishi A6M Zero

Um Mitsubishi A6M Zero

O Letal caça japonês-
Mitsubishi A6M Zero

Tipo de avião: Caça monomotor
Usado por: Eixo (Japão)
Atuação: Foi um dos aviões presentes no ataque a Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, marcando a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial. Além de ser um caça de longa distância com manobrabilidade, velocidade e alcance que superou os combatentes aliados no início da guerra, o Zero foi utilizado pelos Kamikazes nos ataques suicidas.

Nakajima B5N

Nakajima B5N

Nakajima B5N

Tipo de avião: Bombardeiro Torpedeiro
Usado por: Eixo (Japão)
Atuação: Tendo participação no ataque mortal em Pearl Harbor, o B5N também foi uma parte importante de quase todas as vitórias japonesas. Com um armamento consistindo de uma única metralhadora de 7.7mm tipo 92 ou um único torpedo de 1.800 lb, o B5N obteve uma taxa de sucesso de 90% contra os alvos inimigos.

Vought F4U Corsair

Vought F4U Corsair

Vought F4U Corsair

Tipo de avião: Avião de Caça
Usado por: Aliados
Atuação: O Corsair é considerado o caça mais bem sucedido da Segunda Guerra Mundial. Seu armamento incluiu seis metralhadoras M50 .50 e duas bombas de 1000 lb ou 10 foguetes de 127mm. Devido à grande velocidade que alcançava e a excelente visão do exterior, se equiparava ao “Zero” japonês.