As forças aéreas da América do Sul já foram conhecidas por contar com vários modelos de aviões considerados obsoletos frente às principais potências militares do mundo.
Mas embora esse atraso tenha diminuído nos últimos anos, com a incorporação de aviões como os F-16C (Chile) e Saab Gripen E (Brasil), ainda existem voando na defesa dos céus da América do Sul vários modelos de aeronaves que entraram em serviço militar há mais de 50 anos.
Confira os aviões de combate mais antigos da América do Sul. Os dados são do anuário World Air Forces 2022.
Douglas A-4 Skyhawk
Marinha recebe novo A-4 Skyhawk modernizado
Criado como um jato de ataque baseado em porta-aviões, entrou em serviço nos Estados Unidos em 1956. O Brasil e a Argentina são os dois últimos operadores militares do modelo no mundo.
A Argentina começou a utilizar os seus primeiros A-4 nos anos 1960, mas em 1997 incorporou o A-4AR, uma versão modernizada do avião criada especialmente para o país. Atualmente conta com 23 exemplares monopostos do modelo.
Já o Brasil comprou os seus A-4 usados do Kuwait em 1997. Três monopostos foram modernizados recentemente pela Embraer.
Canadair CF-5A
Canadair CF-5A
O Canadair CF-5A é a versão produzida sob licença no Canadá do americano Northrop F-5A, que entrou sem serviço em 1962. A Venezuela adquiriu os seus exemplares do caça supersônico no início dos anos 1970, dos estoques da Real Força Aérea Canadense.
Seis exemplares seguem em operação no país da América do Sul. Diferente dos mais moderno F-5E, não conta com radar e traz um armamento de dois canhões de 20 mm, bombas não guiadas e mísseis de curto alcance Sidewinder.
Cessna A-37 Dragonfly
Cessna A-37 Dragonfly
O Cessna A-37 Dragonfly é um jato subsônico de ataque de baixo custo criado a partir do treinador T-37. Em serviço desde 1967 e com um histórico de combate na Guerra do Vietnã, está equipado com uma metralhadora de 7.62 mm e possibilidade de usar bombas não guiadas e foguetes.
Ainda conta com exemplares operando na Colômbia (14 unidades), Peru (20 unidades) e Uruguai (7 unidades).
Northrop F-5E
Northrop F-5
Projeto bastante atualizado com base no F-5A, o supersônico F-5E entrou em serviço em 1973 e segue em uso em várias forças aéreas do mundo.
Na América do Sul, é atualmente o principal caça da defesa aérea do Brasil e conta com 42 unidades em operação. Já no Chile, são 10 exemplares do jato. Ambos os países submeteram os seus aviões a extensos processos de atualização.
IAI Kfir
Kfir C12
Baseado no projeto do francês Dassault Mirage III, a Israel Aircraft Industries produziu o supersônico Kfir, jato que entrou em serviço no país do Oriente Médio em 1976.
A Colômbia comprou os seus primeiros Kfir usados no final dos anos 1980, diretamente de Israel. Desde então, os aviões passaram por um processo de modernização. A Força Aérea da Colômbia conta com 17 aeronaves em serviço
A companhia aérea americana Alaska Airlines tem expandido sua frota com aeronaves coloridas, em alusão às suas parcerias e patrocínios. Nesta semana, a empresa celebrou a chegada de dois novos jatos brasileiros Embraer.
Divulgação – Alaska Airlines
A empresa fez a estreia de duas aeronaves recém-tematizadas, do modelo Embraer E175-E1, que destacam a Washington State University (WSU) e a University of Washington (UW).
Justo a tempo para o semestre de outono, com a temporada de futebol americano a todo o vapor, o E175 “Go Cougs” tomará os céus em voos comerciais pela 1ª vez no sábado, 23 de setembro, partindo de Seattle com destino a Pullman, antecipando o confronto da WSU contra os Oregon State Beavers.
Em 3 de outubro, será a vez da aeronave especial “Go Dawgs”, tematizada em homenagem à UW, ser apresentada aos fãs que partem de Seattle com destino a Portland.
Esta é a terceira pintura especial que a Alaska faz dedicadas às universidades. As aeronaves, com as matrículas americanas N661QX (Go Cougs) e N662QX (Go Dawgs), serão operadas pela Horizon Air, a companhia aérea regional irmã e filial da Alaska Airlines.
Essas aeronaves tematizadas com as cores das universidades são uma das muitas maneiras pelas quais os passageiros podem celebrar seu espírito universitário durante todo o ano.
Divulgação – Alaska Airlines
A Alaska destacou seu compromisso com a educação, acreditando em fortalecer e apoiar as comunidades que os seus funcionários, vizinhos e passageiros chamam de lar. Segundo a companhia, “cuidar das comunidades que atendemos vai muito além de tornar as viagens aéreas acessíveis. Trata-se de estabelecer conexões, promover oportunidades de emprego, fazer trabalho voluntário, doar milhas para organizações sem fins lucrativos e inspirar a próxima geração da aviação”.
As duas universidades já estamparam o exterior das aeronaves Bombardier Dash 8 Q400, mas a empresa fez a transição para uma frota totalmente composta por modernas aeronaves Embraer E175 a jato. A Horizon possui 41 jatos e, até o final de 2026, está programada para ter 50 deles.
“Quando todas as 17 aeronaves anunciadas forem entregues, o Grupo Alaska Air terá 79 jatos E175 em sua frota regional operada pela Horizon e SkyWest”, disse a Embraer em comunicado.
Os jatos E175 oferecem uma série de benefícios para os passageiros da Alaska:
A aeronave a jato possui três classes de serviço, assim como os Boeing 737 da companhia;
Nossos membros elite podem desfrutar de upgrades para a Primeira Classe e a Classe Premium;
Todos os assentos são janela ou corredor, não há assentos do meio;
Ela proporciona um voo mais silencioso do que o turboélice Q400;
Há entretenimento a bordo e conectividade Wi-Fi;
Existem compartimentos de bagagem maiores para guardar bagagens de mão;
Inovadores e diferentes, os aviões X são uma classe de aeronaves experimentais arquitetado para testar e demonstrar novas inovações em voo. Nesse contexto, algumas dessas aeronaves foram criadas para a NASA, outras para a DARPA ou para os militares dos Estados Unidos. Assim, confira essa lista com os 12 designs de X-Plane mais estranhos já construídos.
O primeiro X-plane, X-1, foi a primeira nave a voar mais rápido que a velocidade do som, foi pilotado por Chuck Yeager ainda na década de 1940. Ao longo dos anos, essas aeronaves ultrapassaram os limites do que os humanos podem fazer no ar. A seguir, confira alguns dos tipos mais diferentões que vão além da nossa compreensão do que é um avião.
12 dos mais estranhos designs de X-Plane
Além de diferentes e durões, os aviões X-Plane testam novas estratégias de voos, evidenciando a capacidade do homem em “inventar coisas”. Desse modo, os modelos que se seguem são, particularmente, distintos de tudo que já foi feito. Veja, portanto, a lista com os 12 dos mais estranhos designs de X-Plane.
1. Douglas X-3 Stiletto
Um pontiagudo X-3 em um lago perto da Base Aérea de Edwards, na Califórnia, em 1954. Imagem: NACA/NASA
O Stiletto foi a primeira investida da agência aeroespacial dos Estados Unidos (então NACA) em aeronaves projetadas para voos supersônicos sustentados. A aeronave foi projetada para ser extremamente aerodinâmica, com um nariz longo e afilado e uma fuselagem estreita. A NACA esperava que o X-3 fosse capaz de atingir velocidades absurdas; ou seja, o dobro da velocidade do som, mas o objetivo não foi alcançado.
2. McDonnell Douglas X-36
Imagem: NASA Photo / Carla Thomas
O X-36 era uma nave sem tripulação, construída para mostrar uma espécie de caça a jato sem cauda que seria especialmente manobrável no ar. Esse X-Plane esquisito pesava tanto quanto um urso polar — 1.245 libras. Apenas dois exemplares foram construídos e apenas um voou, segundo informações do Museu Nacional da Força Aérea dos Estados Unidos.
3. MUTT
Imagem: NASA Photo / Jim Ross
O X-56A, Multi-Utility Technology Testbed ou MUTT, era uma aeronave sem tripulação usada para testar a flexibilidade das asas e a supressão da vibração, ou o fenômeno das asas do avião vibrando em vôo. Os primeiros testes de voo do sistema aconteceram em 2013 e 2014.
A NASA e a Boeing anunciaram em janeiro de 2023 seus planos para desenvolver aeronaves de teste para o projeto Transonic Trussed-Braced Wing, que poderia abrir caminho para aeronaves de passageiros com asas mais longas e finas do que os jatos atuais.
4. X-57 Maxwell
Imagem : NASA Langley/Laboratório de Conceitos Avançados, AMA, Inc
Embora pareça o mais “normal” dessa list, o X-57 Maxwell é totalmente elétrico, com duas baterias de lítio escondidas em sua cabine, esse X-Plane estranho é uma novidade para a NASA e um presságio esperançoso de futuras mudanças de energia durante o voo. O Maxwell também tem 14 hélices, o que provavelmente é pelo menos 10 a mais do que em modelos convencionais.
5. Sino X-5
Imagem : Wikimedia Commons
O Bell X-5 foi a primeira aeronave que poderia mudar a varredura de suas asas durante o voo, mudando de um avião que voa rápido para um avião que voa muito rápido. Esse X-Plane foi projetado em meados da década de 1950 e abriu caminho para futuras aeronaves com projetos de enflechamento das asas, tendo sua tecnologia incorporada em aeronaves futuras.
6. Grumman X-29
Imagem: NASA Photo / Larry Sammons
Voando pela primeira vez em 1984, o X-29 tem asas voltadas para a frente que parecem contrárias. Esse X-Plane estranho também trouxe outras inovações, incluindo um novo sistema de controle de voo digital e asas de fibra de carbono.
7. X-15 norte-americano
Imagem: NASA
Criado na década de 1950 e pilotado na década de 1960, o X-15 foi construído para testar os limites do voo. O X-Plane é basicamente um foguete com cockpit, pois poderia atingir velocidades além de hipersônicas. O avião certamente é o exemplo mais fiel de que um design maluco também pode ser prático.
8. X-24
Imagem: NASA
Um avião sem asas. O X-24 era assim, mas lá estava, voando a alturas vertiginosas sobre a Califórnia. Foi um dos últimos “corpos de elevação” projetados pela NASA para demonstrar como os pilotos poderiam cruzar esses veículos sem asas de volta ao solo a partir do espaço.
9. X-43
Ilustração: NASA
O X-43 foi chamado de Hyper-X porque voou a mais de cinco vezes a velocidade do som. Esse X-Plane esquisito foi a primeira aeronave experimental a demonstrar a propulsão scramjet, na qual o fluxo de ar pelo motor do veículo permanece em velocidades supersônicas. Isso permite que a nave continue se movendo em velocidades extremamente rápidas.
10. X-33
Ilustração: NASA
Projetado no final dos anos 2000, o X-33 é particularmente estranho e com um objetivo bastante conhecida, pois foi feito em forma de cunha para ser um veículo de lançamento reutilizável, com implicações comerciais. Contudo, o programa foi cancelado no início dos anos 2000 por questões técnicas.
11. X-48
Imagem: NASA / Carla Thomas
Feito no final dos anos 2000, o X-48 foi projetado para testar um novo formato de avião que poderia ser mais silencioso e mais ecológico do que os já existentes. Passou por seis anos de teste e tinha o formato de uma arraia manta.
12. Lockheed Martin X-59 QueSST
Imagem: NASA
Esse X-Plane é certamente um dos aviões X mais empolgantes em desenvolvimento. Isso porque o X-59 é basicamente o que o X-3 Stiletto e o avião-foguete X-15 estavam construindo: um avião supersônico que pode voar sem um estrondo sônico. Os testes de solo iriam começar no Texas no início de 2022, e a NASA planeja voar a aeronave sobre as comunidades em 2024 para ver se os estrondos sônicos podem ser ouvidos no solo.
Admirar coisas ou algo específico é uma característica inata dos humanos. Essa admiração pode ser transformada em um hobby ou se tratar de preferências bastante individuais. Nesse contexto, se você é um fã da aviação, precisa conhecer os 5 museus de aviões no Brasil. Neles se encontram verdadeiras relíquias: helicópteros, aviões raros e até mesmo exclusivos.
5 museus de aviões no Brasil
Embora o Brasil tenha uma história bastante rica em termos de aviação – afinal Santos Dumont foi brasileiro – são poucas as instituições que entregam informações relevantes e históricas sobre o contexto.
Pelo contrário, alguns museus foram fechados, como o Museu da Aeronáutica, no Parque Ibirapuera em São Paulo (SP), e o Museu Asas de um Sonho, em São Carlos (SP), que era um dos maiores do mundo.
A boa notícia é que ainda existem museus de aviões no Brasil. Confira 5 instituições abertas ao público para visitar!
1. MuSAL
Imagem: FAB
Fundação: 1976
Endereço: Av. Marechal Fontenele, 2.000, Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro (RJ) Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 17h Entrada: gratuita
O Museu Aeroespacial (MuSAL) é reconhecido como o maior e mais significativo entre os museus de aviões da América Latina. O MuSAL abriga uma impressionante coleção de mais de 15 mil itens museológicos e cerca de 140 aeronaves.
Um dos destaques do museu é a preservação do coração de Alberto Santos Dumont, pioneiro da aviação brasileira, além de uma réplica exata do seu avião, o 14 Bis. O MuSAL desempenha um papel essencial na educação e no cultivo do interesse público pela aviação.
2. MAB
Imagem: Divulgação MAB
Fundação: 2004
Endereço: R. Dra. Tânia Lis Tizzoni Nogueira, São José dos Campos (SP) Horário de funcionamento: de terça a quinta, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h; às sextas, das 8h às 17h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h. Entrada: gratuita
Entre as peças em exposição, destaca-se uma réplica do Sputnik, o primeiro satélite artificial a orbitar a Terra. A coleção abrange ainda réplicas de mísseis, bombas fabricadas no Brasil e objetos de estudo do DCTA, incluindo o primeiro automóvel com motor a etanol projetado no país.
3. Varig Experience
Imagem: Divulgação
Endereço: Avenida dos Estados, 111, Porto Alegre (RS). Horário de funcionamento: Diariamente, das 8h às 23h. Entrada: gratuita
No Boulevard Laçador, um espaço comercial em Porto Alegre (RS), está sediada a exposição permanente “Varig Experience”. Nesse local, encontra-se o Douglas DC-3 com o prefixo PP-ANU, que voou com as cores da extinta companhia aérea Varig nas décadas de 1950 a 1970.
Para enriquecer a experiência dos visitantes, guias vestindo uniformes clássicos de pilotos e comissários de bordo da Varig acompanham os visitantes.
4. Museu de Bebedouro
Imagem: Thiago Vinholes
Fundação: 1964
Endereço: Praça Santos Dumont, Bebedouro (SP) Horário de funcionamento: de quarta-feira a domingo, das 9h às 17h. Entrada: R$ 10
O “Museu de Bebedouro”, oficialmente chamado Museu de Armas, Veículos e Máquinas Eduardo André Matarazzo, é uma atração em Bebedouro, interior de São Paulo, que atrai entusiastas da aviação de todo o Brasil.
O museu abriga uma coleção diversificada, incluindo aeronaves, locomotivas a vapor, equipamentos militares, automóveis e motocicletas antigas.
5. Museu da Aviação Naval
Imagem: Divulgação Museu da Aviação Naval
Fundação: 2000
Endereço: Rua Comandante Ituriel, dentro da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (RJ). Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 09h às 11h30 e das 13h15 às 17h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h. Entrada: gratuita
Concentrando-se na maioria das atividades aéreas da Força Naval, o museu destaca-se pelo seu significativo acervo de helicópteros militares utilizados em embarcações como os antigos porta-aviões NAeL Minas Gerais e NAe São Paulo, documentos históricos, fotografias e equipamentos.