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domingo, 1 de junho de 2025

Hungria recebe oficialmente suas três primeiras aeronaves L-39 Skyfox

 


A AERO Vodochody Aerospace entregou hoje solenemente as três primeiras aeronaves de treinamento avançado Aero L-39 Skyfox à Força Aérea Húngara.

A cerimônia ocorreu na Base Aérea de Kecskemét e contou com a presença de representantes das Forças Armadas Húngaras, do Ministério da Defesa Húngaro e da Aeronáutica.

“O dia de hoje marca um marco significativo na história das Forças Armadas Húngaras, especificamente no desenvolvimento da Força Aérea Húngara. A chegada da primeira aeronave de treinamento L-39 Skyfox não apenas marca um novo patamar em nossas capacidades de aviação de combate, mas também reflete o programa de desenvolvimento militar determinado, dinâmico e proposital que iniciamos e continuamos a implementar consistentemente. Como parte desse desenvolvimento, estabelecemos um centro de simulação de última geração – esta instalação será única na Hungria e em nossa região. O sistema de treinamento mais recente e a aeronave L-39 Skyfox serão integrados ao programa de Treinamento de Voo da OTAN na Europa, fortalecendo também a Aliança do Atlântico Norte”, disse Zsolt Kutnyánszky, Secretário de Estado para o Desenvolvimento das Forças Armadas e Política de Defesa do Ministério da Defesa da Hungria.

O Presidente e Presidente do Conselho da Aero, Viktor Sotona, acrescentou: “Estou muito satisfeito por estar presente neste importante evento, quando as três primeiras aeronaves L-39 Skyfox se tornarão parte da Força Aérea Húngara. A Hungria é um respeitado membro da OTAN e exige muito das capacidades de suas forças armadas e, especialmente, do treinamento de seus pilotos de caça. Portanto, estamos muito satisfeitos que a aeronave L-39 Skyfox tenha sido selecionada como plataforma de treinamento para a nova geração de pilotos de caça húngaros. A entrega de hoje marca a conclusão de um esforço conjunto e, ao mesmo tempo, inaugura um novo capítulo e uma parceria de longo prazo. Aguardamos ansiosamente por uma cooperação mais aprofundada com as Forças de Defesa Húngaras.”

As aeronaves L-39 Skyfox da Aero fazem parte de um sistema de treinamento abrangente que, além das próprias aeronaves, também inclui simuladores, sistemas de apoio em solo e suporte operacional. Até o momento, três pilotos instrutores húngaros e dezesseis técnicos concluíram com sucesso seu treinamento na Aero. Os pilotos realizaram quase 100 voos de treinamento, incluindo voos noturnos e voos de formação.

A Aero permanecerá na base de Kecskemét com sua equipe de engenheiros e especialistas que fornecerão suporte durante a entrada em serviço da aeronave.

A entrega da aeronave faz parte de um contrato assinado em 17 de abril de 2022. O contrato inclui um total de 12 aeronaves L-39 Skyfox, oito em treinamento e quatro em configuração de reconhecimento. O contrato também inclui o fornecimento de equipamentos de solo, simuladores e um programa de treinamento.

sábado, 31 de maio de 2025

Azul amplia frota com nova aeronave Embraer E195-E

 Com 36 unidades do jato brasileiro em operação, companhia aérea segue plano de modernização e sustentabilidade



A Azul Linhas Aéreas recebeu, no aeroporto de Confins (MG), mais uma aeronave Embraer E195-E2, reforçando seu plano de renovação e expansão da frota com aviões mais eficientes e sustentáveis. Batizado de “Quanto Mais Azul, Melhor”, o jato é o quarto entregue à empresa em 2025, elevando para 36 o número de unidades do modelo E2 em operação pela companhia — que é atualmente a maior operadora mundial desse avião de nova geração da fabricante brasileira Embraer.

Registrado sob o prefixo PS-ADG, o novo jato será submetido a trâmites de certificação antes de ser integrado à malha aérea da Azul, que opera mais de 900 voos diários para cerca de 150 destinos no Brasil e no exterior.

A entrega é parte de um pacote de investimentos de mais de R$ 3 bilhões anunciados pela Azul no ano passado, com foco na modernização da frota e no fortalecimento da indústria aeroespacial brasileira. Ao longo de 2025, novas unidades do modelo E195-E2 devem ser incorporadas.

O Embraer 195-E2 tem capacidade para até 136 passageiros e oferece conectividade via wi-fi, telas individuais em todos os assentos e menor consumo de combustível — o que contribui para reduzir em até 25% as emissões de CO₂ por assento, segundo dados da empresa.

“A parceria com a Embraer é vista como fundamental para o crescimento da Azul e do setor aéreo brasileiro”, afirmou Abhi Shah, presidente da Azul”. Segundo ele, a aquisição do E2 representa a confiança dos investidores e a renovação do compromisso da companhia com uma operação eficiente e sustentável.

 Nova unidade com escritório corporativo marca a expansão da presença da Embraer na Índia e a busca por oportunidades nos setores de defesa, aviação comercial, executiva e serviços & suporte

A Embraer anunciou a abertura de uma subsidiária na Índia, com sede em um escritório corporativo em AeroCity, Nova Delhi. A iniciativa reforça a estratégia de longo prazo da companhia para ampliar sua presença no mercado aeroespacial e de defesa indiano.

Com a criação de subsidiária na Índia, a fabricante brasileira, pretende fortalecer suas frentes de atuação em defesa, aviação comercial, executiva, serviços & suporte e no crescente setor de mobilidade aérea urbana.

A companhia informa que está trabalhando na ampliação de sua equipe no país, fortalecendo sua capacidade para buscar as oportunidades em um setor aeroespacial e de defesa em constante evolução. Isso inclui o estabelecimento de equipes em funções corporativas e departamentos especializados com foco em compras, cadeia de suprimentos e engenharia.

“A Índia é um mercado-chave para a Embraer, e essa expansão demonstra nosso compromisso inabalável com o país”, disse Francisco Gomes Neto, presidente e CEO da Embraer. “Estamos entusiasmados em poder aprofundar nossa colaboração com a indústria aeroespacial e de defesa indiana, aproveitando nossa expertise e tecnologia para contribuir com o crescimento da nação e as ambições da iniciativa ‘Make in India’. Vislumbramos oportunidades significativas em defesa, aviação comercial, executiva, serviços & suporte e no emergente setor de mobilidade aérea urbana.”

Aeronaves em operação na Índia

A Embraer possui uma presença relevante no país, com aproximadamente 50 aeronaves e 11 modelos diferentes em operação nos segmentos de aviação comercial, defesa e executiva — todos apoiados por sua rede local de serviços e suporte.

O crescimento da Embraer no país também ressalta o fortalecimento dos laços entre o Brasil e a Índia, com a expansão da Embraer na região refletindo um compromisso compartilhado com uma colaboração mais profunda e crescimento mútuo. O envolvimento da Embraer na Índia, incluindo a participação na próxima Assembleia Geral Anual (AGM) da IATA 2025 em Nova Delhi, destaca o foco estratégico da empresa no mercado indiano e os esforços contínuos para se envolver com os principais stakeholders em todo o ecossistema da aviação.

O anúncio dá continuidade às iniciativas estratégicas recentes da Embraer na Índia, como o Memorando de Entendimento (MoU) assinado em fevereiro de 2024 com a Mahindra Defence Systems. O acordo prevê potencial atuação conjunta no programa de Aeronave de Transporte Médio (MTA) da Força Aérea Indiana, por meio do C-390 Millennium.

Aeronaves

O C-390 é uma aeronave multimissão de última geração projetada e construída para atender às demandas do ambiente operacional do século XXI. A aeronave é a mais avançada de sua classe e voa mais rápido (470 nós), com maior alcance e transporta mais carga (26 toneladas) em comparação a outras aeronaves de carga militar de porte médio. O C-390 opera há alguns anos com capacidade operacional completa e pode executar uma ampla gama de missões, como transporte e lançamento de carga e tropas, evacuação aeromédica, busca e salvamento, missões humanitárias, combate a incêndios e reabastecimento aéreo, como aeronave reabastecedora e como receptora.

Na Aviação Comercial, a família E-Jets de jatos narrowbody regionais traz vantagens significativas para a conectividade aérea da Índia, segundo a Embraer. As aeronaves oferecem novas oportunidades em metrópoles e centros regionais com potencial de expansão, contribuindo para as aspirações da Índia de se tornar um hub global de aviação.

Os E-Jets permitem às companhias aéreas indianas explorar ao máximo a expansão da conectividade regional e otimizam a capacidade de atender à demanda em rotas de baixa densidade.

As aeronaves Embraer que são operadas pela Forças Indianas incluem a Legacy 600 usada para o transporte de funcionários do governo e VIPs pela Força Aérea Indiana (IAF) e pela Força de Segurança de Fronteira (BSF), além da aeronave AEW&C ‘Netra’ baseada na plataforma Embraer ERJ145 operada pela IAF.

Braspress Air Cargo realiza voo inaugural e aposta em entregas expressas para a Amazônia

 Com investimento de R$ 40 milhões, transportadora amplia malha logística e estreia no transporte aéreo de cargas com integração multimodal

Aline Feltrin

Depois de receber o aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no final de abril, a Braspress, tradicional empresa brasileira de transporte de carga fracionada, oficializou nesta terça-feira (27) o início das operações da Braspress Air Cargo (BAC), sua nova companhia aérea cargueira. O voo inaugural partiu de Viracopos, em Campinas (SP), com destino a Manaus (AM), marcando o início da principal rota da nova unidade, criada com o objetivo de encurtar prazos e elevar a eficiência logística no atendimento à região Norte.

A entrada da holding H&P – Empreendimentos & Participações, controladora da Braspress, no setor aéreo de cargas representa um movimento estratégico diante das crescentes exigências por agilidade e confiabilidade. “Estamos oferecendo uma alternativa mais rápida para entregas que, via modal rodo-fluvial, levavam até 15 dias para chegar à Amazônia. Agora, com um pequeno acréscimo tarifário, garantimos prazos de até 48 horas”, afirmou Urubatan Helou, CEO da organização.

Com investimentos que já somam R$ 40 milhões, a BAC inicia suas operações com dois aviões cargueiros Boeing 737-400, cada um com capacidade para 20 toneladas. Um terceiro avião deve ser incorporado até o fim do ano. Um dos modelos atuais será mantido como reserva técnica para garantir a continuidade da malha aérea em caso de imprevistos.

A operação inicial cobre rotas entre São Paulo, Recife e Manaus, com voos diários. O plano é expandir o alcance geográfico conforme o amadurecimento da operação e a evolução da demanda. O novo braço aéreo atuará de forma integrada com a Braspress Transporte Urgentes, que já conta com 110 filiais e uma frota de mais de 3 mil veículos. O modelo rodoaéreo prevê coleta rodoviária, transporte aéreo entre os principais centros e entrega terrestre na última milha.

Agilidade e integração e segurança

“O que nos motivou foi o inconformismo com os prazos de entrega para Manaus. Nossa estrutura já atende 100% do território nacional, mas vimos a necessidade de acelerar os fluxos para regiões mais distantes”, explicou Helou. O foco da nova operação está no transporte de cargas de alto valor agregado e baixo peso, como eletrônicos, medicamentos e peças de reposição.

Além da agilidade, a integração aérea também traz benefícios em termos de segurança, ao reduzir a exposição ao risco de roubo de cargas, recorrente no transporte terrestre. “Podemos realocar cargas de forma estratégica, equilibrando custo, prazo e risco logístico. Isso nos dá liberdade para oferecer a melhor solução para cada cliente”, destacou o executivo.

O lançamento da BAC também resgata um capítulo da trajetória da empresa. “Nos anos 1970, fizemos o caminho inverso, migrando do modal aéreo para o rodoviário. Agora, voltamos ao setor aéreo com um novo olhar, integrando os dois mundos”, afirmou Helou.

A rota Campinas-Manaus é vista como estratégica por conectar o principal polo industrial do país à Zona Franca de Manaus. O novo corredor logístico facilita o transporte de insumos e produtos acabados entre o Norte e o Sudeste.

Maria Fan, diretora comercial do Aeroporto de Viracopos, destacou a importância da iniciativa. “A parceria com a Braspress Air Cargo fortalece o transporte doméstico de cargas e amplia nossa capacidade de atendimento ao mercado interno”, afirmou.

Embraer aposta no KC-390 para patrulh

 


Divulgação – Embraer

A brasileira Embraer vê hoje mais potencial na conversão do cargueiro militar KC-390 para a função de patrulha marítima (MPA) do que na adaptação dos jatos comerciais E2 para esse tipo de missão.

Desde o lançamento dos E-Jets, no início dos anos 2000, muito se discutiu sobre a possibilidade de adaptação dessas aeronaves para uso militar — algo que já ocorreu com o antecessor ERJ-145, que deu origem a versões com radar aéreo. Esse tipo de conversão também é feito por concorrentes da Embraer, como a Boeing com o P-8 Poseidon (baseado no 737) e a Bombardier com o GlobalEye (baseado no Global 6500).

O início dos estudos para uma versão de patrulha marítima do KC-390 foi visto como surpresa por muitos, já que a proposta da Embraer envolve um modelo com arquitetura roll-in & roll-out. Nesse conceito, os sistemas de missão são instalados em contêineres ou pallets modulares, permitindo que o avião seja rapidamente reconfigurado para outras funções, como transporte de carga ou de tropas.

Atualmente, nenhuma aeronave MPA do mercado adota essa arquitetura modular — as adaptações são fixas e permanentes.

A Embraer está em conversas com a Força Aérea Brasileira (FAB) e com a Força Aérea Portuguesa (FAP) para entender as necessidades específicas dessas forças no patrulhamento marítimo. Ambas operam atualmente o P-3 Orion e possuem vastas áreas de mar territorial sob sua responsabilidade.


Concepção gráfica do C-390 MPA – Imagem: Divulgação – Embraer

Em entrevista à Aviation Week, o presidente da Embraer Defesa & Segurança destacou que, assim que o projeto e os requisitos da versão MPA do KC-390 forem definidos, o primeiro voo poderá ocorrer entre 12 e 18 meses.

Quanto à possibilidade de a família E2 ser adaptada para missões de patrulha marítima, ele afirmou: “Existem várias conversas em andamento, mas não há uma demanda clara ou significativa de nenhum país. Estamos fazendo nosso trabalho, mas ainda não há um cliente definido.” A declaração reforça que a Embraer só pretende avançar com essa adaptação se houver interesse concreto de um país comprador.

Vale lembrar que o Paquistão segue com o projeto Sea Sultan, que prevê a conversão de uma aeronave Embraer Lineage 1000E (versão executiva do E190-E1) para a função MPA. A previsão era que o projeto fosse concluído em 2026, mas pouco se tem falado sobre o progresso da modificação. Mesmo diante das tensões com a Índia, ainda não está claro se a iniciativa — realizada sem participação direta da Embraer — realmente avançará.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

US Marine Corps decide estender vida útil do AV-8B Harrier até 2029

 


A BAE Systems, líder global em guerra eletrônica, anunciou que a Marinha dos EUA concedeu à Vertex Aerospace LLC a ordem de tarefa de Manutenção Contratada, Modificação, Tripulação e Serviços Relacionados (CMMARS) de US $ 123 milhões em julho de 2020 para fornecer manutenção de aeronaves e Suporte Logístico do Contratado ( CLS) para a frota AV-8B Harrier do US Marine Corps.

Conforme observado pela empresa, a Vertex Aerospace selecionou a BAE Systems como subcontratada para o novo contrato de suporte logístico, que garantirá maior eficiência das operações de manutenção para a frota Harrier usando técnicas de manutenção preditiva e ferramentas inteligentes de gestão de estoque.

“Juntos, a BAE Systems e a Vertex Aerospace apoiarão o treinamento crucial e as operações de combate conduzidas nos porta-aviões, navios de assalto anfíbios e bases operacionais avançadas da Marinha dos EUA”, afirma o comunicado à imprensa.

Este contrato baseia-se na experiência prévia da BAE Systems na manutenção do sistema de controle do AV-8B Harrier e no fornecimento de suporte técnico e de engenharia. Engenheiros da BAE Systems trabalharão ao lado da Vertex e do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA nas estações em: Cherry Point, Carolina do Norte; Yuma, Arizona; e, Madison, Mississippi. Eles serão apoiados por uma equipe especializada no Reino Unido com extensa experiência em contratos de manutenção e suporte para a Força Aérea Real (RAF) do Reino Unido.

“O Harrier é uma das aeronaves militares mais icônicas já criada, com sua tecnologia de decolagem curta e aterrissagem vertical projetada pelos britânicos. Nossa experiência com a aeronave remonta a 40 anos e este novo contrato com a Vertex Aerospace garante que possamos continuar a aplicar nossa experiência para apoiar o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA em suas operações cruciais ”, disse o vice-presidente sênior – Programas dos EUA, BAE Systems Air, Tom Fillingham .

Além disso, no início de abril de 2019, o tenente-general Steven R. Rudder, subcomandante do Corpo de Fuzileiros Navais também disse que o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA continuará a ser uma frota de quarta / quinta geração até cerca de 2030, com Harriers provavelmente voando até 2029 e F/A-18s até 2030-2031.

O Corpo de Fuzileiros Navais decidiu estendeu a “vida útil” do Harrier devido aos constantes atrasos na entrega do F-35B Lightning II. Até o momento, as aeronaves F-35B foram implantadas em dois navios de assalto anfíbios, o USS Wasp e o USS Essex.



Vitórias dos jatos Sea Harrier na Guerra das Malvinas, em 1982

 

Na Guerra das Malvinas, em 1982, a Aviação Naval Britânica derrotou a Fuerza Aerea Argentina muito mais poderosa numericamente, graças ao jato Sea Harrier FRS.1 de decolagem curta e pouso vertical.

Embora supersônicos, os Mirage/Dagger não foram páreos para o pequeno jato subsônico inglês, que era muito mais manobrável e estava equipado com radar multimodo Blue Fox e mísseis AIM-9L Sidewinder.

Os Mirage IIIEA tiveram pequena participação depois dos ataques dos bombardeiros Vulcan da RAF às ilhas e sua pequena autonomia também impediu que fossem usados no papel de escolta.

Mirage IIIEA, FA Argentina, 1982
IAI Dagger , Força Aérea Argentina, 1984

Os dois esquadrões de Dagger da FAA realizaram 153 surtidas contra alvos navais/terrestres. A falta de capacidade de reabastecimento aéreo afetou severamente seu desempenho sem qualquer chance de manobrar sobre as ilhas.

Os Dagger foram obrigados a voar a rota mais curta e tinham menos de 10 minutos para encontrar seus alvos. A descoberta de seu corredor de aproximação pelos britânicos levou ao abate das aeronaves pelas CAP de Sea Harriers.

De acordo com o livro Falklands, The Air War (BARG 1986), os Sea Harriers e seus abates estão descritos abaixo:

  • 01.05.82 16h10. Mirage IIIEA do Grupo 8 da FAA abatido ao norte de West Falkland. O tenente Perona ejetou com segurança. – Flt Lt Barton RAF do 801 NAS usando Sidewinder – XZ493/001
  • 01.05.82 16h40. Dagger A do Grupo 6 da FAA abatido sobre East Falkland. O tenente Ardiles foi morto. – Flt Lt Penfold RAF do 800 NAS usando Sidewinder – XZ455/(7)12
  • 01.05.82 17h45. Canberra B.62 do Grupo 2 da FAA abatido ao norte das Malvinas. O tenente Ibanez e Gonzalez ejetaram, mas não resgatados. – Tenente Curtiss RN do 801 NAS usando Sidewinder – XZ451/006
  • 21.05.82 12h10. Pucara do Grupo 3 da FAA abatido perto de Darwin. Major Tomba ejetou. – Lt Cdr Ward RN do 801 NAS usando canhão de 30mm – XZ451/006
  • 21.05.82 13h05. A-4C Skyhawk do Grupo 4 da FAA abatido perto de Chartres, West Falkland. O tenente Lopez foi morto. – Lt Cdr Blissett RN do 800 NAS usando Sidewinder – XZ496/(1)27
  • 21.05.82 13h05. A-4C Skyhawk do Grupo 4 da FAA  abatido perto de Chartres, West Falkland. Piloto Manzotti foi morto. – Lt Cdr Thomas RN do 800 NAS usando Sidewinder – XZ492/(1)23
  • 21.05.82 14h35. Dagger A do Grupo 6 da FAA abatido perto de Teal River Inlet, West Falkland. Tenente Luna ejetou. – Lt Cdr Frederiksen RN do 800 NAS usando Sidewinder – XZ455/(1)12
  • 21.05.82 14h50. Dagger A do Grupo 6 da FAA abatido ao norte de Port Howard, West Falkland. Maj Piuma ejetado. – Lt Thomas RN de 801 NAS usando Sidewinder – ZA190/009
  • 21.05.82 14h50. Dagger A do Grupo 6 da FAA abatido ao norte de Port Howard, West Falkland. Capitão Donaldille ejetou. – Lt Thomas RN do 801 NAS usando Sidewinder – ZA190/009
  • 21.05.82 14h50. Dagger A do Grupo 6 da FAA abatido ao norte de Port Howard, West Falkland. Tenente Senn ejetou. – Lt Cdr Ward RN de 801 NAS usando Sidewinder – ZA175/004

  • 21.05.82 15h12. A-4Q Skyhawk do 3 Esc do CANA abatido perto de Swan Island em Falkland Sound. O capitão de corveta Philippi ejetou. Lt Morrell RN do 800 NAS usando Sidewinder – XZ457/(1)14
  • 21.05.82 15h12. A-4Q Skyhawk do 3 Esc do CANA também abatido perto de Swan Island em Falkland Sound. O tenente Marquez foi morto. – Flt Lt Leeming RAF do 800 NAS usando canhão de 30mm – XZ500/(1)30
  • 21.05.82 15h30. A-4Q Skyhawk do 3 Esc do CANA danificado sobre Falkland Sound por fogo de armas pequenas da HMS Ardent e novamente no mesmo incidente acima. Incapaz de pousar em Stanley com problemas no trem de pouso, o tenente Arca ejetou. – Lt Morrell RN do 800 NAS usando canhão de 30mm – XZ500/(1)30
  • 23.05.82 16h00. Dagger A do Grupo 6 da FAA abatido sobre Pebble Island. Tenente Volponi morto. – Lt Hale RN do 800 NAS usando Sidewinder – ZA194/94
  • 24.05.82 11h15. Dagger A do Grupo 6 da FAA abatido ao norte de Pebble Island. Maj Puga ejetou. – Lt Cdr Auld de 800 NAS usando Sidewinder – XZ457/(1)14
  • 24.05.82 11h15. Dagger A do Grupo 6 da FAA abatido ao norte de Pebble Island. Capt Diaz ejetado. – Lt Cdr Auld de 800 NAS usando Sidewinder – XZ457/(1)14
  • 24.05.82 11h15. Dagger A do Grupo 6 da FAA abatido ao norte de Pebble Island. O tenente Castillo foi morto. – Lt D Smith RN do 800 NAS usando Sidewinder – ZA193/93
  • 01.06.82. 10:45 C-130E Hércules da FAA Grupo de Transporte 1 abatido a 50 milhas de North Pebble Island. Todos os sete tripulantes mortos. Lt Cdr Ward RN usando Sidewinder e canhão de 30 mm – XZ451/006
  • 08.06.82 16h45. A-4B Skyhawk do Grupo 5 da FAA abatido sobre Choiseul Sound. O tenente Arraras foi morto. – Flt Lt Morgan RN do 800 NAS usando Sidewinder – ZA177/77
  • 08.06.82 16h45. A-4B Skyhawk do Grupo 5 da FAA abatido sobre Choiseul Sound. O tenente Bolzan foi morto. – Flt Lt Morgan RN do 800 NAS usando Sidewinder – ZA177/77
  • 08.06.82 16h45. A-4B Skyhawk do Grupo 5 da FAA abatido sobre Choiseul Sound. Alferes Vazquez foi morto. – Lt D Smith RN do 800 NAS usando Sidewinder – XZ499/99