Pesquisar este blog

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Jato brasileiro KC-390 faz visita à parceira da Embraer nos Emirados Árabes Unidos


Divulgação – Embraer

O KC-390 Millennium realizou sua primeira visita às instalações da AMMROC, em Al Ain, consolidando um novo avanço na expansão da presença da Embraer no setor de defesa e aeroespacial dos Emirados Árabes Unidos. A ação ocorre após a assinatura de um Memorando de Entendimento durante o Dubai Airshow, voltado para serviços de Manutenção, Reparo e Revisão (MRO).

Durante a passagem pela AMMROC, a aeronave foi apresentada ao CEO do Grupo Abu Dhabi Aviation, Mahmood Alhameli, e ao CEO da AMMROC, Jasem Al Marzouqi, além de lideranças da empresa, colaboradores e representantes da Calidus.

A Embraer afirmou que a parceria reforça seu compromisso em apoiar operadores locais do KC-390 Millennium e contribuir para o desenvolvimento econômico da região de Al Ain, fortalecendo a cooperação bilateral no campo aeroespacial.




Boeing celebra 30 anos do primeiro voo do caça naval F/A-18 Super Hornet

 

Foto: Boeing

O F/A-18E/F Super Hornet, um dos caças mais emblemáticos da aviação naval moderna, completou 30 anos desde o seu primeiro voo. A Boeing celebrou a data destacando a contribuição de milhares de funcionários, parceiros e fornecedores envolvidos na evolução contínua da aeronave.

O caça realizou seu voo inaugural em 1º de dezembro 1995, marcando o início de uma trajetória que o consolidaria como a espinha dorsal das operações aéreas da Marinha Americana. Projetado para substituir versões anteriores do Hornet, o Super Hornet trouxe avanços significativos em alcance, capacidade de carga, aviônicos e eficiência operacional.

Ao longo dessas três décadas, o F/A-18 Super Hornet passou por sucessivas modernizações, mantendo-se relevante em um cenário de rápido avanço tecnológico. A Boeing afirma que o modelo seguirá em operação por muitos anos, sustentado por programas de atualização que incluem melhorias em sensores, conectividade e desempenho.

Hoje o caça é operado pela Marinha Americana, pela Real Força Aérea da Austrália e tem encomendas da Força Aérea do Kuwait. A versão de guerra eletrônica, Growler, também é operada pela Austrália e EUA.

Segundo a Boeing, o compromisso em manter o caça atualizado garante que ele continue oferecendo capacidades consideradas essenciais para a aviação naval nas próximas décadas.

Foto: US Navy

domingo, 30 de novembro de 2025

KLM mostra em detalhes o voo de entrega do último jato Embraer E195-E2, de São José dos Campos até Amsterdã

 

Divulgação – KLM

A KLM mostrou em detalhes, num mini-documentário de 30 minutos, como foi feita a entrega do seu último jato Embraer E195-E2 encomendado para voar pela subsidiária regional Cityhopper.

A aeronave E195-E2 de número 25 na frota da companhia, de matrícula PH-NXZ, possui um adesivo especial que marca o fim das entregas dos 25 pedidos firmes feitos pela companhia holandesa, que ainda possui 10 opções de compras futuras para jatos E2.

O vídeo de bastidores mostra vários detalhes desde a decolagem em São José dos Campos, a parada em Recife, seguida pela escala em Tenerife, nas Ilhas Canárias espanholas, e a chegada em Amsterdã.

O time técnico da KLM Cityhopper explica particularidades como o uso do rádio de alta frequência (HF) em vez do VHF durante a travessia do Atlântico (e que é removido posteriormente) e também o conceito de ETOPS, que permite voar longas distâncias com aeronaves de apenas dois motores.

sábado, 29 de novembro de 2025

Luxair realiza o primeiro voo do Embraer E195-E2 e se prepara para receber o novo jato brasileiro



Luxair deu mais um passo importante na renovação da sua frota. A companhia de Luxemburgo realizou o primeiro voo do seu novo Embraer E195-E2, marcando o início da fase final antes da entrega oficial. A aeronave, fabricada em São José dos Campos, em São Paulo, representa o retorno dos aviões brasileiros à frota da empresa após mais de uma década.

Luxair Embraer


Novo jato, novo visual

O E195-E2, de matrícula LX-LEA, decolou pela primeira vez nesta semana sob o comando dos pilotos da Embraer. Esse voo inicial faz parte dos testes de certificação que antecedem o chamado “voo de aceitação”, última etapa antes da entrega definitiva à Luxair.

Luxair Embraer

Além de introduzir uma nova geração de aeronaves mais eficientes e silenciosas, o E195-E2 será o primeiro avião da companhia a exibir a identidade visual atualizada da Luxair, com mais cores nacionais e maior destaque para o logotipo. A empresa encomendou seis unidades do modelo, com opção de compra para mais três, reforçando sua confiança na fabricante brasileira.


Retorno à parceria com a Embraer

A chegada do E195-E2 marca o reencontro da Luxair com a Embraer. No passado, a companhia já operou o turboélice E120 Brasília, os jatos regionais ERJ-135 e ERJ-145 e o E190-E1, este último em regime de wet-leasing. Agora, com a nova geração de E-Jets, a empresa dá continuidade a uma história que combina eficiência e tradição.

Luxair Embraer

A companhia celebrou em suas redes sociais sua nova aquisição

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Companhia aérea Star Air quer comprar aviões brasileiros

 


Os quatro E175 da Star Air serão fornecidos peloa Nordic Aviation Capital (SA)


A Star Air, atualmente a maior companhia aérea regional da Índia, está avaliando fechar um grande pedido de jatos da Embraer já em 2026.


A afirmação partiu de Shrenik Ghodawat, diretor executivo do Grupo Sanjay Ghodawat, que controla a empresa aérea, em entrevista ao jornal The Times of India.


Hoje a Star Air é uma cliente fiel da Embraer, com 11 jatos da fabricante em operação a partir do sul da Índia.



A companhia iniciou suas operações em janeiro de 2019 e cresceu durante a pandemia, aproveitando o programa de subsídios UDAN do governo indiano.


A Star Air tem uma frota de quatro ERJ-145 (Star Air)



A Star Air quer aumentar sua frota para 50 aeronaves até 2030, apoiando uma rede que atualmente inclui 31 cidades. “Na nossa frota atual, quatro aeronaves são próprias e o restante é alugado,” disse ele.


De acordo com Ghodawat, a companhia opera 56 voos diários, com 65% destes enquadrados no programa UDAN.


A companhia, com sede em Bangalore, possui quatro ERJ-145 com 50 assentos e sete E175. Esses jatos começaram a chegar por meio de leasing em 2023 em uma configuração de duas classes (12+64), mas  em 2025 quatro aeronaves com 88 assentos foram recebidas.


No entanto, Ghodawat não especificou quais aeronaves estão sendo avaliadas na Embraer. Além dos E175 já operados, outras alternativas incluem o E190-E2, para cerca de 110 passageiros, e o E195-E2, com até 146 assentos.



                                                                   E190-E2 (Embraer)

Os modelos E2, no entanto, são mais caros, embora ofereçam um custo operacional mais baixo por assento. A Embraer ainda não garantiu um pedido de companhias aéreas indianas, uma situação da qual a Star Air também poderia se beneficiar.


A Star Air recentemente completou a primeira parte de uma  uma rodada de financiamento. A empresa delineou planos para desenvolver instalações próprias para manutenção, reparo e treinamento de tripulação para apoiar sua trajetória de crescimento.


O governo indiano indicou intenções de expandir o programa UDAN para rotas internacionais próximas. A Star Air planeja operar 20 aeronaves até abril de 2028, o que possibilitaria o lançamento de voos internacionais seguindo essa nova diretriz.




Os 8 aviões de guerra mais poderosos da atualidade

 Conheça mais sobre as máquinas de guerra que devem dominar os céus nos próximos anos.



(Fonte da imagem: F-22 Raptor Team Web Site)
Fonte: img-fc

Boa parte dos caças que atualmente compõem os exércitos estão ultrapassados. A maioria já está em serviço há décadas e, mesmo que ainda seja capaz de enfrentar uma batalha, é fácil perceber que alguns deles simplesmente deveriam ser aposentados.

Mas isso não quer dizer que os exércitos não estejam cientes disso: muitos países já estão colocando novos caças extremamente poderosos em suas linhas de frente, para manter a supremacia aérea pelas próximas décadas. Para que você fique atento a essas novas máquinas de guerra, siga essa lista feita pelo Tecmundo.

1- F-22 Raptor

(Fonte da imagem: F-22 Raptor Team Web Site)
Fonte: img-fc


Considerado por muitos como o caça de combate mais poderoso do exército americano, o F-22 foi criado com o objetivo de ser imbatível tanto no ar quanto na terra. Para isso, ele conta com armamentos pesados, como sua metralhadora M61A2 e dois mísseis AIM-9, além de sua capacidade de atingir velocidades de até Mach 2.2 (2.410 km/h).

Ele também pode ser equipado com ainda mais poder de fogo, de acordo com a situação. Assim, ele ganha até seis mísseis AIM-120 AMRAAMs, para uma disputa ar-ar, ou ainda troca quatro deles por duas bombas de 1000 libras GBU-32 JDAMs para o caso de um bombardeio.

Embora não seja sua especialidade, o Raptor é capaz de fazer missões de reconhecimento graças à sua estrutura feita de materiais que o tornam praticamente invisível aos radares. A presença de vários sensores extremamente avançados também ajuda consideravelmente.

2- F-35 Lightning II

Ampliar

(Fonte da imagem: F-35 Lightning II)
Fonte: img-fc


Se o Raptor é o caça mais poderoso, o F-35 é o mais versátil. Com um design semelhante ao do F-22, muitos consideram o Lightning II como uma versão menor do primeiro colocado dessa lista. Mas embora eles sejam parecidos, seu uso é um pouco diferente.

Isso porque enquanto o Raptor só consegue ser realmente útil em batalha, o F-35 pode ser usado para todas as ocasiões, de batalhas aéreas a missões de espionagem. Ele é menos veloz que seu “irmão maior”, atingindo Mach 1.6 (1.960 km/h), mas é o único caça existente da classe STOVL, ("Short TakeOff and Vertical Landing" ou "decolagem em distâncias curtas e pouso vertical").

3- T-50 PAK FA

Não são apenas os Estados Unidos que contam com caças poderosos, e o T-50 é o exemplo perfeito disso. Ele foi criado pelo exército russo especialmente para ser o rival do F-22, com especificações quase idênticas às do avião americano, mas custando três vezes menos que ele.


Atualmente, apenas dois protótipos do PAK FA foram apresentados ao público, mas mostraram que ele é realmente capaz de se igualar ao Raptor. Mesmo assim, o F-22 ainda deve ficar com a superioridade por mais algum tempo, já que a produção em massa do T-50 só começará a partir de 2014.

4- Su-47

(Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Fonte: img-fc

É difícil não reconhecer um Su-47, mesmo em meio a outros caças. Isso porque suas asas são invertidas, dando a ele uma aparência peculiar. Mas isso não é apenas por uma simples questão estética: com essas asas, ele consegue levantar voo e pousar em pistas menores, além de ter muito mais estabilidade e ser capaz de realizar manobras aéreas impossíveis para muitas aeronaves parecidas.

Assim como o T-50, esta é uma aeronave russa experimental. Seus quatro protótipos se mostraram promissores, mas ainda precisam de mais testes para poderem ser colocados em uso.


5- Eurofighter Typhoon

Não se engane pela aparência um tanto incomum desse avião europeu. Ele é uma verdadeira máquina de destruição, capaz de carregar uma quantidade enorme de mísseis e bombas.

 

O design único de suas asas (em forma quase triangular) permite que este veículo atinja velocidades de até Mach 1.6 (1.960 km/h) ao preço de perder em estabilidade — motivo pelo qual, no Typhoon, o canard (as asas menores ao lado da cabine) tem extrema importância para o controle da nave.


Este avião merece destaque por ter criado uma verdadeira família de caças: ele é atualmente usado por diversos exércitos, e para cada local teve diferentes alterações em sua estrutura. Alguns, por exemplo, contam com um revestimento para ser “invisível” a radares; outros, como no caso do modelo usado pela Arábia Saudita, têm seu canard invertido, para ganhar mais estabilidade nos voos.

Para aqueles que estão se perguntando o porquê da “boca” no Typhoon, a verdade é que aquilo não é nada especial. Ela é apenas a entrada de ar dos motores que, no lugar do design comum, dividido em duas passagens debaixo das asas, foi movida para debaixo da cabine.

6- Su-37

O irmão mais velho do Su-47 pode perder em avanços tecnológicos, mas nem por isso deixa de ter suas qualidades. O Su-37 foi desenvolvido para ser manobrável ao extremo. E pelo visto, esse objetivo foi alcançado com sucesso, como é possível ver no vídeo abaixo.

i

Graças a isso, o Su-37 é um dos quatro únicos caças existentes que conseguiram ter sucesso ao executar a manobra “Frolov chakra”, onde o piloto dá um looping vertical completo de diâmetro extremamente curto.

7- Gripen

Ampliar

(Fonte da imagem: Defense Industry Daily)
Fonte: img-fc

O mais veloz dos caças da lista, o Gripen consegue alcançar Mach 2 (2.450 km/h) com a ajuda de sua turbina desenvolvida pela Volvo, seu tamanho pequeno em comparação a outros aviões da mesma classe e suas asas em forma triangular.

Mesmo assim, ele não perde nada em armamentos, carregando um canhão 27 mm Mauser e mísseis AIM-9 Sidewinder ou AIM-120 AMRAAM, além de bombas guiadas a laser.


8- MiG-35

Ampliar

(Fonte da imagem: Weapon and Technology)
Fonte: img-fc

Mais uma promessa do exército russo, o MiG-35 foi feito a partir de um modelo de demonstração do MiG-29M2. Seu sistema de rastreamento por radar é um de seus maiores destaques, o que, junto de seu sistema de defesa automática, garante que o veículo consiga se proteger sem que o piloto precise se preocupar.

Por se tratar de um dos projetos de caça mais novos (seu primeiro voo de testes foi em 2007), o MiG-35 ainda deve ganhar muitas melhorias. E se apenas seus primeiros protótipos já são promissores, é provável que a versão final mostre características ainda mais impressionantes.


Por mais incríveis e poderosos que esses caças possam parecer, é necessário lembrar que muitos deles já estão em desenvolvimento há anos, se não décadas, e ainda podem demorar bastante para realmente substituírem os caças atuais.