A Azul não vai mais voar com o jato Airbus A350, ao menos não tão cedo. Embora não comente sobre o assunto, a empresa entregou a informação em seu plano de prospecção para abertura de capital nas bolsas de valores de Nova York e de São Paulo (Bovespa). O documento, obtido pelo site Aeroin, define a frota da companhia até 2020, porém sem contar com a presença das cinco unidades do moderno jato europeu, encomendados em 2014.
Por outro lado, o número de aeronaves da Azul vai crescer. Como adianta o documento, a empresa pretende ampliar a frota dos atuais 123 aparelhos para 151, um aumento de 23% em quatro anos. Nesse ritmo, a companhia terá a segunda maior quantidade de aviões comerciais do Brasil, superando a Gol e ficando atrás somente da Latam (a divisão brasileira).
Mais aviões
Segundo o plano da Azul, a frota de jatos Airbus A320neo vai crescer das atuais 5 unidades para 35 até 2020. Já a frota de Embraer E-Jets (E190 e E195) será ligeiramente reduzida, de 74 para 69 aparelhos, o que deve incluir, a partir de 2018, a substituição de jatos mais antigos pela nova geração E2 – a Azul será o cliente-lançador dos E-Jets 2.
A empresa também vai aumentar o número de jatos widebodys Airbus A330, usados em voos de longo curso, de 5 unidades para 7 nos próximos quatro anos. Já a frota de turbo-hélices ATR vai ganhar mais uma aeronave, chegando a 40 unidades em 2020.
Mudança de última hora
A decisão da Azul pelo cancelamento das encomendas pelo A350 foi tomada de última hora, embora, mais uma vez, a empresa não comente sobre o tema. Um modelo parcialmente já pintado com as cores da empresa chegou a ser flagrado na fábrica da Airbus, em Toulouse, na França. Essa mesma aeronave agora deve ser destinada (e repintada) para outro cliente.
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