O ministério de defesa dos Estados Unidos aprovou na última semana a produção em série do novo avião-tanque KC-46A Pegasus. A aeronave, baseada no modelo comercial Boeing 767, terá a missão de substituir os veteranos KC-135 Stratotanker, derivado do Boeing 707, em operação com a Força Aérea dos EUA (USAF) desde os anos 1950.
O protótipo do Pegasus, em desenvolvimento desde 2011, ainda não foi totalmente concluído, mas já foi aprovado para reabastecer os caças F-16, F/A-18 e AV-8 Harrier, além do avião de ataque ao solo A-10 e o cargueiro C-17 Globemaster. Aeronaves como o caça F-15 ou o bombardeiro stealth B-2 ainda não foram testados com o KC-46A.
O novo avião-taque dos EUA também pode ser reabastecido no ar, como provou durante um teste de acoplamento com um KC-10 Extender (jato baseado do McDonnel Douglas DC-10).
Segundo a USAF, um total de 18 aeronaves estão programadas para serem entregues até 2018. Os EUA ainda planejam adquirir 179 unidades do KC-46A nos próximos 10 anos para substituir os mais de 400 jatos KC-135 que ainda voam.
De acordo com a Boeing, o Pegasus pode carregar 96.297 kg de combustível para servir a outras aeronaves, 10% a mais que o KC-135, ou então atuar como cargueiro, com capacidade para 65 toneladas. A aeronave ainda pode ser adaptada para transportar 114 passageiros ou então 58 feridos em macas.
O contrato de desenvolvimento do novo avião-tanque da Boeing é avaliado em US$ 4,9 bilhões, ao passo que cada aeronave custa cerca de US$ 241 milhões. O Japão, por enquanto, é o segundo cliente do Pegasus, com um pedido para três aeronaves, com previsão de entrega para meados de 2020.
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