Frota (10.12.2016) - 121 aeronaves ativas: Boeing 737.800 (Configuração básica: 192 assentos, 93 aeronaves) e Boeing 737.700 (Configuração: 144 assentos, 28 aeronaves). Total de lugares disponíveis e simultâneos: 21.888 (decréscimo de 16,48% em relação a 27.03.2016 quando possuía, disponíveis, 26.112 lugares disponíveis simultâneos.). Aeronaves encomendadas: 60 Boeing 737 MAX 8 (entregas a partir de 2018).
Frota (27.03.2016) - 145 aeronaves ativas: Boeing 737.800 (Configuração básica: 192 assentos, 109 aeronaves) e Boeing 737.700 (Configuração: 144 assentos, 36 aeronaves). Total de lugares disponíveis e simultâneos: 26.112 (acréscimo de 10,34% em relação a 29.08.2014 quando possuía, disponíveis, 23.664 lugares disponíveis simultâneos.). Aeronaves encomendadas: 60 Boeing 737 MAX 8 (entregas a partir de 2018) e 01 Boeing 737-700 (76NW).
Frota (29.08.2014) - 132 aeronaves ativas: Boeing 737.700 (Configuração: 144 assentos, 35); e Boeing 737.800 (Configuração básica: 192 assentos, 97). Total de lugares disponíveis e simultâneos: 23.664 (acréscimo de 14,65% em relação a 22.05.2013 quando possuía, disponíveis, 20.640 lugares disponíveis simultâneos.). Aeronaves encomendadas: 00. Carta de intenção para aquisição de 60 Boeing 737 MAX 8 (entregas a partir de 2018).
Frota (22.05.2013): Boeing 737.700 (Configuração: 144 assentos, 30); e Boeing 737.800 (Configuração básica: 192 assentos, 85). Encomendas para entrega em médio prazo: Carta de intenção para aquisição de 60 Boeing 737 MAX 8 (entregas a partir de 2018). Total de lugares disponíveis simultaneamente: 20.640 (acréscimo de 9,97% em relação a 21.11.2012 quando possuía, disponíveis, 18.768 lugares simultâneos; em relação à 14.04.2012 possuía, disponíveis, 17.952 lugares simultâneos. Para efeito estatístico a empresa possuía, simultaneamente, disponíveis: 16.608 lugares (19.06.2011); 15.441 lugares (15.06.2010); 15.123 lugares (11.10.2009); 9.870 lugares (31.12.2006).
BOEING 737.800, FABRICADO EM 2006, PREFIXO PR-GTB, NAS NOVAS CORES DA GOL, AQUI FOTOGRAFADO NO AEROPORTO DE CUIABÁ, EM 18.02.2016 (FOTO / CRÉDITO: FERNANDO TOSCANO, PORTAL BRASIL)
Passageiros transportados em 2015 (mercado doméstico): 35.000.000
Passageiros transportados em 2014 (mercado doméstico): 35.670.000 Passageiros transportados em 2013 (mercado doméstico): 32.540.000 Passageiros transportados em 2012 (mercado doméstico): 30.697.494 Passageiros transportados em 2011: 35.760.000 |
Passageiros transportados em 2010: 32.915.000
Passageiros transportados em 2009: 27.758.496 Passageiros transportados em 2008: 21.740.893 Passageiros transportados em 2007: 21.696.787 Passageiros transportados em 2006: 16.065.250. |
A Gol Transportes Aéreos iniciou as suas operações em 15 de janeiro de 2002 e é uma empresa que se auto intitula low cost low fare (baixo custo, baixa tarifa), com sede em São Paulo. Pertence ao Grupo Áurea, que é constituído por 38 empresas, e de propriedade do empresário "Nenê" Constantino.
BOEING 737.800, PREFIXO PR-GTI, FABRICADA EM 2006, FOTOGRAFADA NO AEROPORTO DO GALEÃO (TOM JOBIM, RJ), EM 13.02.2009.
ESTA AERONAVE ENTROU EM SERVIÇO NA GOL EM 11.11.2006 E, EM 14.12.2011, FOI PINTADA NAS CORES DA WEBJET. (FOTO: FERNANDO TOSCANO - PORTAL BRASIL).
ESTA AERONAVE ENTROU EM SERVIÇO NA GOL EM 11.11.2006 E, EM 14.12.2011, FOI PINTADA NAS CORES DA WEBJET. (FOTO: FERNANDO TOSCANO - PORTAL BRASIL).
A empresa possui seus moldes na empresa norte-americana Jet Blue, que visa o mercado de quem viaja a negócios, mas deseja qualidade e preço baixo. Tudo isso foi possível por causa das reduções dos custos. Terceirizou tudo, do atendimento em terra à manutenção. Mas os tempos mudaram. A GOL hoje pratica preços de mercado similares às demais companhias aéreas comerciais embora sua administração diga o contrário.
A Gol opera atualmente em 77 cidades (14 no exterior), contra 73 cidades em abril de 2012, 63 em junho de 2011, 60 em dezembro de 2007, 51 em fevereiro de 2007, 39 em meados de 2005, 33 em setembro de 2004 e 14 em outubro de 2001. Em 2005 a GOL iniciou suas rotas internacionais com voos para a Argentina (Buenos Aires) e em novembro de 2012 já atendia a quatorze cidades no exterior, inclusive Estados Unidos.
O serviço de bordo não é sofisticado - em alguns trechos os serviços são, inclusive, vendidos. O básico é água mineral e refrigerantes. Em 2005 a GOL transportou, segundo dados da ANAC, 11.439.468 passageiros, voou 155.461 horas em cerca de 85.919.869 quilômetros à uma velocidade média 553 km/hora, se tornando assim a segunda maior transportadora doméstica, apenas atrás da TAM.
BOEING 737.800 (SÉRIE 8EHW), PREFIXO PR-GGX, RECEBIDO EM 18.02.2010, NO AEROPORTO DE BRASÍLIA, EM 11.04.2010, SE PREPARANDO PARA A DECOLAGEM (FOTO/CRÉDITO: FERNANDO TOSCANO, PORTAL BRASIL).
A venda das passagens se dá através da internet, via telefone, balcões da empresa e em agências de turismo. Foram banidos os papéis (bilhete) - o passageiro necessita ter apenas o código da reserva para fazer o check-in. Além disso a empresa presta um serviço muito interessante que é o sistema "dê seu lance", podendo arrematar passagens bem mais baratas - através do site da companhia. Em 2004 a companhia apresentou um lucro líquido por ação de R$ 2,14 no mercado acionário brasileiro e de US$ 1,46 no norte-americano (ADS). Nesse mesmo ano a taxa média de ocupação das aeronaves foi de 73,3%, 6,7 pontos percentuais superior a 2003. A Gol terminou 2004 com disponibilidade de caixa de R$ 849,09 milhões, contra R$ 142,29 milhões em 2003 - 480% a mais. Já em 2006 o lucro da Gol apresentou crescimento de 61,2% em 2006 sobre 2005. Nos 12 meses de 2006, a Gol teve um lucro de R$ 684 milhões.
O desempenho positivo se deu mesmo com a queda de um Boeing 737-800 (prefixo PR-GTD, série 8EH/W, número de série 34653, fabricado em 22.08.2006, que se chocou com um jato Legacy, fabricado pela Embraer, em Peixoto Azevedo - MT - "aeronave da foto ao lado") e o aumento de custos com o caos nos aeroportos no final de 2006. A Gol teve lucro líquido de R$ 193 milhões no quatro trimestre de 2006, quando a crise no sistema de controle de voos brasileiros atingiu seu ápice. O resultado representa um crescimento de 27,7% sobre o mesmo período de 2005. A receita operacional líquida, entretanto, teve um crescimento de 23,2% no quarto trimestre e atingiu R$ 1,012 bilhão. Já os custos e despesas operacionais avançaram 42,7%, para R$ 951,62 milhões. O resultado operacional da empresa registrou queda de 60,9%, para R$ 60,4 milhões, compensado pelo aumento do resultado financeiro líquido (positivo em R$ 156,2 milhões) e pelo resultado não operacional (R$ 22,953 milhões).
Em 2006 a GOL transportou 16.065.250 passageiros, sendo 14.855.367 em rotas domésticas. Em 227.768 horas de voo foram percorridos 130.079.809 quilômetros a uma velocidade média de 571 km/hora e a empresa obteve um lucro de R$ 684,47 milhões. Em 2007 esse lucro caiu para R$ 286,53 milhões, principalmente em função das despesas com sua nova controlada, a VARIG. Em 2007 foram transportados 20.227.837 passageiros, sendo 17.817.468 em rotas nacionais (+ 19,93%). Em 317.914 horas de voo foram percorridos 175.358.668 quilômetros a uma velocidade média de 552 km/hora. Em consonância com os seus objetivos empresariais, a GOL, mais uma vez, revolucionou a aviação brasileira quando adquiriu a VRG Linhas Aéreas, operadora da marca VARIG, em 28 de março de 2007.
A aquisição foi um dos passos mais importantes na história da GOL: permitiu que a Companhia expandisse sua cobertura no mercado e capacidade operacional, oferecendo serviços diferenciados para destinos estratégicos com elevado volume de passageiros de negócios. Desde o final de 2008 a GOL reestruturou seu plano de frota visando aliar a renovação de suas aeronaves ao crescimento disciplinado de sua oferta, que contribui para redução dos custos de manutenção. Dos 92 pedidos firmes com a Boeing para entrega entre 2009 e 2014, foram redistribuídas as entregas de 20 aeronaves originalmente previstas para 2010 e 2012 para o período entre 2011 à 2014.
Cabe lembrar que a GOL realizou reorganização societária das suas subsidiárias GTA e VRG e, desde outubro/08, opera com as duas marcas reunidas em uma única companhia. Desta forma a Gol vem eliminando rotas sobrepostas e reduzindo o quadro de funcionários administrativos na tentativa de cortar custos para aumentar a rentabilidade da operação. Eliminou também todas as rotas de longo curso, focando as operações nas rotas domésticas e para a América Latina onde apresentava melhor desempenho. Com a eliminação das rotas sobrepostas abriu espaço para a criação de voos para locais ainda não atendidos e que lhe garantiram ganho de market share. Por outro lado, ficou a dúvida se estes destinos apresentariam demanda suficiente para serem rentáveis.
A GOL fechou 2008 com os seguintes números: 19.844.208 passageiros transportados, com taxa de ocupação de suas aeronaves de 66%, 218.795 horas voadas em 139.589.272 km voados, velocidade média de suas aeronaves de 638 km/h, 257.094.349 toneladas quilômetros de carga transportada e 161.004 voos realizados. O Grupo GOL/VARIG é o segundo maior do país e o terceiro da América Latina após a LAN (Chile) e TAM. No final de 2009 a GOL conseguiu a liberação, junto a bancos europeus, pagando a Libor mais 2,75% ao ano, de cerca de US$ 150 milhões em recursos para garantir seus investimentos para 2010.
BOEING 737.700, SÉRIE 7Q8, PREFIXO PR-GIK, JÁ RETIRADO DE OPERAÇÃO, FOTOGRAFADO NO AEROPORTO TOM JOBIM (GALEÃO), EM 13.02.2009.
ESTA AERONAVE, FABRICADA EM 1999, ENTROU EM SERVIÇO NA GOL EM 30.11.2006. (FOTO: FERNANDO TOSCANO, PORTAL BRASIL).
ESTA AERONAVE, FABRICADA EM 1999, ENTROU EM SERVIÇO NA GOL EM 30.11.2006. (FOTO: FERNANDO TOSCANO, PORTAL BRASIL).
Desde 04 de outubro de 2009 a GOL passou a fazer voos regulares para a Venezuela e Aruba utilizando os novos Boeing 737.800 com capacidade, agora alterada, para 192 passageiros em 32 fileiras de poltronas 3x3 em classe única. Em 01.10.2009 a GOL tinha valor de mercado estimado em R$ 4,085 bilhões segundo a empresa de consultoria econômica Lopes Filho. Em junho/11 a GOLLOG, braço cargueiro e de pequenas encomendas da GOL, que representava 3% do faturamento global da companhia, atingiu 100 cidades servidas ao inaugurar a filial de Anápolis (GO). Dez meses depois já somaram 104 e continua crescendo através de um sistema moderno de franquias e em novembro de 2012 já eram 187 lojas disponíveis no país (entre próprias e franqueadas). Em 01 de agosto de 2011 foi anunciada a aquisição da empresa WEBJET, que passou a fazer parte do grupo através da VRG Linhas Aéreas, holding que controla também a a GOL, Varig e GOLLOG. A GOL fechou 2011 com prejuízo de US$ 401 milhões (3º maior prejuízo do país e 5º maior prejuízo da América latina) e R$ 710 milhões no 1º semestre de 2012. 3% do capital da GOL pertence à norte-americana DELTA e há especulações no mercado que a companhia americana estaria negociando a aquisição de mais 14% das ações em poder dos sócios majoritários.
Em janeiro de 2012 a GOL completou 10 anos de operações e, segundo a companhia, transportou 160,5 milhões de passageiros sendo que 10% deles tiveram a oportunidade de voar de avião pela primeira vez e fechou 2011 com 39,51% do mercado interno (GOL/VARIG) - apenas atrás da TAM, que abocanhou 42,81% do mercado brasileiro de passageiros naquele ano. Em 2012, até o mês de novembro, a GOL havia recebido mais cinco Boeing 737.800 e um Boeing 737.700. No mês de novembro iniciou as operações para Nova Iorque e Miami, com Boeing 737.800 configurado para duas classes (executiva e econômica).
No dia 23 de novembro de 2012 a GOL anunciou o fim das operações da WEBJET, com a demissão de 850 dos seus quase 1.700 funcionários, ficando apenas com os hubs da companhia nos aeroportos de Guarulhos, Congonhas, Santos Dumont, Galeão (Tom Jobim) e de Brasília (Juscelino Kubtschek) e aproveitando parte da malha aérea da WEBJET. Em 2014 a GOL assumiu a liderança do mercado interno, com 32% de market share, ultrapassando a TAM. Em 2015, após cerimônia realizada no centro de manutenção da companhia para comemorar o centésimo Boeing 737-800 recebido, a companhia anunciou a troca da logomarca e a nova pintura de suas aeronaves. A nova logomarca apresenta dois elos entrelaçados, representando a vocação da companhia em unir pessoas e lugares. Além das mudanças na logomarca e pintura, foi anunciada a instalação em toda a frota de um novo sistema de entretenimento de bordo com Wi-Fi, TV ao vivo e vídeos. As poltronas das aeronaves serão fabricadas utilizando couro reciclável e a companhia apresentou oficialmente o snack Tribos, distribuído gratuitamente em todos os voos da companhia.
BOEING 737.800 DA GOL, PREFIXO PR-GGD, SE PREPARANDO PARA DECOLAGEM NO AEROPORTO JUSCELINO KUBITSCHEK, EM BRASÍLIA / DF (FOTO/CRÉDITO: FERNANDO TOSCANO, PORTAL BRASIL)
A companhia aérea Gol completou, em janeiro de 2016, 15 anos de atividades, tendo iniciado as operações com seis aeronaves Boeing 737-700. Desde então, a empresa acumulou importantes conquistas, contribuindo para que cerca de 17 milhões de pessoas voassem pela primeira vez. Já foram mais de 330 milhões de clientes transportados e três milhões de operações realizadas desde a sua fundação. Sua trajetória também é marcada por investimentos com o forte objetivo de trazer soluções em produtos, serviços e no lançamento de tecnologias que proporcionem a melhor experiência aos clientes. A venda de bilhetes online, o cartão de embarque no celular, o aplicativo mobile com a função de geolocalização, são alguns exemplos. Isso não impediu, entretanto, que a empresa experimentasse graves problemas financeiros causados, em sua maior parte, pela má gestão e falta de visão e experiência dos seus principais executivos.
Para salvar a empresa da falência, foi editada uma medida provisória, no dia 01 de março de 2016, e publicada no dia seguinte, evitando, com isso a demissão em massa de milhares de funcionários. Dessa forma ficou permitido à Delta Air Lines capitalizar a empresa brasileira após comprar quase metade de suas ações
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