Pensando na futura desativação do incrível A-10 Thunderbolt II, a USAF vai realizar uma competição entre aeronaves de ataque leve para acessar as capacidades das soluções existentes no mercado, visando orientar uma eventual aquisição.
As aeronaves que vão participar da avaliação denominada OA-X são o A-29 Super Tucano da Embraer e Sierra Nevada Corp., o AT-6 Wolverine e o Scorpion, os dois últimos do conglomerado Textron.
O Beechcraft AT-6 competiu com o A-29 Super Tucano na concorrência LAS da USAF em 2012 para equipar a Força Aérea do Afeganistão e acabou perdendo. Naquela época a Beechcraft ainda não tinha sido adquirida pelo grupo Textron.
A Embraer levou quase um ano enfrentando as ações legais da Beechcraft contestando a vitória do A-29. Um futuro contrato do OA-X provavelmente enfrentará brigas mais acirradas, pois a aquisição poderá envolver até 300 aeronaves com valor total de mais de US$ 6 bilhões.
Desta vez, a disputa será mais difícil para a Embraer, porque a Textron vai oferecer além do AT-6, o jato Scorpion.
Além de voar mais rápido e mais alto que o A-29 Super Tucano, o Scorpion leva também uma carga maior de armas. O preço divulgado do jato, de menos de US$ 20 milhões, está um pouco abaixo do preço do turboélice da Embraer na competição LAS.
Foi divulgado que a USAF busca uma aeronave com custo da hora de voo de US$ 4 a US$ 5 mil. O Scorpion custa US$ 3 mil por hora, enquanto o Super Tucano custa US$ 1.000.
De qualquer maneira, o grupo Textron entra em vantagem na avaliação, pois tem dois tipos de aeronaves que se complementam e se a USAF decidir combinar um jato e um turboélice para substituir o A-10 Thunderbolt, pode adquirir as aeronaves da mesma companhia.
Definitivamente não será uma disputa fácil para o Super Tucano da Embraer.
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