Se confirmado, o negócio impediria uma deserção parcial para a Airbus por um dos maiores clientes da Boeing e forneceria à Boeing o suporte tão necessário após o aterramento de quase dois anos da família 737 MAX, após acidentes fatais em 2018 e 2019.
O pedido incluiria dezenas de pedidos firmes e opções potencialmente significativas, disseram fontes familiarizadas com o assunto.
A transportadora norte-americana Southwest disse que não comenta sobre as decisões da frota e não tem nada a anunciar. A Boeing também não quis comentar. O acordo proposto segue especulações de um confronto entre o menor membro da família MAX da Boeing e o A220 da Airbus.
Cada 737 MAX 7 tem um preço de tabela de cerca de US$ 100 milhões, embora esses jatos geralmente sejam vendidos por menos da metade de seu valor oficial com descontos típicos de mercado, de acordo com fontes da indústria aeronáutica. Os termos exatos de qualquer negócio e o momento de um possível anúncio não estão claros. O potencial negócio da Southwest vem depois que a Alaska Airlines concordou em dezembro em comprar 23 jatos 737 MAX 9 e após um pedido da companhia aérea europeia Ryanair para 75 dos aviões de corredor único.
O presidente-executivo da Southwest, Gary Kelly, disse em novembro que a empresa queria tomar uma decisão em breve sobre a atualização de seus antigos jatos 737-700 com 143 assentos e estava debatendo entre o Boeing 737 MAX 7, que ainda não foi certificado, ou o A220, o que significaria uma mudança de sua frota totalmente Boeing pela primeira vez.
Falando em um almoço virtual do Aeroclube de Washington na quarta-feira, Kelly disse que a Southwest continua em negociações com a Boeing e reiterou as vantagens de ter um único tipo de frota, enquanto reconhece que o A220 é “um grande avião”.
Qualquer negócio para o MAX não tem como objetivo aumentar o tamanho geral da frota da Southwest. Ele estacionou dezenas de aviões enquanto resistia à crise do COVID-19. O MAX 7 é o menor da família MAX de quatro membros, com espaço para 153 assentos em uma configuração de duas classes e um alcance de 3.850 milhas náuticas.
A carteira geral de pedidos da Boeing era de 4.041 aeronaves no final de fevereiro
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