O site World Directory of Modern Military Aircraft (WDMMA) colocou a Força Aérea Brasileira na 16ª posição num ranking das 100 maiores Forças Aéreas do planeta.
O WDMMA (World Directory of Modern Military Aircraft – Diretório Mundial de Aeronaves Militares Modernas) descreve sua metodologia em sua página inicial como como “abrangendo os pontos fortes atuais e fraquezas inerentes das Forças Aéreas militares modernas em todo o mundo, rastreando atualmente 98 países e 124 serviços aéreos, totalizando 47.840 aeronaves acompanhadas.
A seguir o que o WDMMA publicou em maio deste ano.
A Força Aérea Brasileira tem atualmente 566 unidades em seu estoque de aeronaves ativas. A revisão do WDMMA leva em consideração categorias específicas de aeronaves, abrangendo tipos de ataque, logística, missão especial e suporte geral. Os números de inventário e tipos/variantes de aeronaves relacionados são fornecidos no estado em que se encontram e derivados de fontes/informações disponíveis publicamente. Os resultados estão relacionados a qualquer fuselagem futura atualmente sob aquisição, embora tais fuselagens possam não ser entregues para serviço no ano corrente por várias razões.
A “Taxa de prontidão” é baseada no padrão utilizado pela Força Aérea dos EUA (USAF). Devido a discrepâncias em relação aos relatórios de UAV entre países e fontes, os veículos não tripulados não foram considerados.
Caças: 89 unidades
Aeronaves detalhadas como caça, interceptador ou tipos de ataque geral, incluindo multi-funções, embora excluindo bombardeiros dedicados e CAS, sendo 46 Aeritalia/Aermacchi/Embraer AMX A-1 (ataque) e 43 Northrop/Embraer F-5EM/FM (interceptador/combate).
Apoio Aéreo Aproximado (Close-Air Support – CAS): 31 unidades
Aeronaves utilizadas na função de ataque direto; tipicamente apresentando resistência prolongada e excelentes recursos de baixo nível de voo e velocidade, recaindo sobre o Embraer A-29 Super Tucano.
Helicópteros: 79 unidades
Aeronaves detalhadas como plataformas de asa rotativa tripuladas usadas nas funções de transporte, missão especial ou ataque direto, sendo 26 H125M, UH-60L/M, 12 AH-2 Sabre, 12 H225M, 4 AS355, 4 H215M, 2 UH-1H, 2 H135 e 1 Bell 206.
Aeronaves usadas na função de transportador dedicado, servindo tanto militares quanto pessoal do alto governo ou na entrega de suprimentos/carga, sendo 46 BEM-110, 30 Cessna 208, 19 BEM-120, 10 C-130H/M, 9 C-295, 6 ERJ-145, 2 Phenom 100, 3 KC-390 e 1 A319.
Treinadores: 197 unidades
Aeronaves reservadas para treinamento dedicado de aviador básico, avançado, de voo e de helicóptero, sendo 102 T-27 Tucano, 62 A-29B Super Tucano, 20 H-125M, 8 AMX-T (o correto é A-1B – NE), 4 F-5FM e 1 P-3AM.
Aviões-tanque para reabastecimento aéreo: 3 unidades
Células modificadas com o propósito de fornecer combustível em voo para apoiar aeronaves/operações aliadas, sendo 2 KC-130M e 1 KC-X2. Aqui o WDMMA se perdeu, pois considerou o programa KC-X2 como válido, algo que sabemos que ficou no limbo. O KC-390 está preenchendo esse vácuo. Se vira um novo reabastecedor aéreo para a FAB, não sabemos.
Aeronaves modificadas para funções de Missão Especial – normalmente são tipos dedicados e específicos de funções, sendo 12 EBM-110 (patrulha marítima), 7 P-3AM (patrulha marítima), 6 Learjet 35 (reconhecimento), 6 E-99 (alerta aéreo antecipado), 4 CN-295 (busca e resgate), 3 EBM-110 (reconhecimento) e 3 ERJ-145 (SIGINT).
Futuras Aeronaves: 144 unidades
Aeronave programada para entrega no ano de aquisição corrente ou nos anos subsequentes, sendo 100 F-39E Gripen, 24 KC-390, 8 F-39F, 4 H225M, 3 UH-60L/M, 2 Phenom 100, 2 KC-X2 e 1 CN-295. Aqui o WDMMA também erra no número de aquisições do KC-390, que foi reduzido pelo comando da FAB para – talvez- 18 aeronaves. Também faz referência ao KC-X2, ma não é nada que comprometa as demais informações.
E nossos vizinhos?
De acordo com o WDMMA, a Fuerza Aérea Argentina (FAA) está na 39.ª posição e conta com 135 aeronaves, sendo a linha de frente composta por 16 caças (12 A-4R e 4 IA-63 Pampa).
A Fuerza Aérea Chilena (FACh) foi classifica na 37.ª posição e conta com 203 aeronaves, sendo a linha de frente composta por 44 caças (35 F-16 e 9 F-5E).
A Fuerza Aérea Peruana (FAP) está na 41ª posição, seguida de perto pela Fuerza Aérea Colombiana (FAC). A Venezuela está no 54.ª lugar e a Fuerza Aérea Ecuatoriana (FAE) na 90.ª posição. A Fuerza Aerea Uruguaya não aparece no rankig das 100 maiores Forças Aéreas.
Pede-se ao amigo leitor discernimento na leitura e interpretação do material exposto, visto que é um tipo de informação muito, mas muito difícil de ser 100% confiável. Um dado que surpreende é a taxa de prontidão da FAB, de 80%, assumindo que a disponibilidade encontra-se no status excelente
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