Números da região representarão metade do tráfego aéreo global.
A Boeing prevê um crescimento consistente para a região Ásia-Pacífico, já que a empresa vê um mercado de viagens aéreas equilibrado em “economias maduras no Nordeste da Ásia e Oceania, bem como mercados de aviação em rápido crescimento na China, Sul da Ásia e Sudeste Asiático”.
De acordo com o 2021 Commercial Market Outlook (CMO) da Boeing, as viagens aéreas nos mercados da Ásia-Pacífico serão responsáveis por quase metade do tráfego aéreo global em 2040, já que as companhias aéreas da região exigirão 17.645 novas aeronaves avaliadas em US$ 3,1 trilhões. As novas entregas incluirão 13.500 aeronaves de corpo estreito e 3.800 aeronaves de corpo largo.
“Vimos uma forte resiliência no tráfego da Ásia-Pacífico quando as restrições são suspensas e os passageiros se sentem confiantes para viajar”, disse Darren Hulst, vice-presidente de Marketing Comercial da Boeing. “As transportadoras com frotas eficientes e versáteis serão posicionadas para atender às necessidades dos passageiros e à demanda de frete aéreo com aviões que reduzem o uso de combustível, emissões e custos operacionais.”
Das cinco regiões da Ásia-Pacífico, estima-se que o mercado de aviação da China exigirá mais aeronaves novas nos próximos 20 anos, totalizando 8.700. O Sudeste Asiático terá demanda por 4.465 novas aeronaves, enquanto o Nordeste Asiático deverá precisar de 1.385 novos jatos. A Oceania precisará de 785 novas aeronaves. A Boeing não destacou a previsão para o Sul da Ásia, afirmando que ela será anunciada “nos próximos meses”.
A fabricante espera que a frota de carga da região mais que triplicar, para 1.160 aviões, a fim de atender à demanda do comércio eletrônico.
A Boeing declarou: “A frota de carga da Ásia-Pacífico deve se igualar à frota de carga da América do Norte em 2040.”
O 2021 Pilot and Technician Outlook (PTO) da Boeing prevê que a indústria de aviação comercial da Ásia-Pacífico precisará de mais de 820.000 novos funcionários de aviação até 2040, incluindo mais de 230.000 pilotos, quase 250.000 técnicos e 340.000 membros da tripulação de cabine.
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