Companhia aérea deve adquirir 60 aeronaves para substituir sua frota de jatos da Embraer de primeira geração
A Aeromexico, maior companhia aérea de seu país, está perto de fechar um contrato para a compra de 60 jatos de pequeno porte ainda em 2019, afirmou Andres Conesa, CEO da empresa.
Em entrevista à Bloomberg, o executivo revelou que a Aeromexico estuda dois aviões, o Airbus A220 e o Embraer E195-E2 em um negócio que pode chegar a quase US$ 5 bilhões (R$ 19 bilhões) em valores oficiais. Hoje a divisão regional da companhia mexicana tem uma frota de 57 aviões da Embraer, sendo 47 E190 e dez E170 da primeira geração.
Para Conesa, no entanto, a infraestrutura insuficiente dos aeroportos mexicanos impede que a empresa amplie seus voos, por isso a opção por aviões de maior capacidade. O E195-E2 poderá ampliar a capacidade de assentos em 25% enquanto o A220, em 35%.
Se depender de tradição, a Aeromexico deverá optar pelo jato brasileiro. Além de ser cliente da Embraer há muito tempo, a companhia aérea é fiel parceira da Boeing, com uma frota principal dividida entre o 737 e o 787. O iminente início da joint venture entre Boeing e Embraer reforça esses laços ainda mais, a despeito de a Aeromexico ter hoje seis 737 MAX aterrados por conta dos problemas de segurança do avião.
Mas uma opção pela Airbus não é descartada. Dona de 49% de participação na Aeromexico, a Delta Air Lines tem sido uma das principais clientes da fabricante europeia e acaba de introduzir o A220 em suas rotas. O ex-jato da Bombardier tem acumulado um número grande de encomendas enquanto o rival da Embraer ainda não exibe uma carteira de pedidos digna de seus antecessores.
A Airbus também está em uma situação mais adiantada em relação à produção do jato canadense, que ganhará em breve uma segunda linha de montagem nos EUA. Já a Embraer deverá entregar o primeiro E195-E2 apenas em setembro. Até junho, apenas seis E190-E2 haviam sido entregues pela fabricante
O E195-E2 pode levar vantagem pela tradição na Aeromexico (Embraer)
A Aeromexico, maior companhia aérea de seu país, está perto de fechar um contrato para a compra de 60 jatos de pequeno porte ainda em 2019, afirmou Andres Conesa, CEO da empresa.
Em entrevista à Bloomberg, o executivo revelou que a Aeromexico estuda dois aviões, o Airbus A220 e o Embraer E195-E2 em um negócio que pode chegar a quase US$ 5 bilhões (R$ 19 bilhões) em valores oficiais. Hoje a divisão regional da companhia mexicana tem uma frota de 57 aviões da Embraer, sendo 47 E190 e dez E170 da primeira geração.
Para Conesa, no entanto, a infraestrutura insuficiente dos aeroportos mexicanos impede que a empresa amplie seus voos, por isso a opção por aviões de maior capacidade. O E195-E2 poderá ampliar a capacidade de assentos em 25% enquanto o A220, em 35%.
Se depender de tradição, a Aeromexico deverá optar pelo jato brasileiro. Além de ser cliente da Embraer há muito tempo, a companhia aérea é fiel parceira da Boeing, com uma frota principal dividida entre o 737 e o 787. O iminente início da joint venture entre Boeing e Embraer reforça esses laços ainda mais, a despeito de a Aeromexico ter hoje seis 737 MAX aterrados por conta dos problemas de segurança do avião.
Mas uma opção pela Airbus não é descartada. Dona de 49% de participação na Aeromexico, a Delta Air Lines tem sido uma das principais clientes da fabricante europeia e acaba de introduzir o A220 em suas rotas. O ex-jato da Bombardier tem acumulado um número grande de encomendas enquanto o rival da Embraer ainda não exibe uma carteira de pedidos digna de seus antecessores.
A Airbus também está em uma situação mais adiantada em relação à produção do jato canadense, que ganhará em breve uma segunda linha de montagem nos EUA. Já a Embraer deverá entregar o primeiro E195-E2 apenas em setembro. Até junho, apenas seis E190-E2 haviam sido entregues pela fabricante
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