A Boeing suspendeu mais uma vez as entregas do Dreamliner por causa de um “erro de análise” cometido por um de seus fornecedores, segundo a empresa.
Isso marca outro revés para a fabricante de aviões americana, que já enfrentou um escrutínio significativo sobre a segurança e a qualidade de suas aeronaves nos últimos anos. A causa e o impacto potencial do erro de análise ainda não foram divulgados pela Boeing.
As entregas serão retomadas assim que a Federal Aviation Administration (FAA) estiver confiante de que o problema foi resolvido.
Em uma declaração feita em novembro do ano passado, a empresa declarou que pretendia entregar de 70 a 80 Boeing 787 em 2023.
A Boeing tem se esforçado para resolver uma preocupação de qualidade de fabricação relacionada às lacunas impróprias entre as seções da fuselagem composta no programa 787. A questão obrigou a empresa aeroespacial a interromper as entregas. Depois de obter a autorização necessária da Federal Aviation Administration, a Boeing conseguiu retomar as entregas do 787 em agosto de 2022, após o retrabalho necessário.
Enquanto a entrega de seus 787s estava suspensa, a Boeing acumulou uma carteira de aeronaves não entregues. No final de 2021, a empresa possuía 100 Dreamliners não entregues que permaneciam até o final do ano passado.
No mês passado, a fabricante de aviões entregou três 787 para as principais companhias aéreas KLM, Lufthansa e Qatar Airways. A empresa de aviação também anunciou o recebimento de pedidos de sete aeronaves widebody adicionais de um cliente ou clientes não identificados durante o mesmo mês
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