O Boeing 757 certamente é um sucesso no portfólio da Boeing e hoje (19) está comemorando 41 anos de seu primeiro voo.
A primeira ideia da fabricante norte-americana era lançar uma nova versão do Boeing 727 mais alongada. No entanto, um trijato naquele momento já não estava mais tão interessante no mercado. Equipado com dois motores, a aeronave seria assim mais econômica, bem como mais atrativa para os clientes.
Histórico
O projeto foi oficialmente lançado em 1978 como 7N7 e em março de 1979 o jato ganhou o nome Boeing 757. Naquele momento, empresas como a Eastern Air Lines e a British Airways já haviam encomendado o modelo.
Anos mais tarde, em janeiro de 1982, aconteceu o rollout do então novo bimotor da Boeing. Desenhado para atender nichos diferentes dos widebodies e dos outros narrowbodies, o 757 começou a deslanchar nas encomendas.
Em 19 de fevereiro de 1982, o protótipo de matrícula N757A decolou pela primeira vez. A operação aconteceu uma semana antes do previsto e foi comandada por John H. Armstrong e Samuel Lewis. Não foi um voo simples para a tripulação, que precisou desligar um dos motores por conta de uma indicação de baixa pressão do óleo.
Mesmo com o imprevisto, os comandantes procederam com o voo e pousaram jato, com sucesso, após 2h31 de operação.
Versões e Motorização
A FAA certificou o Boeing 757-200 em dezembro de 1982 e a Eastern Airlines lançou o modelo, recebendo sua primeira unidade em janeiro de 1983. Posteriormente foi a vez da British Airways. Ambas escolheram os motores RB211-535C da Rolls Royce para equiparem seus Boeing 757s.
Foto – Steve Fitzgerald
Também entre as lançadoras do jato, a Delta Air Lines foi a primeira empresa a receber a aeronave com a outra opção de motorização: o PW2037 da Pratt & Whitney.
A Boeing desenvolveu outras versões do Boeing 757, como a cargueira e a Combi, além do Boeing 757-300, uma variante alongada do modelo, mas que acabou não emplacando igual o -200.
Ao todo, a Boeing produziu 1.050 unidades do 757 (considerando todas as versões). Diversas empresas aéreas operaram o modelo, como a Varig, American Airlines, Iberia, Northwest Airlines, Aeroméxico, entre outras.
Nova Versão
O jato foi um sucesso para a Boeing, no entanto, a fabricante não chegou a lançar um sucessor para o modelo, que acabou ganhando um concorrente direto mais de 40 anos depois de seu lançamento: o A321XLR.
Desenvolvido para voos de longa distância, o novo modelo da Airbus deve entrar em serviço regular nos próximos anos. Várias companhias o adquiriram e tudo indica que a aeronave terá uma boa aceitação no mercado.
Foto – Adam Moreira
Com 41 anos de muita experiência, o Boeing 757 continua ativo em várias companhias, como a Delta Air Lines, United Airlines, Condor, Icelandair, Fedex, UPS, entre outras. Revolucionário no mercado, o jato também é querido entre os entusiastas da aviação.
A popularidade do 757 não se limitou aos Estados Unidos, pois também foi usado por companhias aéreas de todo o mundo. Companhias aéreas da Europa como British Airways, Lufthansa e Air France foram apenas algumas das empresas que o operaram. Também foi utilizado por diversas companhias aéreas de carga, como FedEx e UPS.
No entanto, o avião tinha um problema: projetado para otimizar o consumo de combustível e ser uma alternativa aos antigos bimotores com menos assentos e maior consumo, ele se deparou com um mercado turbulento: a preferência dos passageiros por aviões menores e uma queda inesperada no custo do galão de A1 (combustível).
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