DO AVIÃO BANDEIRANTE AO "CARRO VOADOR"

 Desde a sua criação, em 1969, a Embraer é uma empresa de referência em geração de conhecimento no Brasil. Líder global em fabricação de aeronaves para o mercado de aviação civil e militar, sua expertise e soluções em integração de sistemas complexos impactam positivamente os ecossistemas de inovação que transformam a vida das pessoas. E continuará sendo por meio do domínio tecnológico que a empresa brasileira seguirá com o desenvolvimento de produtos e serviços do futuro, para a geração de novas oportunidades de negócios

CONHEÇA
OS MODELOS

Desde 1969, diferentes aviões marcaram a história da Embraer. Confira alguns dos modelos mais importantes.

SENECA

Representando a família de aeronaves Piper produzida sob licença.

AVIAÇÃO GERAL

Ao completar cinco anos da fundação, a Embraer assinou com a fabricante norte-americana Piper o acordo de produção sob licença de aeronaves leves. O acordo era considerado estratégico para expansão da empresa e desenvolvimento de novas tecnologias de manufatura serializada. No início da década de 1970, o Brasil, dadas as suas dimensões continentais, já era o segundo maior mercado do mundo para aviação geral. Pelo contrato, os primeiros aviões fabricados seriam dos modelos Seneca, Navajo, Minuano, Carioca e Corisco.

SENECA

7 passageiros

CAPACIDADE

361 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

1.635 km

ALCANCE

XINGU

AERONAVE EXECUTIVA

Foi o primeiro avião totalmente desenvolvido pela engenharia da Embraer e apresentado em 1976, com a característica de também ser a primeira aeronave de cabine pressurizada projetada e produzida em série no Brasil. Foi desenvolvida para o mercado de aviação executiva e também teve uso no transporte e treinamento militar. O piloto brasileiro Emerson Fittipaldi recebeu o Xingu 001 para uso durante a temporada de 1977 da Fórmula-1 e exposição global do produto. Foi produzido até 1987.

XINGU

8 passageiros

CAPACIDADE

456 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

2.342 km

ALCANCE

TUCANO

DEFESA & SEGURANÇA

No fim da década de 1970, a Embraer propôs à FAB uma alternativa de avião de treinamento que poderia servir os cadetes e substituir o T-25 Universal e T-37. Surgia o EMB-312, designado na aeronáutica como T-27 Tucano. Ao longo do projeto novos requisitos foram colocados, incluindo a capacidade acrobática. Em 1983, as primeiras unidades foram entregues à FAB, sendo seis para a recém reativada Esquadrilha da Fumaça. Entre os principais clientes globais do Tucano estão as forças aéreas do Reino Unido, França e Egito.

TUCANO

Até 2 tripulantes

CAPACIDADE

319 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

2.058 km

ALCANCE

BRASILIA

AERONAVE COMERCIAL

Diante da sua ascensão no mercado de aviação regional e boa aceitação do Bandeirante, a Embraer intensificou estudos de conceitos de um avião para 30 passageiros pressurizado, denominado EMB-120. Apresentado oficialmente em 1983 como Brasilia, rapidamente conquistou companhias aéreas de transporte regional pelo mundo, com destaque no mercado americano. Na época, era considerado o turboélice bimotor de passageiros mais veloz e mais econômico do seu segmento. A produção foi descontinuada em 2001.

BRASILIA

30 passageiros

CAPACIDADE

584 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

1.750 km

ALCANCE

AMX

DEFESA & SEGURANÇA

A ideia da Embraer e FAB de desenvolver um jato subsônico em parceria com a italiana Aermacchi marcaria o maior salto tecnológico da indústria aeronáutica brasileira na década de 1980. O AMX voou pela primeira vez na Itália em 1984. O protótipo construído pela Embraer no Brasil fez seu voo inaugural no ano seguinte. O caça serviu às Forças Aéreas dos dois países em ataque ao solo, apoio e reconhecimento aéreo.

AMX

Até 2 tripulantes

CAPACIDADE

1.020 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

3.330 km

ALCANCE / RAIO OPERACIONAL

ERJ 145

AERONAVE COMERCIAL

O jato regional de passageiros ERJ 145 simbolizou a retomada do crescimento da Embraer, logo após a sua privatização em 1994. Apesar do conceito ser do fim da década de 1980, o projeto somente foi viabilizado com o aporte financeiro dos novos acionistas que acreditaram no potencial de mercado do jato de 50 assentos. A primeira aeronave entrou em operação em 1996. Outras duas versões menores do modelo, o ERJ 135, o ERJ 140, mais a versão de alcance estendido, o ERJ 145 XR, trouxeram o conceito de família de aeronaves para a empresa.

ERJ 145

50 passageiros

CAPACIDADE

851 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

3.706 km

ALCANCE

SUPER TUCANO

DEFESA & SEGURANÇA

O EMB-314 Super Tucano incorporou os últimos avanços em aviônicos e armamentos para atender os requisitos operacionais da FAB tanto para treinamento, quanto para ataque leve. Entre diversas missões é responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região amazônica e pelo patrulhamento de fronteira. Iniciou operação na FAB em 2004. É utilizado também pelas forças aéreas dos Estados Unidos, Colômbia, Chile, entre outras nações.

SUPER TUCANO

Até 2 tripulantes

CAPACIDADE

520 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

Até 2.855 km

ALCANCE

LEGACY 600/650

AERONAVE EXECUTIVA

Com um rápido crescimento após a privatização, a Embraer decidiu inovar em novos negócios e diversificar seus produtos. No início dos anos 2000, o mercado de aviação executiva crescia de forma substancial e a empresa apresentou ao mercado uma solução diferenciada para o transporte corporativo, o Legacy, que utilizava a plataforma do ERJ 135 para oferecer mais conforto de cabine para os usuários desse mercado, bem como um baixo custo operacional e alta confiabilidade. As primeiras versões chegaram ao mercado em 2002. Em 2009, a Embraer apresentou uma versão de maior alcance, o Legacy 650.

LEGACY 650

15 passageiros

CAPACIDADE

829 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

7.220 km

ALCANCE

E-JETS

AERONAVE COMERCIAL

Na esteira do sucesso do ERJ 145, a Embraer passou a buscar novas oportunidades no mercado de aviação comercial, identificando um nicho de negócio para aeronaves com capacidade para 100 assentos. Um projeto totalmente novo foi lançado e compreendia o desenvolvimento de quatro aeronaves com capacidade de 70 a 120 lugares. A família E-Jets, inicialmente denominada EMBRAER 170/190, chegou ao mercado em 2004 e se tornou o maior sucesso de vendas da companhia, posicionando a Embraer definitivamente entre as três maiores fabricantes de aviões comerciais do mundo.

E190*

até 114 passageiros

CAPACIDADE

829 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

4.537 km

ALCANCE

* Além do E190, a família conta ainda com as variantes E170, E175 e E195.

JATOS PHENOM

AERONAVE EXECUTIVA

Em 2005, a Embraer decidiu se tornar definitivamente um dos maiores fabricantes de jatos executivos do mundo. Para isso, teria de ampliar seu portfólio de produtos e trazer diferenciais tecnológicos inexistentes para esse segmento. Surgiam então os jatos Phenom 100 e Phenom 300, que marcariam uma nova fase na categoria de jatos leves. Com as primeiras entregas ocorrendo em 2008 e 2009, respectivamente, as duas aeronaves rapidamente conquistaram o título de jatos executivos mais vendidos nos anos seguintes.

PHENOM 300

7 - 10 passageiros

CAPACIDADE

833 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

3.650 km

ALCANCE

LINEAGE 1000E

AERONAVE EXECUTIVA

É o maior jato executivo já fabricado pela Embraer. Seu interior, com capacidade para até 19 passageiros, equivale a um apartamento de 70m2. O generoso espaço de cabine permite uma ampla variedade de configurações e opções personalizadas de design de interior. Tem autonomia para voar sem escalas entre São Paulo e Lisboa, em Portugal. Primeira entrega ocorreu em 2009. A plataforma da aeronave é a mesma do E190.

LINEAGE 1000E

19 passageiros

CAPACIDADE

900 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

8.519 km

ALCANCE

LEGACY 450/500

AERONAVE EXECUTIVA

A Embraer apostou em tecnologia para se diferenciar no competitivo mercado de aviação executiva. O jato Legacy 500 e sua versão menor, o Legacy 450, representaram exatamente essa estratégia. Com utilização de sistemas sem precedentes para a categoria de aeronaves médias, eles representaram uma quebra de paradigma na indústria ao trazer para esse segmento tecnologias até então só existentes em caças ou aeronaves de grande porte. O espaço interno de cabine também se tornou uma nova referência para a classe.

LEGACY 500

8 - 12 passageiros

CAPACIDADE

863 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

5.788 km

ALCANCE

E-JETS E2

AERONAVE COMERCIAL

Maior fabricante de jatos comerciais de até 130 assentos, a Embraer buscou manter a sua posição de liderança no mercado com o lançamento da nova geração da família de E-Jets, o E2, composta pelos E175-E2, E190-E2 e E195-E2. As aeronaves têm novos motores, novo desenho de asas e evolução de inúmeros sistemas que deixaram os modelos mais econômicos e eficientes. O E190-E2 iniciou operação comercial em 2018 e o E195-E2 em 2019. O E175-E2, ainda em desenvolvimento, tem primeira entrega prevista para 2021.

E195-E2

146 passageiros

CAPACIDADE

833 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

4.800 km

ALCANCE

PRAETOR 500/600

AERONAVE EXECUTIVA

Os jatos Praetor 600 e Praetor 500 herdaram todos os avanços tecnológicos e conforto de cabine dos Legacy 500 e Legacy 450, mas tendo como característica ímpar a autonomia de voo surpreendente para a classe de jatos médios. O Praetor 600, por exemplo, é capaz de voar entre São Paulo e Miami, sem escala de reabastecimento, ou operar em aeroportos restritos como o de Angra dos Reis-RJ. Recentemente, a Embraer fechou um negócio de US$1,4 bilhão com a empresa Flexjet, dos Estados Unidos, que se tornou o primeiro cliente frotista dos jatos executivos Praetor.

PRAETOR 600

9 - 12 passageiros

CAPACIDADE

863 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

7.441 km

ALCANCE

C-390 MILLENIUM

DEFESA & SEGURANÇA

O C-390 Millennium marca uma nova geração de aeronave de transporte multimissão. Pode executar uma variedade de missões, como transporte de carga e tropas, lançamento aéreo de cargas e paraquedistas, busca e salvamento, combate aéreo a incêndios, evacuação médica e missões humanitárias. A versão com capacidade de reabastecimento aéreo tem a designação KC-390. A aeronave atende os requisitos operacionais da FAB que contratou a Embraer para projetar, desenvolver e fabricar a aeronave em substituição à sua frota de C-130. A primeira entrega ocorreu em setembro de 2019.

C-390 MILLENIUM

Até 26 toneladas*

CAPACIDADE

870 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

5.018 km em
missões típicas

ALCANCE

*80 soldados ou 66 paraquedistas, 74 macas e 8 atendentes médicos

XAVANTE

DEFESA & SEGURANÇA

A Embraer surgia como um dos pilares importantes para elevação dos níveis técnicos da aviação militar e civil no Brasil. Assim, além do avião Bandeirante, em 1970 a empresa recebeu a missão de fabricar sob licença o “Aermach M.B. 328G”, jato italiano de treinamento e ataque ao solo, encomendado pelo Ministério da Aeronáutica. Foi denominado EMB-326 Xavante pela Embraer e AT-26 pela FAB.

XAVANTE

Até 2 tripulantes

CAPACIDADE

870 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

1.850 km

ALCANCE

IPANEMA

AERONAVE AGRÍCOLA

Em 1970, um projeto de avião agrícola migrou do CTA para ser produzido em série na Embraer. A empresa passou a se responsabilizar pelo projeto após assinatura de convênio entre os Ministérios da Agricultura e Aeronáutica. O nome Ipanema é uma homenagem à Fazenda Ipanema, em Sorocaba-SP, local da primeira escola de formação de pilotos agrícolas do Brasil. O pulverizador aéreo passou por diversas evoluções tecnológicas ao longo das décadas e é o avião brasileiro mais longevo, com produção ininterrupta até hoje. Em 2004 tornou-se o primeiro avião do mundo certificado e produzido em série para voar movido a biocombustível. Atualmente só é comercializado na versão a etanol.

IPANEMA

1 tripulante

CAPACIDADE

209 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

938 km

ALCANCE

BANDEIRANTE

TRANSPORTE CIVIL E MILITAR

A Embraer foi criada em 1969 para a produção em série do avião Bandeirante, projeto que teve início em 1965 no Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos - SP, autorizado pelo Ministério da Aeronáutica. Foi desenvolvido para atender diversas necessidades da Força Aérea Brasileira e também marcou uma nova era da aviação regional. Teve diversas versões, sendo o modelo EMB-110 o primeiro a iniciar a operação comercial. A linha de montagem foi desativada em 1991.

BANDEIRANTE

Até 19 passageiros

CAPACIDADE

418 km/h

VELOCIDADE MÁXIMA
DE CRUZEIRO

1.850 km

ALCANCE