A aeronave de ataque Su-25 não é a aeronave de combate mais massiva das Forças Aeroespaciais Russas, mas em termos de importância na linha de contato de combate e eficácia no apoio às tropas, o Su-25 é uma arma de ataque indispensável para a aviação da linha de frente.
De acordo com várias estimativas de especialistas, de 1980 a 1992, cerca de 1.300 aeronaves de todas as modificações foram fabricadas na Fábrica de Aviação de Tbilisi. A aeronave de ataque participou de todos os conflitos em que os exércitos soviético ou russo estavam envolvidos – do Afeganistão ao recente conflito na Ucrânia.
A aeronave não é produzida há mais de 30 anos, mas continua em serviço, em processo de modernização e equipada com modernos meios de navegação, orientação, guerra eletrônica e armamento. A aeronave está em demanda, mas uma substituição para ela ainda não está em desenvolvimento pelos escritórios de design de aviação, embora o Su-34 ou o Yak-130 tenham sido considerados uma alternativa ao Su-25.
Para reabastecer máquinas aposentadas, é necessário retomar sua produção em massa. E Belarus surge com essa iniciativa. Dmitry Krutoy, Embaixador da República de Belarus na Rússia, falou sobre as perspectivas da montagem final do Su-25 em uma das fábricas de aeronaves da república, conforme relatado pelo TRC “Belarus-1”.
“A primeira tarefa tática é carregar nossas fábricas até 2030 com essa base de componentes nas áreas que existem. Além disso, o primeiro-ministro instruiu a envolver ativamente não apenas nossas duas empresas especializadas diretamente nesta história, mas também a Integral e a Horizont. Aqui eles devem encontrar seu nicho no campo de aviônicos, microcircuitos, painéis de cristal líquido. Eles também estão ativamente engajados nisso agora”, observou o embaixador.
A terceira e mais difícil tarefa, segundo ele, é criar a montagem final de qualquer aeronave em Belarus. “Hoje, o Su-25 está em desenvolvimento. A documentação relevante está sendo estudada e apresentada pelo lado russo. Mas o primeiro-ministro [Roman Golovchenko] ainda define uma tarefa mais difícil: desde a montagem dos motores das aeronaves – até a montagem final das aeronaves. Isso, claro, é uma supertarefa, uma tarefa máxima”, disse Dmitry Krutoy.
Segundo ele, o vice-primeiro-ministro russo Denis Manturov e sua equipe visitarão Belarus em um futuro próximo. “Acho que esse tema vai ser discutido no nível governamental. Este será um verdadeiro avanço. E Belarus passará para um nível completamente diferente na indústria aeronáutica nos próximos anos”, disse Dmitry Krutoy.
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