A Korea Aerospace Industries (KAI) da Coreia do Sul planeja aumentar sua capacidade de fabricação para o FA-50 Fighting Eagle construindo duas linhas de produção adicionais em 2024.
De acordo com relatos da mídia local, a medida visa atender à aparente alta demanda por aeronaves leves de combate, já que vários novos clientes estão considerando os Fighting Eagles devido ao seu preço competitivo e prazos de entrega rápidos.
A instalação de produção da KAI está atualmente montando FA-50s para a Polônia e Tailândia, e o sexto protótipo KF-21 Boramae.
O movimento da KAI é uma estratégia da empresa para aumentar as vendas na Europa, Ásia, Oriente Médio e até nos Estados Unidos, após o sucesso recente na Polônia, Tailândia e Malásia.
A empresa sul-coreana espera garantir um grande contrato da Força Aérea dos EUA e da Marinha dos EUA para até 500 jatos FA-50 Fighting Eagles.
A USAF já havia selecionado o Boeing/Saab T-7A Red Hawk. No entanto, a KAI continua otimista de que receberá o contrato, uma vez que o projeto T-7A tem sofrido atrasos contínuos e custos excessivos.
A Marinha dos EUA também emitiu um pedido de informações para o programa de substituição do T-45 Goshawk, que dá grande ênfase ao cronograma de entrega.
Inicialmente desenvolvido para a Força Aérea da República da Coreia, o FA-50 Fighting Eagle tem um cockpit glass em tandem que pode transportar dois tripulantes. É uma versão de combate leve do treinador a jato avançado supersônico T-50 Golden Eagle.
O FA-50 apresenta um sistema de navegação inercial, um computador de missão integrado e um sistema de identificação amigo ou inimigo e pode ser armado com mísseis ar-ar de curto alcance AIM-9 Sidewinder e mísseis táticos ar-terra AGM-65 Maverick.
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