Widebody da companhia italiana será empregado no voo entre Roma e Guarulhos a partir de junho, juntamente com Nova York, Miami e Tóquio
A ITA Airways, companhia aérea de bandeira da Itália, recebeu nesta sexta-feira (26) o primeiro Airbus A330-900neo em sua frota. A aeronave, que é o centésimo A330neo entregue pelo fabricante, será empregada pela empresa italiana em voos de longa distância a partir de junho. O avião é arrendado pela Air Lease Corporation.
O A330neo da ITA Airways, chamado “Gelindo Bordin” (em homenagem ao maratonista italiano, campeão olímpico em 1988), tem a cabine configurada com 291 assentos, sendo 30 na classe executiva, 24 na econômica premium e 237 na classe econômica. O jato também vem com equipamentos de entretenimento de bordo e internet via satélite.
Fundada há menos de dois anos, a ITA já opera todas as famílias de aeronaves de passageiro da Airbus com uma frota de 68 aparelhos (4 A220-300, 18 A319, 26 A320, 5 A320neo, 8 A330-200, 6 A350-900 e um A330-900neo). A empresa ainda tem pedidos para outros 15 jatos A330neo, entre outros aviões do grupo europeu.
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De acordo com o Airbus, o A330-900neo impulsionado por motores Roll-Royce Trent 7000 e reformulado com novas asas e outras inovações aerodinâmicas tem alcance de 7.200 milhas náuticas (13.334 km). Comparado ao A330 da primeira geração, o modelo NEO oferece uma redução de 25% no consumo de combustível e nas emissões de CO2.
Em breve no Brasil
O A330neo será empregado pela ITA, a partir de junho, no trecho de Roma a São Paulo, que atualmente é operado com A330-200 e A350-900 em revezamento. Além da capital paulista, o novo jato também voará para Nova York, Miami e Tóquio.
Lufthansa assumiu parte da ITA Airways
Após meses de intensas negociações, o Grupo Lufthansa e o Ministério da Economia e Finanças da Itália concluíram na quinta-feira (25) um acordo para que a companhia aérea alemã assuma 41% de participação na ITA Airways.
Para isso a Lufthansa injetará 325 milhões de euros na transportadora de bandeira italiana por meio do aumento do seu capital. O governo italiano também se comprometeu a investir na empresa com mais 250 milhões de euros.
A finalização do contrato, no entanto, ainda está pendente, assim como a aprovação do negócio pelas autoridades competentes.
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