O Boeing 727 já foi uma aeronave popular nos céus de todo o mundo e teve um bom desempenho comercial também aqui pelo Brasil. Empresas como a Varig, Cruzeiro, TransBrasil, Fly, TAF, entre outras, já voaram com o modelo e até hoje a Total Linhas Aéreas possui 3 deles ativos. Nesta matéria, nós vamos conhecer mais detalhes dos dois primeiros Boeing 727-200s da Vasp, o PP-SNE e o PP-SNF.
Antecedentes
O Boeing 727 era um desejo antigo para a Vasp, que buscava aumentar sua oferta e substituir suas aeronaves mais antigas. No entanto, a empresa demorou para conseguir autorização do DAC, que na época priorizava a Varig.
Tal aprovação foi concedida à aérea paulista em 1976. A princípio, foram encomendadas seis unidades do Boeing 727-200, o Super 200.
Os pioneiros
O Boeing 727 já era conhecido no Brasil. Empresas como a TransBrasil, Varig e a Cruzeiro já voavam com o modelo, mas com a versão menor, o 727-100.
Em 1977, mais precisamente em 19 de abril, a Vasp se tornou pioneira no país ao receber a versão alongada do trijato, o Boeing 727-200, com a chegada do PP-SNE. A aeronave recebeu o nome “Brasília- DF” como batismo. Dez dias depois veio o segundo: o PP-SNF. Ambos foram produzidos nas facilidades da Boeing, em Seattle, e introduzidos rapidamente na malha da companhia.
Configurados para acomodar confortavelmente 152 passageiros, os primeiros 727s da Vasp passaram a realizar voos de alta densidade, como a linha São Paulo (Congonhas), Brasília e Manaus.
Posteriormente, a empresa recebeu os outros quatro: PP-SNG, SNH, SNI e SNJ e satisfeita com o desempenho, trouxe ainda mais unidades do jato para voar no Brasil.
PP-SNE
O Super 200 pioneiro do Brasil voou na Vasp de 1977 até 1984. Depois, a Northeastern International arrendou o trijato. Ele voou na companhia com as cores básicas da Vasp e até com a matrícula PP-SNE. Depois passou brevemente pela GPA Guiness Peat Avtn até 1985.
Ainda em 1985, o PP-SNE foi convertido para cargueiro e foi voar na UPS como N213UP. Anos mais tarde, o jato voltou ao Brasil para voar na Varig Log, onde voou de 2002 a 2007 como PR-LGB.
Ele acabou sendo desmontado e assim encerrou sua trajetória de voos.
PP-SNF
O PP-SNF chegou quase junto com o PP-SNE no Brasil e quando deixou de voar na Vasp, também em 1984, seguiu praticamente a mesma trajetória de seu “irmão gêmeo”. Voou arrendado pela Northeastern International, com as cores básicas da Vasp, e depois pela GPA Guiness Peat Avtn até 1985.
Também passou pela conversão cargueira, operou na UPS como N214UP e voltou ao Brasil em 2002 para voar na Varig Log como PR-LGC. Em 2008, saiu de serviço e desde então está abandonado em São José dos Campos/SP. (foto acima)
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