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segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Alaska Airlines adquire a Hawaiian Airlines por US$ 1,9 bilhão

 

A fusão, atualmente sob escrutínio regulatório, visa expandir o alcance nacional e melhorar o acesso dos consumidores aos destinos.

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A Alaska Airlines chegou a um acordo histórico para comprar a Hawaiian Airlines por um valor total de US$ 1,9 bilhão, conforme declarado pelos executivos de ambas as companhias aéreas.

A aquisição envolve o pagamento do Alaska Air Group em dinheiro por US$ 18 por ação. Ben Minicucci, CEO da Alaska Airlines, enfatizou a herança e os valores comuns das duas empresas, cada uma com 90 anos de serviço, destacando o seu compromisso com a conectividade comunitária.

Peter Ingram, CEO da Hawaiian Airlines, observou a expansão da Hawaiian Airlines ao longo dos anos, incluindo um novo hub em Maui e o aumento dos voos internacionais. No entanto, Ingram apontou as limitações na oferta de destinos no continente, uma lacuna que a fusão da Alaska Airlines deverá preencher. Este acordo é visto como uma oportunidade única, considerando o papel significativo do transporte no Alasca e no Havaí.

A Alaska Airlines anunciou a aquisição da Hawaiian Airlines por US$ 1,9 bilhão, marcando uma consolidação significativa na indústria da aviação.

Esta fusão, o segundo maior sindicato de companhias aéreas em pouco mais de um ano, deverá enfrentar um exame rigoroso por parte dos reguladores. A administração Biden tem desafiado ativamente essas consolidações, especialmente em setores com poucos intervenientes importantes. Um exemplo recente inclui o julgamento em curso contra a fusão JetBlue-Spirit Airlines, levantando questões sobre o momento e a adequação do acordo entre o Alasca e o Havai.

O analista de aviação Henry Harteveldt sugere que a administração Biden pode não se opor fortemente a esta fusão devido aos tamanhos menores da Alaska e da Hawaiian Airlines em comparação com os gigantes da indústria. No entanto, Scott Keyes, da Going.com, alerta para potenciais impactos negativos nos custos de voo dos consumidores, citando a redução da concorrência como uma preocupação.

Após a aprovação, as companhias aéreas operarão sob um certificado, mas continuarão como marcas distintas. Ingram enfatizou a importância de preservar a marca havaiana, dada a sua forte importância local. A fusão, segundo Minicucci, não levará à perda de empregos sindicais, com sobreposição mínima em suas redes de rotas. A Alaska Airlines também planeja estabelecer uma sede regional significativa no Havaí.

Os sindicatos que representam vários funcionários de companhias aéreas estão examinando minuciosamente o impacto da fusão sobre os seus membros. A Associação de Comissários de Bordo-CWA e a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais expressaram o seu compromisso em proteger os interesses dos trabalhadores durante esta aquisição.

A Alaska Airlines, atualmente a quinta maior companhia aérea do país, pode manter sua classificação após a fusão, lembrando sua aquisição anterior da Virgin America em 2017. Prevê-se que o acordo com a Hawaiian Airlines fortaleça a posição da Alaska Airlines no mercado, potencialmente desafiando grandes companhias aéreas e influenciando as estruturas tarifárias.

Minicucci revelou que as discussões sobre a fusão começaram no início deste ano, com o conselho havaiano aprovando o negócio por unanimidade. Com base na experiência do Alasca com a Virgin America, a conclusão da transação poderá levar de 12 a 18 meses, dependendo de aprovações regulatórias e outras formalidades. Esta fusão, portanto, representa um desenvolvimento significativo no cenário em constante evolução da indústria da aviação.

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