A Força Aérea dos EUA adiou em três meses o inicio do programa que visa a substituir o veterano T-38 Talon, a fim de refinar a solicitação.
Como resultado, a nova aeronave atingirá plena capacidade operacional (full operational capability – FOC) dois anos mais tarde do que o esperado.
O T-X é o único programa da Força Aérea que os custos tem ido na contra-mão. A USAF visa aumentar a concorrência entre os construtores de aviões a encontrar soluções de baixo custo. Durante todo o processo de aquisição, funcionários do programa T-X irão trabalhar em estreita colaboração com a indústria para refinar os requisitos para o novo programa.
Para que isso seja alcançado, é preciso garantir a clareza dos critérios de avaliação e de todas as outras secções do RFP (request for proposals – pedido de propostas) é fundamental nesta fase. A comunicação é vital para a indústria, permitindo decisões eficientes e dando aos ofertantes oportunidades de continuarem a refinar seus planos.
Oficiais da Força Aérea disseram no mês passado que esperam grandes mudanças no RFP do programa.
A USAF planeja substituir sua velha frota do treinador T-38 com 350 novos jatos T-X. Como o T-X está previsto para treinar pilotos de quinta geração, que irão voar o F-35, quem vencer se tornará o principal fornecedor de treinadores para os operadores de F-35.
Pelo menos quatro equipes da indústria preparam-se para concorrer ao contrato. Raytheon, Finmeccanica e CAE vão oferecer o T-100. A Lockheed Martin e a Korea Aerospace Industries uniram-se para oferecer o T-50A. Enquanto isso, dois novos modelos, projetados especificamente para este programa, estão sendo apresentados pela equipe Boeing/Saab e uma coalizão liderada pela Northrop Grumman com a BAE Systems e a L2.
A Textron AirLand esperava oferecer seu Scorpion, ou uma versão modificada do avião, mas no mês passado, o presidente da empresa disse que a Textron havia desistido de ofertar o Scorpion, mas que a empresa iria desenvolver um modelo específico para os requisitos do programa T-X.
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