![O F-100 foi o primeiro caça da Série Century e o primeiro do Ocidente a manter velocidade supersônica. (Foto: kevsaviationpics.com)](https://cdn-cavok.nuneshost.com/wp-content/uploads/2013/04/F-100D_kevsaviationpics-com-600x300.jpg)
A chamada Série Century de caças a jato abrangeu seis modelos operados pela USAF com as designações militares de F-100 a F-106.
Eles se destacaram durante os Anos 50 e 60. Primeiro modelo da série de caças “Century” a se mostrar operacional, o North American F-100 Super Sabre deve sua notoriedade ao fato de ter sido o primeiro caça do mundo, depois do MiG-1G, a desenvolver velocidade supersônica(1.390 km/h).
Constituindo a espinha dorsal das forças táticas aéreas dos Estados Unidos nos anos 50 e início dos anos 60, sua função se reduzira, em meados da década de 80, à de avião-alvo (QF-100), embora alguns F-100 ainda continuassem voando nas forças aéreas de Formosa e da Turquia.
O F-100 surgiu como aperfeiçoamento do bem-sucedido F-86 da North American e recebeu da empresa a designação “Sabre-45”, em vista do grau de enflechamento da asa. O modelo desenvolveu-se a partir de fevereiro de 1949. A North American conseguiu contrato para a produção de dois protótipos e 110 aparelhos em novembro de 1951.
O primeiro YF-100A fez seu voo de estreia em 25 de maio de 1953. O F-100A Super Sabre começou a ser testado em outubro do mesmo ano e o Super Sabre entrou em serviço em 27 de setembro de 1954, quando o 479.° Regimento de Caças Diurnos, da base aérea de George, na Califórnia, recebeu sua primeira aeronave.
![A falta da pintura na fuselagem identifica a localização do pós-combustor. Isso acontecia devido ao seu uso. (Foto: aviationspectator)](https://cdn-cavok.nuneshost.com/wp-content/uploads/2013/04/F-100D-Super-Sabre_aviationspectator-com-600x280.jpg)
Até então, não houve problemas. Mas, muitos aviões caíram, o que levou à suspensão dos voos do F-100 em novembro, enquanto se procedia à investigação das causas dos acidentes. Concluiu-se, depois, que se tratava de um problema de estabilidade, que poderia ser solucionado com um aumento na envergadura.
Passou-se, então, à produção do modelo F-100C; essa variante surgiu trazendo maior capacidade de carga bélica e fez seu primeiro voo em janeiro de 1955. Entrou em serviço pela primeira vez com o 450.° Regimento de Caças Diurnos em julho de 1955, e a produção atingiram 476 unidades. A essa versão seguiu-se o modelo definitivo, F-100D, que trazia uma serie de alterações, incluindo flapes de aterrissagem no bordo de ataque e modificações na superfície da deriva. Entre 1955 e 1969, a empresa fabricou 1.274 aparelhos F-100D, e o modelo teve importante atuação como caça-bombardeiro no decorrer da Guerra do Vietnã.
![Um F-100D lança bombas sobre posições inimigas no Vietnã do Sul. Além do Sudeste Asiático, ele atuou também com as forças turcas em Chipre. (Foto: britannica.com)](https://cdn-cavok.nuneshost.com/wp-content/uploads/2013/04/F-100-Super-Sabre_britannica-com.jpg)
A única variante significativa — o biplace para treinamento F-100F — fez seu vôo inaugural em 7 de março de 1956. Ao tempo em que saiu de linha, em 1959, o número de aparelhos produzidos havia chegado à espantosa marca dos 339. Alguns deles atuaram na destruição das bases de lançamento de mísseis superfície-ar e em missões de interdição no Sudeste Asiático, mas logo os Republic F-105F Tunderchief os substituíram para esse tipo de ação.
![F-100 #5](https://cdn-cavok.nuneshost.com/wp-content/uploads/2013/04/F-100-5-543x700.jpg)
![F-100_Thunderbirds](https://cdn-cavok.nuneshost.com/wp-content/uploads/2013/04/F-100_Thunderbirds-600x455.jpg)
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