Avião desenvolvido pela Embraer em parceria com italianos está em serviço desde 1989
A Aeronautica Militare (Força Aérea Italiana) realizou uma cerimônia de despedida do jato subsônico de ataque AMX “Ghibli” nesta sexta-feira, 5 de abril na Base Aérea de Istana, no nordeste da Itália.
O local é a sede do 51° Stormo, que abriga o 132° Gruppo, responsável por voar a aeronave desenvolvida pelas antigas Aeritalia e Aermacchi (hoje Leonardo) em parceria com a Embraer.
O AMX entrou em serviço na Itália em 1989 e teve 136 aeronaves recebidas pela Aeronautica Militare entre versões de um e dois assentos.
Propulsionado por um turbofan Rolls-Royce Spey, o AMX foi um jato de ataque com boa capacidade de armamentos, mas que acabou sobrepujado por caças multifuncionais supersônicos.
Enquanto os AMX brasileiros não foram usados em nenhum conflito, os jatos italianos participaram de missões na Líbia, Sérvia, Kosovo, Afeganistão, Iraque e Síria.
Na Força Aérea Italiana, eles foram substituídos pelos Eurofighter Typhoon e pelos F-35 Lightning II, um caça de 5ª geração com capacidade furtiva.
Para marcar a despedida, a Aeronautica Militare pintou o AMX 51-34 com emblemas e cores especiais além da frase em latim “Volatus ad astra, memoria in aeternum”, que significa “Voando para as estrelas, lembrado para sempre”.
Despedida no Brasil em 2025
A carreira do AMX deverá se encerrar definitivamente no ano que vem quando a Força Aérea Brasileira planeja retirar de serviço seus últimos A-1M, variante atualizada da aeronave.
O Brasil teria cerca de 30 aeronaves restantes após perder em acidentes e desativar ao menos 21 jatos. A FAB está substituindo tanto o AMX quanto o F-5 Tiger II pelo Saab Gripen E/
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