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sábado, 13 de julho de 2024

Força Aérea do Peru perto de comprar caças FA-50, da Coreia do Sul

Governo do país assinou um Memorando de Entendimento para fornecer componentes para aeronave sul-coreana, que pode substituir os velhos Mirage e MiG-29 em serviço há três décadas
Caça leve KAI FA-50
Caça leve KAI FA-50


 Os governos do Peru e da Coreia do Sul encaminharam um Memorando de Entendimento entre as empresas Korea Aerospace Industries (KAI) e Seman para a produção de componentes para o caça leve FA-50 Golden Eagle.

Segundo a mídia local, trata-se de uma pré-etapa antes de ser celebrada a aquisição de até 24 jatos supersônicos para a Força Aérea Peruana.

A Força Aérea Peruana urge substituir sua frota de caças que inclui nove jatos supersônicos Dassault Mirage 2000P e seis MiG-29, todos com mais de três décadas em serviço.

Caças russos MiG-29 do Perú (FAP)

Caças russos MiG-29 do Peru (FAP)

Os planos do governo do Perú também incluem desenvolver e capacitar a indústria de defesa local. Para isso espera-se por um contrato semelhante à parceria que forneceu 20 turboélices de treinamento KT-1, também da KAI.

Os aviões, que também têm capacidade de ataque ao solo foram em grende montados no próprio Peru. A KAI e a Seman, por outro lado, ainda não detalharam quais componentes serão produzidos para o FA-50.

Em busca de um cliente na América do Sul

FA-50 é uma variante de combate do treinador T-50 que, por sua vez, foi desenvolvido com apoio da Lockheed Martin. A aeronave se assemelha ao F-16 em vários aspectos, embora seja equipada com dois motores em vez de um.

Turboélice de treinamento KAI KT-1 do Peru
Turboélice de treinamento KAI KT-1 do Peru

A Korea Aerospace Industries tem se esforçado nos últimos anos para encontar um cliente na América do Sul, cujas forças aéreas não detém grandes recursos financeiros para adquirir modelos mais complexos.

A empresa chegou a celebrar um acordo inicial com a Argentina, porém, o Reino Unido vetou a venda em virtude do fornecimento de assentos ejetáveis Martin Baker – há uma sanção em vigor desde a Guerra das Malvinas.

Há conversas também com a Colômbia, que há anos tenta substituir seus defasados IAI Kfir, que estão prestes a serem aposentados. Embora declarações nesse sentido tenham sido feitas no início do ano, até agora não houve confirmação de um acordo.

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