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quinta-feira, 18 de julho de 2024

Índia negocia para se tornar exportadora de caças Flanker

 

Su-30 indiano. Foto: Chris Lofting

Com mais de 270 caças Sukhoi Su-30MKI na sua própria força aérea, a Índia iniciou com a Rússia negociações para se tornar exportadora do modelo. Isso possibilitaria ampliar a base industrial da aeronave de origem russa e driblar sanções internacionais aplicadas ao país de Vladimir Putin, em uma estratégia para ganhar mercado.

Há vinte anos, a empresa indiana Hindustan Aeronautics Limited (HAL) conta com uma linha de montagem de caças Su-30 em Nashik. Porém, para este novo passo, novos processos de transferência de tecnologia serão necessários. Na prática, a Índia terá total capacidade de produzir os jatos.

Ainda em 2010, a HAL assinou um contrato para apoiar a frota de Su-30 da Malásia. Agora, a empresa poderá realizar a manutenção de de outros países que operam o Su-30, como Argélia, Angola, Armênia, Indonésia, Uganda e Venezuela, além de realizar a própria venda de aeronaves.

A HAL também desenvolveu um projeto de modernização dos Su-30MKI mais antigos. A proposta é a de que se tornem aeronaves tecnologicamente tão avançadas quanto o F-15EX Strike Eagle II, Rafale F4 ou Gripen E.

A empresa já teve a experiência de produzir os aviões europeus De Havilland Vampire, BAe Hawk, Folland Gnat e Sepecat Jaguar, além dos russos MiG-21 e MiG-27. Entre seus principais projetos próprios, estão o caça HAL Tejas e o treinador HTT-4

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