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domingo, 28 de julho de 2024

Rafale enfrenta um mercado potencial de exportação de 324 aeronaves até 2035.

 


Com mais de 300 aviões de combate encomendados para exportação até o momento, o Rafale da Dassault Aviation tornou-se, desde 2015, um grande sucesso internacional para a fabricante de aeronaves e toda a indústria aeronáutica de defesa francesa.

A ponta comercial da Dassault já ultrapassou o total de vendas de exportação do Mirage 2000 em 281 aeronaves, e agora pretende fazer melhor que o Mirage F1, vendido em 450 unidades no cenário internacional.

e Rafale pode simplesmente chegar lá. Na verdade, a aeronave francesa enfrentará um mercado muito dinâmico nos próximos dez anos, com um mercado endereçável atingindo 324 aeronaves potenciais para exportação.

Enquanto Eric Trappier, CEO da Dassault Aviation, acaba de anunciar que o grupo está retomando a assinatura de novos contratos, depois de ter reorganizado sua produção e sua cadeia de abastecimento, para produzir hoje 2 aeronaves por mês, e 3 por mês, em 2025, é interessante olhar com mais precisão para estes próximos mercados e competições, para os quais o Rafale participa, com chances reais de sucesso.






24 aeronaves na Europa: Grécia e Sérvia

Tradicionalmente, o mercado europeu sempre foi o mercado mais difícil de ser abordado pelas aeronaves da Dassault Aviation. Assim, o Mirage III só tinha sido adquirido pela Espanha e Suíça, o Mirage V apenas pela Bélgica, o Mirage F1 pela Espanha, novamente, e Grécia, e o Mirage 2000, apenas por Atenas.

RAfale Grécia
Rafale B das Forças Aéreas Helênicas

Até recentemente, o Rafale parecia destinado a seguir esta mesma trajetória, em particular face ao maremoto F-35, escolhido, até à data, por 15 das 21 forças aéreas com aviação de caça no velho continente, a Grécia acaba de anunciar a encomenda de 20 aeronaves.

Depois do Mirage F1 e do Mirage 2000, Atenas e a Força Aérea Helênica, de fato, pareciam destinadas a ser o único usuário exportador do Rafale na Europa, para 24 dispositivos encomendados até o momento. Porém, conseguiu vencer na Croácia, contra o Gripen e o F-16V, por 12 aeronaves, sendo a primeira entregue este ano.




E a carreira europeia do caçador francês não deveria terminar aí. Em primeiro lugar, tendo a Sérvia e Belgrado anunciado a próxima aquisição de 12 aeronaves anunciada em abril de 2024 pelo presidente Vucic, por ocasião da visita oficial do presidente francês ao país.

Depois, novamente, na Grécia, Atenas, que há muito anunciou sua intenção de adquirir um segundo esquadrão de Rafale, ou 12 caçadores adicionais. A confirmação feita por Olaf Scholz, há poucos dias, sobre a provável exportação de 40 Eurofighters Typhoon em relação à Turquia, acelerará certamente a execução desta terceira ordem helénica.

140 Rafale na Ásia: Força Aérea e Marinha Indianas

O maior mercado endereçável nos próximos dez anos, por Rafale, está sem dúvida localizado na Ásia, enquanto o continente já viu a Índia encomendar 36 Rafale 2016, e Indonésia, 42 aeronaves, em 2022.




Rafale C da Força Aérea Indiana (Foto de Manjunath Kiran / AFP)

O pedido mais imediato certamente virá da Índia, já que Nova Delhi finaliza um acordo para adquirir 22 Rafale M e 6 Rafale B, para a Marinha Indiana. Tudo indica agora que este contrato, anunciado por ocasião da visita oficial do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, a Paris, durante as comemorações de 14 de julho de 2023, será oficializado antes do final do ano.






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