A Força Aérea da Suécia estaria inclinada a adquirir apenas três jatos C-390 Millennium, da Embraer, revelou o Ministro da Defesa, José Múcio
Em entrevista à Reuters, o representante do governo federal afirmou que as negociações estão “caminhando bem e sem problemas”, mas não forneceu qualquer prognóstico sobre a decisão.
Concorre com o C-390 o turboélice C-130J Super Hercules, fabricado da Lockheed Martin, dos EUA.
Os governos sueco e brasileiro já conversam há vários meses sobre uma “aquisição casada” em que a Força Aérea Brasileira encomendaria um segundo lote de caças Saab Gripen enquanto sua contraparte escolheria o Millennium para o lugar de seus antigos C-130 Hercules pelo jato da Embraer.
No entanto, há algum tempo não há novos desdobramentos das conversas. Em agosto, o chefe da Força Aérea da Suécia, Major-General Jonas Wikman, disse que tanto o C-390 quanto o C-130J preenchem os requisitos e que a decisão será “política”.
De C-130J usados para nova concorrência
A Suécia chegou a anunciar que iria adquirir aeronaves C-130J de segunda mão da Itália em meados de 2022, mas no começo de 2023 mudou de ideia e reabriu o plano de substituir seus antigos Hercules por aviões novos.
O número de aeronaves sugerido por Múcio, no entanto, cobre apenas metade da atual frota de Hercules da Suécia.
A Força Aérea possui cinco C-130H com cerca de 43 anos em serviço além de um avião-tanque KC-130 ainda mais antigo, com 55 anos em atividade.
Para compensar a vantagem da Lockheed Martin em oferecer uma aeronave já conhecida pelas forças armadas suecas, a Embraer aposta na integração com outros membros da OTAN que escolheream o C-390 como Holanda, Portugal, Hungria e República Tcheca.
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