Sucatão, Mata-Sete, Brega, Maestro… Entenda o significado dos apelidos que certos aviões receberam, pelo bem ou pelo mal
Os antigos Boeing 737 de transporte oficial da FAB ficaram conhecidos como “Sucatinhas” (FAB)
O apelido é ruim ou do tipo que faz passar vergonha? Então pode ter certeza que ele vai pegar. Certos aviões que o digam. Seja com nomes carinhosos, que têm relação com as características da aeronave, ou então associados aos seus defeitos, esses apelidos acompanharam a carreira de muitos aparelhos que voaram ao redor do mundo e no Brasil, onde a criatividade parece não ter limites, seja para o bem ou para o mal. Conheça alguns deles:
Sucatão
Entre 1986 e 2005, presidentes e autoridades do Brasil eram transportados pela Força Aérea Brasileira (FAB) a bordo de um Boeing 707 ou KC-137, na designação militar. Mas esses nomes eram raramente utilizados. Durante muito tempo, espalhou-se pela imprensa brasileira que a aeronave havia sido fabricada em 1958 e, devido a tal idade, foi apelidado de “Sucatão”.
Mas o Sucatão não era tão velho assim. O modelo na realidade saiu da linha de montagem da Boeing em 1968. Como se não bastasse, outros dois jatos VC-96 (designação militar do Boeing 737 da FAB) usados por autoridades brasileiras em voos domésticos foram apelidados de “Sucatinhas”. Já o avião presidencial atual, um Airbus A319 executivo, já foi chamado de “Aerolula”.
Nos Estados Unidos, o Boeing 707 também tem um apelido especial: “Transformer”. Pilotos diziam que o avião taxiava usando a força de quatro motores, decolava com três e pousava com apenas dois, pois os mesmos tinham grandes chances de quebrar durante os voos…
Fazedor de Viúvas
O Lockheed F-104 Starfighter foi um dos caças mais rápidos de todos os tempos e também um dos aviões militares mais perigosos da história, ao menos na versão fabricada na Alemanha. Por lá, o aparelho ganhou o mórbido apelido “Witwenmacher”, que em alemão significa “Fazedor de Viúvas”.
A Luftwaffe (força aérea da Alemanha) perdeu mais de 100 desses caças em acidentes, muitos deles com vítimas fatais – o assento ejetor do F-104 não era nada confiável.
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