A Divisão de Formação e Treinamento Aéreo Naval da Marinha (CNATRA) apresentou uma atualização significativa no esquema de pintura de sua aeronave T-45 “Goshawk” com a remoção planejada do padrão laranja e branco com um novo acabamento cinza brilhante, parte de um plano mais amplo para mudar a imagem da frota.
Esta mudança reflete o desejo de alinhar mais estreitamente as aeronaves de treinamento com os esquemas de pintura tática das aeronaves da frota operacional, melhorando assim a experiência profissional dos Estudantes Aviadores Navais (SNAs) e seus instrutores.
A decisão de avançar com o novo esquema de cores foi motivada pelo feedback dos instrutores e alunos pilotos do Comando de Treinamento de Aviação Naval (NATRACOM). A pintura atualizada não apenas homenageia a rica história da aviação da Marinha, com designs inspirados em aeronaves da Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Coréia, mas também confere à aeronave de treinamento uma aparência mais moderna, semelhante à da frota.
Espera-se que esta mudança faça com que os pilotos em treinamento se sintam mais integrados ao ambiente operacional da Marinha à medida que se preparam para futuras funções na frota. Esta mudança visual também ajuda a preencher a lacuna entre o treinamento e o serviço da frota, fortalecendo a identidade do SNA dentro da comunidade mais ampla da aviação naval.
O novo esquema de pintura com tons de cinza brilhante é muito parecido com o mais claro semelhante ao P-8A “Poseidon”. As marcações coloridas contrastarão com a tinta cinza das letras e símbolos como o disco dos Estados Unidos. Além disso, a cauda de cada aeronave apresentará um esquema de cores distinto que identifica a Ala Aérea de Treinamento (TAW) específica à qual a aeronave está atribuída, normalmente referido como “flash” de cauda, adicionando um identificador pessoal e de unidade para cada aeronave.
Toda a frota de aeronaves de treinamento da Marinha mudará de pintura no futuro. Um grande número de instrutores e estudantes pilotos são a favor do novo esquema de pintura, embora outros dentro da Marinha estão menos convencidos. Por um lado, porque o “estigma” associado a voar aeronaves pintadas no tradicional esquema de treino laranja e branco não está comprovado e qualquer percepção negativa pode resultar de fatores institucionais e não da aparência do avião, segundo eles. Por outro lado, o cinza pode ser um fator de risco, pois a aeronave fica menos visível da cabine dos aliados, tornando mais complexas as manobras de treinamento e exercícios de combate
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