A atual idade de aposentadoria obrigatória dos pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos é de 60 anos, mas agora existem aeronaves ainda mais antigas.
Mesmo que os militares dos EUA não tenham tanques dessa idade ainda em serviço, mesmo em capacidade de treinamento, existem aeronaves da Força Aérea dos EUA que são velhas o suficiente para serem consideradas idosas e ainda não mostram sinais de aposentadoria tão cedo.
Boeing B-52 Stratofortress
O presidente Dwight Eisenhower estava no Salão Oval, menos de um quarto de todos os lares americanos possuía uma televisão e levaria décadas até que o Chevy 57 se tornasse um clássico – mas 1954 foi o ano em que o primeiro B-52 Stratofortress subiu aos céus. Ao longo de sua longa fuselagem, a aeronave B-52 foi usada para realizar ataques estratégicos, apoio aéreo aproximado, interdição aérea, operações contra-aéreas e marítimas ofensivas. Durante a Operação Tempestade no Deserto de 1991, a aeronave entregou 40% de todas as armas lançadas pelas forças da coalizão.
A produção do Stratofortress acabou em 1962 com 744 unidades no total. Existem agora oitenta aeronaves B-52H em operação e provavelmente continuarão voando graças às últimas atualizações até a década de 2040. Quando ele se aposentar, os bisnetos dos pilotos originais poderão estar atrás dos controles.
Lockheed C-130 Hercules
Quando os militares dos Estados Unidos vão para a guerra, o C-130 Hercules é o que movimenta as tropas e o material. A aeronave pode transportar mais de quarenta mil libras de carga e tem um alcance de 1.400 milhas – enquanto o C-130J Super Hercules atualizado tem um alcance ainda maior de mais de duas mil milhas.
A primeira aeronave C-130 foi entregue à Força Aérea dos Estados Unidos no final de 1956 e, no total, 2.300 de todas as variantes foram construídas até hoje – enquanto o transporte de carga ainda está em produção.
Boeing KC-135 Straotanker
Outra aeronave que voa muito tempo na Força Aérea dos EUA é o Boeing KC-135 Stratotanker, que foi desenvolvido com base no quadrijato 707 – o primeiro jato intercontinental de passageiros da Boeing. A aeronave fornece a capacidade básica de reabastecimento aéreo para a Força Aérea dos EUA e permite que os militares dos EUA cumpram sua missão principal em qualquer lugar do mundo.
Um total de 417 dos aviões-tanque KC-135A originais foram atualizados com novos motores que os permitirão voar em postos de combustível das forças armadas dos EUA e seus aliados nas próximas décadas.
Northrop T-38 Talon
Antes que os pilotos de caças atuais subam na cabine de um F-15 Strike Eagle ou F-22 Raptor, eles provavelmente se sentam atrás dos controles do T-38 Talon. Apresentada pela primeira vez em 1961, a aeronave foi projetada como um caça supersônico genuíno e agora serve exclusivamente para treinamento. A aeronave apresenta fuselagem aerodinâmica e cabine com displays no conceito glass com aviônicos integrados.
Os alunos do Advanced Joint Specialized Graduate Pilot Training também usam o T-38 Talon em acrobacias, formação, voo noturno, voos por instrumentos e treinamento de navegação cross-country. Não tão famosos hoje quanto os caças que os pilotos irão eventualmente voar, esta ainda é a aeronave que os leva até lá.
Lockheed U-2 Dragon Lady
Projetado pelo lendário Clarance “Kelly” Johnson na Lockheed’s Skunk Works – sua Divisão de Projetos de Desenvolvimento Avançado em Burbank, Califórnia – o U-2 Dragon Lady voou pela primeira vez em 1° de maio de 1954 e, desde então, tem proporcionado um modo barato à Força Aérea dos EUA para voos em grandes altitudes, vigilância e reconhecimento para todos os climas, dia ou noite.
Mesmo com drones e satélites sendo cada vez mais usados, o U2 Dragon Lady tem sido o olho do Pentágono no céu, voando em missões em conflitos recentes no Afeganistão e no Iraque.
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