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quinta-feira, 9 de março de 2017

JAPÃO APRESENTA SEU PRIMEIRO AVIÃO “INVISÍVEL”

O ATD-X 'Shinshin' é o primeiro projeto stealth em estudo no Japão (Reprodução/Youtube-JijiPress)
O ATD-X ‘Shinshin’ é o primeiro projeto stealth em estudo no Japão (Reprodução/Youtube-JijiPress)
A divisão aeronáutica da Mitsubishi revelou no aeroporto de Nagoya, no Japão, o primeiro protótipo do caça experimental ATD-X ‘Shinshin’. Trata-se de uma aeronave “stealth” (“furtivo”, em inglês), termo usado para designar os chamados aviões “invisíveis” aos radares. É a primeira aeronave desse tipo desenvolvida pelos japoneses.
O voo inaugural da modelo está programado para fevereiro, mas sua ativação ainda deve demorar a acontecer. A versão final do caça deve entrar em operação somente em 2028, conforme a previsão do Ministério de Defesa do Japão. Isso se o desenvolvimento da aeronave for de fato aprovado, decisão que será anunciada pelo governo japonês até 2019.
Segundo informações divulgadas na apresentação, o Shinshin tem 14,2 metros de comprimento, 9,1 m de envergadura, 4,5 m de altura e pesa 9,7 toneladas. A fabricante, porém, ainda não divulgou estimativas sobre a performance do caça.
Além da capacidade stealth, o avião japonês também possui motores com empuxo vetorial, tecnologia que permite manipular a direção da força aerodinâmica da turbina. Esse recurso aumenta significativamente a manobrabilidade da aeronave.
O desenvolvimento do caça invisível do Japão, iniciado em 2009, já recebeu um aporte de US$ 340 milhões do governo japonês. O projeto deve originar a alternativa que pode substituir o F-2, a versão japonesa do F-16 ‘Falcon’, desenvolvido originalmente pela Lockheed Martin, nos Estados Unidos.
Os motores do caça japonês possuem direcionadores de fluxo (Reprodução/Youtube-JijiPress)
Os motores do caça japonês possuem direcionadores de fluxo (Reprodução/Youtube-JijiPress)
Os EUA são o único país que possuem aeronaves stealth operacionais, como o caça F-22 ‘Raptor’ e o bombardeiro B-2 ‘Spirit’. A tecnologia também está sendo estudada na Rússia e China.

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