O Mirage III foi o primeiro caça francês a superar mach 2, sua introdução na Armée de L'Air em 1961 colocou a França em mesmo patamar das grande potências da Guerra Fria, os EUA e a URSS. Nessa época esses países costruiam caças similares, como o norte americano F-104 Starfighter e o soviético Mikoyan MiG-21.
* O Mirage foi diferente de seus concorrentes pois adotou a asa em formato "delta", sem a utilização de estabilizadores traseiros. A asa delta já havia sido empregada no interceptdaor norte americano F-102 Delta Dagger, porém o interceprtador não necessitaria de manobrar durante um combate aéreo.
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* O Mirage foi diferente de seus concorrentes pois adotou a asa em formato "delta", sem a utilização de estabilizadores traseiros. A asa delta já havia sido empregada no interceptdaor norte americano F-102 Delta Dagger, porém o interceprtador não necessitaria de manobrar durante um combate aéreo.
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Acima um Mirage III da Força Aérea Argentina.
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Curiosamente o Mirage III se deu bem mesmo adotando essa configuração. Um avião similar, o Saab J35 Draken, de mesma época, não ficou tão famoso, mesmo usando um design similar:
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Acima o Saab J35 Draken da Força Aérea Sueca.
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Ao todo foram construídos 1.422 Mirage III contra 651 Drakens, o Mirage foi usado por 21 nações en quanto o J35 por somente 4 nações. Além de que o caça de fabricação sueca já foi aposentado em 2005 (por último pela Áustria) e o Mirage ainda é usado pela Argentina (III, 5, e Finger), Colômbia (Kfir), Ecuador (Kfir e Cheetah), Egito (Mirage 5), Força Aérea e Marinha do Paquistão (Mirage III).
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A partir do Mirage III surgiram outras variantes, como o Mirage 5 abaixo:
Mirage 5 nas cores da Força Aérea egípcia.
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O Mirage 5 é um avião de ataque ao solo, ou anti navio, baseado no Mirage III. As fuselagem é a mesma, muda-se apenas o radome e o cockpit, além das armas.
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A antiga foto acima mostra um Mirage III da Força Aérea Australiana montado em sua configuração padrão de combate aéreo. A RAAF deixou de operar o Mirage III em 1988.
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O armamento básico do Mirage III são dois mísseis Matra R.550 Magic, guiados por infra vermelho, montados nos cabides de asa e um Matra R.530 na linha central, esse míssil pode ser de guia IR ou guiado por radar semi ativo. Como todas essas armas são ar-ar, o Mirage 5 veio como a primeira idéia de usar um mesmo avião para múltiplas funções, a tal "multifuncionalidade" de hoje em dia.
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O Mirage 5 acima, pode ser usado tanto como bombardeiro tático como avião de ataque ao solo, além de executar também missões anti navio em última instância, com o ocorreu na Guerra das Malvinas em 1982, onde um dos IAI Nesher argentinos, que são Mirage 5 modificados em Israel, iguais aos da foto acima, afundou o navio de transporte inglês Atlantic Conveyor.
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O IAI Kfir acima, é um Mirage III fabricado em Israel durante os anos 70 e 80 que usa hoje em suas versões um radar multimodo, como os caças de 4° geração, que podem serem equipados tanto com míssies ar-ar como com armas de ataque ao solo, com o o Kfir equatoriano da foto acima.
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O Equador também utiliza-se de uma versão do Mirage 5 fabricada na África do sul, o Atlas Cheetah (acima). O Cheetah é um bombardeiro de Mach 2.2 que foi recentemente substituído pelos Saab Gripen na Força Aérea Sul Africana.
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Mirage III na FAB
A FAb utilizou-se desses Mirage III durante 35 anos. O avião foi aposentado definitivamente m 2005, quando recebemos o Mirage 2000, seu sucessor de 4° geração.
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Histórico operacional
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Acima um Mirage III israelense sendo abatido por um MiG-21egípcio durante a Guerra do Yom Kippur.
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O Mirage III foi usado em combate nas guerras entre Israel vs a Liga Árabe, tanto na Guerra dos 6 dias como na Guerra do Yom Kippur. Em ambas as guerras o Mirage se mostrou superior aos caças soviéticos de exportação fornecidos aos países árabes, porém em 1982, quando os Mirage III argentinos enfrentaram os Sea Harrier ingleses no con flito Falklands/Malvinas, a situação se inverteu, pois os Harrier levaram grande vantagem sobre os Mirage III.
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O legado do Mirage III
Acima um Mirage 2000N que é usado hoje pela França como bombardeiro nuclear.
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O Mirage III de 2° geração deu lugar ao Mirage F1, de 3° geração, que apresentava uma configuração similar aos modelos de caças soviéticos e ocidentais, porém na 4° geração a asa em delta volta no Mirage 2000 (foto acima).
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Acima o caça leve indiano HAL Tejas, o mais recente dos caças "delta".
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O Mirage 2000 deixou de ser fabricado em favor da produção do multifuncional médio Rafale, de 4,5° geração, mas a Índia que usa a muito tempo os Mirage 2000 criu sua própria aeronave delta, o Tejas (acima), que substituirá futuramente os Mirage 2000 indianos quando excederem suas horas de vôo.
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Abaixo a tabela comparativa com alguns dados do Mirage III e seus similares da mesma época
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