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segunda-feira, 18 de junho de 2018

MUSEU DA FORÇA AÉREA DE ISRAEL- HATZERIM - SUL DE ISRAEL


Ontem fui a uma formatura na Escola da Aeronáutica  em Beer Sheva, sul  de Israel. 
Antes demos uma passadinha no  Museu da Força Aérea Israelense que está localizado na  Base aérea de Hatzerim no deserto do Neguev.
Estava no deserto e, claro...um calor infernal. Apesar disso deu para desfrutar de bons momentos e lógico, tomar um banho de história naquele local.




O museu foi fundado em 1977 e foi aberto ao público desde 1991. O museu exibe uma variedade de  aeronaves estrangeiras  bem como anti-armas de aeronaves.
A História da Força Aérea de Israel começa em maio de 1948, logo após a formação do Estado de Israel. 
Na sequência da  declaração de Independência  de Israel, em 14 de maio, as suas instituições nacionais pré-estatais foram transformadas em agências de um estado, e em 26 de maio de 1948, foi formada a Força Aérea de Israel.  Começando com uma pequena coleção de aeronaves ligeiras, a Força Aérea foi crescendo e em breve transformou-se numa força de combate abrangente.  
Desde então participou de várias guerras e numerosos exercícios de combate, tornando-se "a força do ar mais poderosa  do Oriente Médio". 
A organização que a antecedeu, Sherut Avir ( hebraico: שרות אויר, serviço do ar) era o braço aéreo do Haganá (em hebraico: ההגנהdefesa)
O início humilde da FAI fez de suas primeiras vitórias aéreas particularmente impressionantes; as primeiras formações foram reunidas a partir de uma miscelânea de aeronaves civis recrutadas ou doadas, e convertidas para o uso militar. Diversos aviões de combate obsoletos (muitos deles ex-Liftwaffe), utilizados na Segunda Guerra Mundiall, foram obtidos rapidamente, através das fontes mais variadas, para complementar esta frota.
Durante muitos anos a espinha dorsal da FAI consistiu de 25 Avia S- a99 (essencialmente Messerschmitt Bf 109s comprados da Tchecoslováquia) e 62 Spitfires LF Mk IXE. A criatividade e a utilização criteriosa de recursos foram os alicerces dos sucessos militares aéreos israelenses, em seu início, e não a tecnologia - que, na época, ainda era  inferior à utilizada pelos adversários de Israel.
Durante a década de 50 a França se tornou um dos principais fornecedores de aviões de guerra para Israel,  porém as relações entre os dois países se deterioraram pouco antes da Guerra dos 6 Dias, quando a França declarou um embargo sobre a venda de armas para o país.
Em resposta, a então principiante fabricante nacional de aeronaves, Israel Aircraft Industries (IAI) aumentou significantemente sua produção de armas e aviões (inicialmente baseando-se nos modelos franceses), e Israel acabou elegendo os Estados Unidos como seu principal fornecedor de material militar.
O museu é um amplo espaço perto de Beer Sheva onde se encontram antigos aviões de guerra. Muita história para contar em cada pedacinho deste museu.
Olhando para cada um desses aviões e ferragens que sobraram de explosões em combate, fazemos uma viagem no tempo e percebemos a evolução impressionante do que tínhamos em relação ao que conquistamos até hoje.
















































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