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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Lockheed F-104 Starfighter


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O Lockheed F-104 Starfighter foi um caça intercetor supersónico originalmente desenvolvido pela Lockheed para a USAF (United States Air Force) como um dos caças da série centenária, e que acabaria por ser operado por mais de uma dúzia de países entre 1958 e 2004. 
Foi concebido por uma equipa liderada por Kelly Johnson, a mesma que também daria um importante contributo para o desenvolvimento do Lockheed SR-71 Blackbird, e seria o primeiro caça a conseguir manter um velocidade acima de Mach 2, e a obter simultaneamente o record mundial de velocidade e altitude.
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Ano
1954
Pais de Origem
EUA
Função
Caça intercetor
Variante
F-104S
Tripulação
1
Motor
1 × General Electric J79-GE-19 com pós-combustor
Peso (Kg)
Vazio
6760
Máximo
9840

Dimensões (m)
Comprimento
16,7
Envergadura
6,68
Altura
4,11

Performance (Km)
Velocidade Máxima
2330 (Mach 2.2)
Teto Máximo
17680
Raio de ação
1250 (com 4 tanques externos adicionais)
Armamento
Até 3400 Kg de carga externa em nove suportes (um ventral e oito nas asas).
Configuração típica de interceção:
6 x AIM-9 Sidewinder
2 x AIM-7 Aspide
Configuração típica de interdição:
2 ou 4  tanques externos
2 ou 4  bombas incluindo de napalm
1 x AIM-9 Sidewinder
1 x AIM-7 Aspide

A versão F-104S não dispunha do canhão M61 Vulcan presente nas restantes versões por necessidade de ocupar o seu espaço com os aviónicos necessários aos misseis AIM-9 e AIM-7
Países operadores
 Bélgica, Canadá, Taiwan, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Itália, Japão, Jordânia, Países Baixos, Noruega, Paquistão, Espanha, Turquia,  Estados Unidos
Fontes

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GALERIA
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XF-104, Edwards AFB
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F-104B, 1957
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F-104C, DaNang, 1965
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F-104G , da  Luftwaffe
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F-104J
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F-104S, Riat, 1998
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HISTÓRIA
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O Lockheed F-104 Starfighter foi um caça intercetor supersónico originalmente desenvolvido pela Lockheed para a USAF (United States Air Force) como um dos caças da série centenária, e que acabaria por ser operado por mais de uma dúzia de países entre 1958 e 2004. 

Foi concebido por uma equipa liderada por Kelly Johnson, a mesma que também daria um importante contributo para o desenvolvimento do Lockheed SR-71 Blackbird, e seria o primeiro caça a conseguir manter um velocidade acima de Mach 2, e a obter simultaneamente o record mundial de velocidade e altitude. 

A conceção do F-104 nasceu quando em 1951 Clarence "Kelly" Johnson , o principal engenheiro da unidade Skunk Works da Lockheed , visitou a Coréia e falou com os pilotos de caça sobre as caracteristicas que eles consideravam adequadas para uma aeronave de combate. Na época, os pilotos dos North American F-86 Sabre estavam confrontados com os MiG-15 que consideravam superior em confronto aéreo direto, e por isso os pilotos solicitaram uma aeronave de pequeno porte, simples mas com um elevado desempenho. 

De regresso aos EUA, Johnson começou imediatamente com a sua equipa o projeto de uma aeronave que conseguisse o desempenho desejado. Optou-se por uma abordagem minimalista e de pequenas dimensões, uma fuselagem leve e aerodinamicamente eficiente construída em torno de um poderoso motor General Electric J79

F-104A NASA, 1960
O projeto foi apresentado à Força Aérea, em Novembro de 1952, na altura interessados numa aeronave para substituir os North American F-100 Super Sabre, que achou o projeto suficientemente interessante para encomendar a construção de dois protótipos que seriam designados por XF-104

O primeiro protótipo foi concluído no início de 1954 e voou pela primeira vez em 4 de março na Edwards AFB, menos de um ano apos o contrato . Como o motor General Electric J79 inicialmente previsto não estava ainda operacional os dois prototipos foram equipados com motores Wright J65 uma versão doArmstrong Siddeley Sapphire construído sob licença. 

Apesar do segundo protótipo ter sido destruído durante os testes, em novembro de 1955 o XF-104 foi aceite pela USAF para continuar o desenvolvimento. 

Baseado-se nas avaliações realizadas com o XP-104, o novo protótipo YF-104A, já equipado com o motor General Electric J79, recebeu um novo trem de aterragem e entradas de ar modificadas. 

O primeiro YF-104A realizou o primeiro voo em fevereiro de 1956, e rapidamente 16 novas aeronaves foram equipadas para testes de voo e equipamentos nas quais foram sendo incorporadas modificações em derivadas dos testes realizados, entre elas o reforço da fuselagem e a adição de uma aleta ventral. 

A resolução de vários problemas no motor J79 e a adição da capacidade do uso de misseis Sidewinder levou a que só em 1958 os primeiros F-104A fossem considerados operacionais. 

O F-104 apresentava-se com um desenho de asa radicalmente diferente das aeronaves contemporâneas (de asas enflechadas ou em delta). Os testes da Lockheed, determinaram que a forma mais eficiente para o voo supersónico era uma asa trapezoidal reta, extremamente fina (o bordo de ataque era tão fino que apresentava o risco de corte para o pessoal de terra. 

A reduzida espessura das asas tornou necessário que os tanques de combustível e o trem de aterragem fossem colocados na fuselagem e que até os cilindros hidráulicos que acionavam os ailerons tivessem apenas 2,5 cm de diâmetro. 

Três F-104A foram modificados pela NASA para NF-104A,
com adição de um motor de foguete, tendo realizado entre 
1963 e 1971 voos de teste na alta atmosfera, tendo sido 
atingida a altitude de 36000 metros durante um voo.
Na empenagem o estabilizador horizontal foi colocado no topo do estabilizador vertical (apenas ligeiramente mais curto que a asa), para proporcionar maior estabilidade a alta velocidade. Uma vez que o estabilizador vertical era apenas um pouco mais curto do que o comprimento de cada asa e quase tão aerodinamicamente eficaz, ele poderia atuar como uma asa de leme, rolando a aeronave na direção oposta à entrada do leme. Para compensar este efeito, as asas foram inclinadas para baixo, em diedro negativo num angulo de 10 °. 

Na fuselagem afilada e com uma pequena área frontal localizava-se o radar (no nariz), a cabina do piloto e aviónicos, seguido do canhão, combustível, trem de aterragem , e motor. 

A combinação da fuselagem e da asa proporcionavam um baixo arrasto, que permitia ao F-104 obter elevada aceleração, razão de subida e velocidade máxima potencial, mas a sua manobrabilidade era fraca. 

O F-104A Starfighter foi a versão inicial do produção, para satisfazer o contrato aprovado em 2 de Março de 1956, para a produção de 146 aeronaves para a USAF, em adição as unidades de teste anteriormente encomendadas. 

Nestas unidades foi instalado um radar de controlo de tiro AN/ASG-14T-1 mais tarde substituído por um AN / ASG-14T-2 mais capaz. 

F-104A
O canhão M61 Vulcan inicialmente montado no YF-104A sofria de vibração excessiva, de detonação prematura ocasional das munições de 20 mm e problemas de manipulação quando exposto a elevada força G . Por isso a USAF decidiu que esses canhões não podiam ser instalado em mais qualquer produção F-104A e que deveria ser removido das aeronaves onde tinha sido instalado até que os problemas fossem corrigidos. Por conseguinte, por um longo período os Starfighters da USAF, prestaram serviço sem qualquer canhão, dispondo apenas como armamento de dois misseis Sidewinder, um em cada ponta da asa. 

Só em 1964, o melhorado M61A1, foi disponibilizado e o F-104A finalmente conseguiu seu armamento completo. 

O último F-104A foi entregue em dezembro de 1958, tendo a USAF adquirido apenas 170 incluindo os YF-104A, dos 722 inicialmente previstos. 

Como se poderia esperar, o F-104A não foi muito bem adaptado para o serviço como um intercetor. O seu reduzido raio de combate era um problema para a defesa aérea norte-americana, tal como a sua falta de capacidade para operar em qualquer condição atmosférica. 

Em outubro de 1958 doze F-104A do 83º FIS da Hamilton AFB foram transportados para Taiwan (ilha Formosa), onde serviram temporariamente a Força Aérea da Republica da China durante a crise de Quemoy. Quando a crise foi resolvida pacificamente as aeronaves regressaram aos EUA. 

F-104B
O seu serviço no Aerospace Defense Command (ADC) foi, portanto, bastante breve, e os F-104A foram substituídos até o final de 1960, pelos mais fortemente armados, e capacitados para operar em qualquer condição atmosférica Mcdonnell F-101B Voodoo e Convair F-106A Delta Dard. 

Foram transferidos para três esquadrões da Air National Guard onde se mantiveram até 1967. Durante esse período foram chamados ao serviço ativo em 1961 durante a crise de Berlim mas nunca entraram em combate. 

Foram construídas para a USAF 26 aeronaves F-104B, para instrução, que dispunham de um lugar para o segundo tripulante em tandem e controlos duplos. O espaço para o segundo tripulante foi obtido pela eliminação do canhão e redução da capacidade de combustível, reduzindo ainda mais o já reduzido raio de ação da aeronave. Algumas destas aeronaves acabariam cedidas à Jordânia, Paquistão e Taiwan. 

F-104D
O F-104C, foi uma versão caça bombardeiro, da qual foram construídas 77 aeronaves para o Tactical Air Command da USAF. Esta versão dispunha de um radar de controlo de tiro AN/ASG-14T-2, um suporte central sob a fuselagem onde podia transportar uma bomba nuclear Mk 28 or Mk 43, e mais dois suportes em cada asa onde podia transportar bombas ou pods de foguetes. Entre 1965 e 1967, algumas unidades de F-104C foram utilizadas no Vietname em missões de escolta de bombardeiros, mas não há noticia que tenham abatido qualquer aeronave inimiga, apesar das perdas elevadas de F-104C diante das defesas antiaéreas (misseis SAM) e acidentes operacionais. A sua presença era porém um importante fator de dissuasão, mantendo afastados os MIG do Vietname do Norte. 

O F-104D foi a versão de instrução com controlos duplos do F-104C, da qual seriam construídas 21 aeronaves. 

Para a Força Aérea Alemã foram construídas 30 F-104F, aeronaves de instrução F-104D com novos motores J79-GE-11A, mas sem capacidade de combate. 

F-104F
O negócio do século seria no entanto feito com a versão F-104G do Starfighter, com um total de 1122 unidades produzidas, pela Lockheed, e sob licença pela Canadair, e por um consórcio de empresas europeias incluindo as Messerschmitt/MBBDornierFiatFokker, e SABCA

No final dos anos 1950, parecia que o Starfighter estava condenado a ser apenas uma nota de rodapé relativamente menor na história da aviação militar, mais um exemplo de um avião de combate que acabaria servindo apenas brevemente e em pequenas quantidades antes de ser rapidamente relegado para o esquecimento. No entanto, o Starfighter foi resgatada do esquecimento pela sua vitória inesperada num grande contrato multinacional. 

Em meados da década de 1950, as forças aéreas da OTAN na Europa, excluindo a Inglaterra e a França, procurava um novo caça polivalente supersônico capaz de lançar uma bomba nuclear tática de fabrico americano B-43. Em particular, a nova Luftwaffe da Alemanha Ocidental, necessitava de um substituto supersônico para os seus aviões de combate, Canadair F-86 Sabre e Republic F-84F Thunderstreak, tendo lançado um concurso para o efeito. 

Com uma encomenda potencial para mais de 2.000 aeronaves, inúmeros construtores manifestaram o seu interesse, tendo o concurso ficado conhecido como a "venda do século". Dez propostas oriundas de fabricantes ingleses, franceses, suecos e americanos foram pré-selecionadas. As dez aeronaves foram o English Electric Lightning, o Saunders-Roe SR.177, o Dassault Mirage III, o SAAB J-35 Draken, o Convair F-102 Delta Dagger, o Convair F-106 Delta Dart, o Republic F-105 Thunderchief, o Vought F8U Crusader, o Grumman F11F-1F Tiger, e o Lockheed F-104 Starfighter. 

F-104G , da  Luftwaffe, 1984
A aeronave da Lockheed foi designado F-104G (G para a Alemanha). Foi proposto como um caça polivalente capaz de operar em todas as condições atmosféricas. Baseava-se no F-104C, atualizado com novos aviónicos que lhe conferiam plena capacidade para operar sob qualquer condição atmosferica, nomeadamente radar Autonetics F15A NASARR (North American Search and Ranging Radar), de duplo modo ar-ar e ar-terra, um sistema de navegação por inércia Litton LN-3 (o primeiro a equipar um caça), e um sistema de mira por infravermelhos. 

A fuselagem, as asas e empenagem foram reforçados para permitir o aumento da carga bélica e a operação a alta velocidade a baixas altitudes. A carga bélica era distribuída por cinco suportes, quatro nas asas e um sob a fuselagem), até um máximo de 1800 Kg. A capacidade interna de combustível foi aumentada de 6150 para 6750 litros. 

O F-104G foi declarado o vencedor do concurso em 6 de Novembro de 1958, num anúncio feito pelo ministro alemão da defesa Franz Josef Strauss em Bona. 

Nunca foi clarificado como é que um projeto baseado numa aeronave com um elevado registo de acidentes, e que estava a ser rejeitado pela USAF foi declarada vencedora do concurso, no entanto o contrato inicial com a Lockheed para o fornecimento de 66 F-104G, foi assinado em fevereiro de 1959, sendo posteriormente aumentado para 96 unidades. Na mesma altura Strauss anunciou que a indústria aeronáutica alemã iria construir 210 F-104G sob licença, tendo a mesma sido adquirida em de Março de 1959, por um consórcio de fabricantes alemães. A licença de produção incluía igualmente a transferência de tecnologias associadas à construção de aeronaves contribuindo decisivamente para expandir a indústria aeronáutica nacional alemã. 

F-104J
O Canadá foi o segundo país da OTAN a selecionar o F-104G como avião de combate da próxima geração, tendo julho de 1959, anunciado planos para a coprodução de 200 CL-90 a versão do F-104 a produzir pela Canadair (CF-104 ou originalmente CF-111), além de 38 unidades de dois lugares CF-104D.O motor J79 seria produzida sob licença pela fabrica de motores Orenda, no Ontário. 

Outros países europeus da NATO rapidamente adotaram o Starfighter. 

Os Países Baixos concluíram um acordo de licenciamento em abril de 1960. Em junho, a Bélgica assinou um acordo similar e em março de 1962 a Itália anunciou que também iria participar do programa Starfighter. 

O Japão adquiriu também licença para a construção pela Mitsubishi de uma versão intercetor, o F-104J, derivado do F-104G para a sua força aérea de defesa e de 20 aeronaves F-104DJ de dois lugares. Definido como caça de superioridade aérea o F-104J, para além do canhão interno M61, era armado com quatro AIM-9 Sidewinders. Foram construídas 210 aeronaves F-104J, 207 das quais pela Mitsubishi. Após retiradas de operação pelo Japão, os F-104J e os F-104DJ foram cedidos a Força Aérea da Republica da China (Taiwan, Formosa em Português). 

O F-104S Starfighter desenvolvido para a Força Aérea Italiana, seria construído localmente pela Aeritalia, como um caça intercetor para operar de dia e noite sob quaisquer condições atmosféricas. OF-104S recebeu um motor J79-GE-19, mais capaz, um radar de pulso continuo NASARR R21-G capaz de iluminar alvos para os misseis de radar semi-activo AIM-7 Sparrow ou a sua versão italiana o Selenia Aspide, para cuja necessidade de instalar os aviónicos para os guiar obrigou a eliminação do canhão M61, interno. 

O F-104S dispunha de nove suportes externos (três em cada asa e um sob a fuselagem) nos quais podiam ser transportados dois AIM-7 Sparrow e (teoricamente) seis AIM-9 Sidewinder , que ocupavam todos os suportes com exceção do da fuselagem no qual podia ser transportado um tanque externo de combustível até 900 Kg. 

Em meados da década de 1980 os F-104S italianos beneficiaram de um upgrade dos aviónicos para o padrão ASA (“Aggiornamento Sistemi d'Arma/Modificato”), nomeadamente com a adoção de um, muito mais capaz, radar FIAR R21G/M1, que lhes permitiu manter a operacionalidade até 2004, altura em que foram substituídos pelo Eurofighter Typhoon.

F-104S da FA Italiana
O Starfighter foi o primeiro avião de caça ocidental a ser objeto de inúmeros acordos de licenciamento que o tornariam conhecido como o "negócio de aeronaves do século". Seria também o centro do escândalo dos subornos da Lockheed, no qual a Lockheed foi acusada de pagar subornos a um número considerável de políticos e militares de vários países com o objetivo de influenciar as decisões de adoção do F-104. 

O F-104 serviu na USAF entre 1958 e 1969 continuando até 1975 em unidades da Air National Guard e na NASA (National Aeronautics and Space Administration) até 1994 como aeronave de teste de voo supersónico no âmbito do programa espacial norte americano. 

Operacionalmente os F-104C da USAF foram utilizados brevemente durante a Guerra do Vietname, e os F-104A da Força Aérea Paquistanesa foram também usados durante as Guerras Indo Paquistanesas de 1965 e 1971. 

A vida operacional do F-104 terminaria em 2004 quando a Força Aérea Italiana retirou do serviço as suas últimas unidades desta aeronave. 

Toda a sua vida operacional foi ensombrada por inúmeros acidentes, especialmente visíveis na Alemanha Ocidental onde das 770 aeronaves recebidas pela Luftwaffe, 178 foram perdidas em acidentes, devido a erros humanos, falhas mecânicas, impreparação dos pilotos ou erros do controle de solo, tornando o F-104G conhecido como "fazedor de viúvas". 

No total foram produzidas 2578 aeronaves a maior parte das quais da versão caça-bombardeiro F-104G, produzida por países da NATO.
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DESENHOS
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PERFIL
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FONTES

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