Depois de mais de meio século, o último Boeing 747 produzido deixou a fábrica hoje (7), nos Estados Unidos.
A aeronave de número 1.574 ainda receberá a pintura da Atlas Air e passará por testes de voo antes de ser entregue, no início de 2023.
Nos últimos três anos, o maior avião do fabricante norte-americano tem sido retirado das frotas das companhias aéreas. Antes da pandemia de covid-19, em 2019, a United Airlines e a Delta Air Lines deixaram de voar com o modelo. No ano seguinte, já durante a crise no setor, a Qantas e a British Airways fizeram o mesmo, substituindo-o por jatos bimotores, como o Airbus A330 e o Boeing 787.
O primeiro voo do 747 foi em 9 de fevereiro de 1969 e sua certificação foi concedida pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) em dezembro do mesmo ano. A primeira cliente foi a extinta Pan Am, que colocou o primeiro avião em operação comercial em janeiro de 1970.
“Por mais de meio século, dezenas de milhares de funcionários dedicados da Boeing projetaram e construíram este magnífico avião que realmente mudou o mundo. Estamos orgulhosos de que este avião continue a voar pelo mundo nos próximos anos”, segundo o vice-presidente da Boeing e gerente geral dos Programas 747 e 767, Kim Smith, lembrando que o jumbo estará mais presente agora no transporte de cargas, ao menos, até o fim da década
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