Em meados de maio de 2019 a Avianca Brasil, que no passado foi fundada como OceanAir, suspendeu suas operações. Uma empresa que estava em desenvolvimento, mergulhou em uma crise sem reversão.
A OceanAir chegou a operar 28 aeronaves entre dentre os modelos os holandeses Fokker 50, Fokker 100, operou rotas internacionais com Boeing 757 e 767 e no fim da BRA arrendou Boeing 737 vindo da companhia que estava encerrando as operações.
Mais para frente a companhia foi simplificando a frota e ficou somente com aviões Fokker 100 (MK-28 como era conhecido na empresa), e chegou a operar 16 unidades do modelo.
Em 2010 houve a transição de marcas deixando de se chamar a OceanAir para Avianca Brasil. Em 2014 a empresa adotou uma nova identidade visual e passou a padronizar sua frota com aviões, Airbus aposentando os Fokker 100 gradativamente com a chegada de novas aeronaves.
Com o crescimento da companhia em 2015 passou a fazer parte da Star Alliance, maior aliança mundial de companhias aéreas, e em 2017 começou a operar seus primeiros destinos internacionais.
No final de 2018 a companhia entrou em crise e pediu recuperação judicial na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. Desde então, as empresas de Leasing das aeronaves entraram com um pedido judicial proibindo 11 aeronaves de voar por falta de pagamento.
A partir daí foi virando uma bola de neve, e a companhia foi parando por falta de pagamento do leasing dos aviões. A Avianca fez várias tentativas de vários acordos com as empresas de Leasing, mas sem sucesso e as aeronaves começaram a serem devolvidas até a paralisação total da companhia.
E hoje por onde voa os aviões que fizeram parte dessa história?
As primeiras aeronaves a deixarem a frota foram os Airbus A320neo, que logo a Azul Linhas Aéreas fechou o contrato com a mesma empresa de Leasing BOC e GECAS que forneceu todos os A320 novinhos para a Azul.
Além dos A320neo, a companhia brasileira arrendou um A320ceo, ex PR-ONW, que ganhou a matrícula PR-AJE e o A330-200 ex PR-OCJ que ganhou o prefixo PR-AIS. Essas duas aeronaves ganharam uma pintura híbrida (quase completa), para apenas reforçar a frota na alta temporada.
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