A Novaer, fabricante brasileira de aeronaves, em parceria com a Calidus, um fundo de investimentos com sede em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, mostrou pela primeira vez uma versão finalizada do novíssimo B-250, um caça-leve desenvolvido em solo nacional e que pode ser o próximo concorrente do já bem-sucedido Super Tucano, que há anos é uma das estrelas da Embraer.
A aparição do avião aconteceu durante a Dubai Air Show, exposição onde foi anunciado há quatro anos e que, agora, ganha vida para tentar atrair mais clientes. Para isso, o B-250 conta com uma estrutura moderna, segura e bem equipada, sendo uma das poucas aeronaves do seu segmento a ser feita 100% com fibra de carbono, o que facilita para a diminuição do peso e execução de manobras.
Em termos de design, o B-250 conta com 12,10m de envergadura, 10,90m de comprimento e sete locais destinados para armamentos, com capacidade máxima de carga de 1.800kgs. Com tais números, o B-250 se coloca como um grande concorrente do Super Tucano, da Embraer, que é um pouco menor do que o modelo da Novaer. Os motores do modelo apresentado em Dubai, aliás, são fornecidos pela conhecida fabricante do setor, a Pratt & Whitney.
O foco operacional do B-250 será mais voltado à vigilância e comandos estratégicos, como apoio aéreo aproximado, apoio aéreo persistente, treinamento de pilotos e reconhecimento de território. Para isso, ele terá a ajuda de um cockpit bem avançado, munido de um suíte de aviônicos da Rockwell Collins, assentos ejetáveis que podem ser acionados tanto no solo quanto no ar e radares potentes.
Atualmente, apenas o governo dos Emirados Árabes Unidos fez encomendas dessa aeronave, que conta, além do financiamento árabe, com recursos do Governo Federal.
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