A Força Aérea Italiana apresentou um de seus AMX em uma pintura especial para comemorar o 80º aniversário do Esquadrão 103 “Indiani”.
Na quarta-feira, 15 de fevereiro, a Força Aérea Italiana celebrou na Base Aérea de Istrana o 80º Aniversário do 103º Gruppo Caccia Bombardieri “Indiani”. Apesar do esquadrão ter sido desativado em 2016, uma reunião de ex-integrantes foi realizada na Base para comemorar a ocasião. Istrana está localizada no norte da Itália, perto da capital da província, Treviso, e abriga a última unidade que opera aeronaves de ataque ao solo e reconhecimento.
Este esquema de cores especial, aplicado no AMX ACOL (MM7163/51-72 – c/n IX075), foi projetado e realizado por Silvano Mainini, um ex-aviador da Força Aérea Italiana. Graças à sua forte paixão pela aviação e grande habilidade, criou várias pinturas para a força aérea italiana e muitos capacetes personalizados para os pilotos.
O AMX foi desenvolvido em conjunto pelo Brasil e pela Itália. O AMX (designado A-11 a partir de 2006) é apelidado de “Ghibli” na Força Aérea Italiana e A-1 pela Força Aérea Brasileira (FAB). O nome italiano Ghibli vem do vento quente e seco do deserto da Líbia.
Seis protótipos foram fabricados (um protótipo MMX594 foi perdido em um acidente), 136 exemplares (110 monopostos e 26 bipostos, o biposto chamado AMX-T) foram encomendados pela Força Aérea Italiana e 56 foram encomendados pela Força Aérea Brasileira. Em 19 de abril de 1989, o primeiro AMX foi oficialmente entregue à Força Aérea Italiana. Os AMXs italianos combateram durante a Força Aliada na Sérvia e Kosovo, operaram no Afeganistão, apoiaram a Operação Inherent Resolve no Iraque e na Síria e durante a Guerra Aérea na Líbia.
O primeiro esquadrão operacional da Força Aérea Italiana, o 103° Gruppo do 51° Stormo foi formado em novembro de 1989, com a primeira unidade italiana também formada em 1989. As frotas AMX italiana e brasileira foram aterradas em fevereiro de 1992, após a queda do um AMX italiano devido a falha no motor. As operações foram reiniciadas em maio daquele ano, após a modificação dos motores.
Em 2005, a Força Aérea Italiana lançou um programa de atualização (ACOL Aggionamento Capacità Operative e Logistiche – Modenrização de Capacidade Operacional e Logística) para 55 de seus AMXs, adicionando um novo designador laser INS, novos monitores de cabine e liberando que a aeronave lançasse munição de ataque direto conjunto bombas guiadas.
Após 73 anos de história e múltiplas atividades operacionais na Itália e no exterior, o 103º Esquadrão foi desativado em 2016 e os pilotos, os chamados “Índios”, foram transferidos para o 132º Esquadrão, sempre com a 51ª Ala
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