O sucesso comercial do F-16 não para. Com fábrica na Carolina do Sul trabalhando por conta das encomendas de Bahrein (16 unidades), Bulgária (8) e Eslováquia (12), a Lockheed Martin comemora a possibilidade real de bater a marca de 5.000 caças produzidos. A atual carteira de pedidos é de 130 jatos. A atual taxa de produção é de quatro aeronaves por mês.
Além disso, a Lockheed também aguarda para fornecer novos caças F-16 ao Marrocos (25) e Taiwan (90). Mesmo se nenhum negócio for fechado, a linha de produção estará ativa até 2025. Segundo a empresa, mais de 4.600 aeronaves já foram entregues, e cerca de 3.300 estão operacionais. A Lockheed se prepara para apoiar a operação de caças F-16 até o ano de 2060.
O F-16 voou pela primeira vez em janeiro de 1974 e entrou em serviço em agosto de 1978. De lá para cá, já conquistou 25 países, além dos Estados Unidos. Todos continuam a operar o modelo, com exceção da Itália, que operou 34 jatos alugados entre 2001 e 2012 para ocupar o gap deixado entre o F-104 Starfighter e o Eurofighter Typhoon.
Na América Latina, a Venezuela opera caças F-16 desde 1983, época em que o país era alinhado com os Estados Unidos. Hoje são possivelmente 21 caças F-16 operacionais, todos da versão A/B Block 15, uma das primeiras. Ainda assim, há relatos de que os aviões teriam recebido mísseis Pythoon IV. Já o Chile comprou dez F-16C/D Block 52 em 2002, todos novos. O país conta ainda com 29 F-16A e 7 F-16B, modernizados para o padrão MLU, adquiridos usados da Holanda.
O Brasil chegou a cogitar mais de uma vez a aquisição do F-16, sendo a última no chamado Projeto F-X2. O caça norte-americano, porém, foi derrotado e sequer participou da lista final, em que o vencedor Saab Gripen enfrentou o Dassault Rafale e o Boeing F-18.
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