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terça-feira, 7 de março de 2023

Itália vai modernizar seus C-27J

 

C-27J Spartan - Italian Air Force 

O Ministério da Defesa da Itália e o grupo Leonardo assinaram um contrato para a modernização dos C-27J Spartan do país. O objetivo é atualizar a configuração aviônica das aeronaves, além de outros sistemas, incluindo a suite de autodefesa. Também deve ser desenvolvido um novo simulador.

Austrália, Romênia e Estados Unidos também já haviam iniciado modernizações das suas frotas. As possibilidades de retrofit foram estudadas especificamente como parte do desenvolvimento do programa C-27J, com o objetivo de permitir que os operadores se beneficiem constantemente das melhorias feitas na aeronave.

Atualmente, há opções para configurar o C-27J nas versões Patrulha Marítima (MPA), Guerra Anti-Submarino (ASW) e Comando-Controle-Comunicações, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (C3ISR). O C-27J pode ser equipado com radar de busca Active Electronically Scanned Array (AESA), sistemas eletro-ópticos/infravermelhos e outros sensores específicos essenciais para Inteligência, Vigilância, Reconhecimento (ISR), Patrulha Marítima (MPA), Guerra Anti-Submarino ( ASW) e missões de Inteligência de Sinais (SIGINT), além de apoio às Forças de Operações Especiais e tropas terrestres.

C-27J Spartan – Italian Air Force (AMI)

Uma infinidade de kits e sistemas de missão roll-on/roll-off fáceis de instalar e transportáveis permitem que o C-27J rapidamente seja transformado na configuração mais adequada para a missão necessária, como transporte aéreo de tropas e carga até lançamento de pára-quedistas e materiais, podendo ser utilizado desde a evacuação médica em campos de batalha até o transporte VIP, passando pelo combate a incêndios.

A Itália possui na sua frota onze unidades do C-27J. Criado em parceria com a Lockheed Martin a partir do Alenia G222, o C-27J Spartan foi apresentado ao mercado como um complemento ideal para o C-130J, tendo vários itens em comum. Bulgária, Chade, Eslováquia, Grécia, Lituânia, Marrocos, México, Peru, Turcomenistão, Quênia e Zâmbia também operam o modelo.

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