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quarta-feira, 1 de março de 2023

Região do Pacífico exigirá 920 novas aeronaves comerciais nas próximas duas décadas

 

De acordo com a mais recente previsão do mercado global da Airbus, as companhias aéreas com sede na região do Pacífico devem receber 920 novas aeronaves nas próximas duas décadas.

Esse aumento de novos aviões é atribuído a uma taxa média de crescimento anual estimada de 3,2% no tráfego de passageiros na região.

A previsão revela que o próximo aumento de novas aeronaves para companhias aéreas baseadas no Pacífico consistirá principalmente em aproximadamente 750 aviões de corredor único das famílias A220 e A320 e cerca de 170 aviões widebody como o A330neo e o A350. Vale ressaltar que a maior parte dessa demanda – 55% – será impulsionada pelo crescimento, enquanto os 45% restantes serão para fins de substituição de aeronaves existentes.

Stephen Forshaw, representante-chefe da Airbus para a Austrália, Nova Zelândia e Pacífico, revelou a última previsão durante uma apresentação na véspera do próximo Avalon Airshow. O Airshow, que acontece de 28 de fevereiro a 5 de março de 2023 em Melbourne, apresenta tecnologias aeroespaciais de alto nível e atrai entusiastas da aviação de todo o mundo.

“Já estamos vendo uma recuperação constante no tráfego aéreo global e uma confiança renovada no crescimento da indústria. Isso é particularmente evidente na região do Pacífico, onde vemos um aumento na demanda por viagens e um aumento nos voos de e para destinos importantes”, disse Forshaw.

“Uma prioridade para as companhias aéreas nesta região é garantir que o setor de transporte aéreo possa crescer de maneira sustentável. Isso se tornou um fator cada vez mais importante quando as companhias aéreas tomam decisões sobre frotas, e a Airbus está bem posicionada com a linha de produtos moderna e abrangente disponível hoje, oferecendo uma redução no consumo de combustível e emissões de até 25%”, acrescentou.

No ano passado, a Airbus estabeleceu várias parcerias significativas na região do Pacífico como parte de sua estratégia de expansão contínua. Notável entre eles é uma iniciativa de fundo conjunto com a Qantas destinada a promover o desenvolvimento de um ecossistema abrangente na Austrália. Além disso, a Airbus colaborou com a Air New Zealand em um projeto que explora possíveis aplicações para aeronaves movidas a hidrogênio na rede doméstica da companhia aérea. Essas parcerias sinalizam o compromisso da Airbus em estabelecer relacionamentos sólidos na indústria de aviação do Pacífico e no avanço das tecnologias de ponta que moldarão o futuro das viagens aéreas.

Além de suas parcerias existentes na região do Pacífico, a Airbus também está ativamente envolvida em uma série de estudos focados no avanço de inovações tecnológicas no campo da aviação. Por exemplo, a empresa está colaborando com a Fortescue Future Industries (FFI) na Austrália para explorar novas possibilidades para a tecnologia de aviação.

Além disso, a Airbus anunciou recentemente sua participação em um consórcio de hidrogênio na Nova Zelândia, trabalhando ao lado do Aeroporto de Christchurch, Air New Zealand, FFI e várias start-ups. Este consórcio busca impulsionar o desenvolvimento de tecnologias de ponta de hidrogênio que podem ser implantadas em uma variedade de setores, incluindo a aviação. Essas iniciativas também destacam o compromisso contínuo da Airbus com o avanço de soluções sustentáveis que abrirão caminho para uma indústria de aviação mais ecológica e eficiente.

A região do Pacífico continua sendo um mercado crítico para a Airbus, com inúmeras companhias aéreas baseadas na Austrália, Fiji, Nova Caledônia, Nova Zelândia e Ilhas Salomão operando atualmente uma frota combinada de 170 aeronaves Airbus. Além disso, as companhias aéreas do Pacífico fizeram pedidos para outros 166 aviões Airbus, representando impressionantes 75% da carteira total de pedidos de companhias aéreas em toda a região, abrangendo todos os fabricantes.

Globalmente, a Airbus prevê que as companhias aéreas em todo o mundo exigirão cerca de 39.490 novas aeronaves nas próximas duas décadas, com uma proporção significativa da demanda – aproximadamente 17.620 aviões – provenientes da região mais ampla da Ásia-Pacífico.

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