Na verdade, a vida útil do Boeing KC-135 Stratotanker na Força Aérea dos EUA (USAF) é limitada, porque o modelo entrou em serviço há mais de 60 anos. Mesmo assim a USAF quer adicionar winglets aos aviões-tanque mais antigos a partir do próximo ano, a fim de economizar combustível.
No projeto de orçamento de 2024, a Força Aérea dos EUA incluiu um item de US$ 15 milhões para desenvolver winglets para um número ainda a ser determinado de KC-135 Stratotankers. Um KC-135 deve ser equipado com as pontas das asas que economizam combustível e voar no primeiro ano do programa planejado.
O site The War Zone foi o primeiro a divulgar esta notícia em março. Se tudo der certo, a USAF prevê economias de US$ 35-56 milhões por ano em seus KC-135s equipados com winglets.
Embora essas economias sejam relativamente modestas, a Força Aérea dos EUA já testou um KC-135 com winglets na década de 1970, em parceria com a NASA e a Boeing para verificar a viabilidade comercial e militar dos winglets. O resultado foi melhora de 6,5% no consumo de combustível. A Força Aérea dos EUA, no entanto, optou por outros meios de gerenciar o combustível, equipando os KC-135s com turbofans CFM-56 para economizar mais combustível.
A Força Aérea dos EUA agora está reconsiderando a ideia dos winglets, usando um Sistema de Controle de Alívio de Carga Ativa (ALACS) para instalá-los nos KC-135s, pois não requer reforço na estrutura da asa. Os winglets ativos já estão disponíveis há alguns anos para alguns jatos executivos, mas foram um caso misto, com pelo menos uma possível falha em voo.
O KC-46, o mais novo avião-tanque da Força Aérea dos EUA, também não tem winglets, embora as renderizações iniciais mostrassem que teria. Esta adaptação para os KC-135s deve ser mais fácil e simples do que o da década de 1970, pois o KC-46 provavelmente tem estrutura para lidar com eles.
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