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sexta-feira, 12 de maio de 2023

Veja os 5 aviões de combate mais antigos ainda em uso

 

Quando o assunto são aviões de caça, os Lockheed Martin F-16 C/D da aviação militar do Chile e os Saab Gripen E/F da Força Aérea Brasileira estão entre as aeronaves mais avançadas da América do Sul.


Mas nem todos os países do continente podem se dar ao luxo de ter meios de combate tão modernos. Confira a seguir a lista completa de caças a jato operados pelas forças aéreas da região.

Argentina

Lockheed Martin A-4AR Fightinghawk
Lockheed Martin A-4AR Fightinghawk

A Argentina já teve a aviação militar mais poderosa do continente. Foi a primeira com caças a jato (1947) e contou com uma força de bombardeiros pesados.

Mas hoje os aviões mais poderosos do arsenal argentino são os antigos Lockheed Martin A-4AR Fightinghawk. Atualização dos subsônicos A-4 Skyhawk, foram incorporados no final dos anos 1990 e já estão no fim da sua vida útil.

Bolívia

Hongdu K-8
Hongdu K-8

A Bolívia foi um dos últimos países do mundo a desativar os jatos T-33 Shooting Star, projetados nos anos 1940 e comprados usados do Canadá na década de 1970, foram usados até a década passada.

Desde 2011, a Bolívia usa jatos de treinamento subsônico Hongdu K-8, de fabricação chinesa, como aeronaves de combate equipada com um canhão de 23 mm e lançadores de foguetes.

Brasil

Força Aérea e Avibras firmam acordo para desenvolver mísseis
Saab Gripen E

O Northrop F-5 E/F é atualmente o principal caça supersônico do Brasil. Incorporado nos anos 1970, passou por um processo de atualização iniciado nos anos 2000 e agora é conhecido como EM e FM. Já o Saab Gripen E/F acaba de ser incorporado ao serviço ativo na Força Aérea Brasileira.

Chile

F-16 C
F-16 C

Só levando em consideração os caças supersônicos, além dos F-16 C/D, comprados novos dos Estados Unidos, o Chile opera também exemplares dos F-16 A/B MLU (comprados usados dos Países Baixos).

Outra aeronave de caça usada no país é o Northrop F-5 E/F, que recebeu uma atualização nos anos 1990 e devem ser desativados nos próximos anos.

Colômbia

Kfir C12
Kfir C12

O único caça a jato supersônico da Colômbia é o israelense Kfir C12, um avião derivado do francês Dassault Mirage V produzido pela Israel Aircraft Industries.

Comprados usados de Israel nos anos 1980, as aeronaves estão em processo de desativação. Outro jato ainda em uso no país é o Cessna A-37, avião de treinamento e ataque ao solo empregados desde os anos 1970.

Equador

Atlas Cheetah

O arsenal do Equador conta com exemplares usados dos supersônicos sul-africanos Atlas Cheetah, criados na África do Sul nos anos 1980 a partir da atualização de unidades do francês Dassault Mirage III.

As aeronaves foram compradas em 2010, com os primeiros caças chegando ao país em 2011.

Paraguai

A Força Aérea do Paraguai não opera caças a jato supersônicos ou subsônicos. A única aeronave de combate do país é o turboélice brasileiro Embraer Tucano.

Peru

MIG-29
MIG-29

Só levando em consideração os caças que voam acima da velocidade do som, a Força Aérea do Peru opera o francês Dassault Mirage 2000P, comprado novo pelo país nos anos 1980, e também o russo MIG-29.

Com uma tradição de uso de aviões soviéticos, o Peru comprou os seus exemplares do supersônico em 1997, vindos da Bielorrússia.

Uruguai

Cessna A-37 Dragonfly
Cessna A-37 Dragonfly

Sem caças supersônicos, o Uruguai tem como único avião de combate a jato o Cessna A-37 Dragonfly.

Projetado nos Estados Unidos nos anos 1960, é usado pelo país vizinho desde a década de 1970.

Venezuela

Sukhoi Su-30
Sukhoi Su-30

A Força Aérea Bolivariana é um reflexo das mudanças políticas do país nas últimas décadas. Além dos veteranos CF-5 A/B, comprados usados do Canadá nos anos 1970, o país tem unidades do Lockheed Martin F-16 A/B, comprados novos na década de 1980.

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