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terça-feira, 20 de agosto de 2024

Embraer investirá 90 milhões de euros para montar o Super Tucano em Portugal

Recursos serão alocados na subsidiária OGMA que ficará responsável pela variante A-29N destinada a países da OTAN
A-29N, versão do Super Tucano para a OTAN
A-29N, versão do Super Tucano para a OTAN (Embraer)


 A Embraer pretende investir 90 milhões de euros (cerca de cerca de R$ 540 milhões) na expansão das instalações da OGMA, subsidiária localizada em Portugal, revelou o Publico.pt.

Os recursos serão utilizados para montar os turboélices de ataque Super Tucano na variante destinada à OTAN, o A-29N.

A Força Aérea Portuguesa já anunciou que encomendará a aeronave embora não tenha citado a quantidade de aviões. O A-29N também é avaliado por outros países como a Holanda.

Instalações da OGMA em Portugal
Instalações da OGMA em Portugal

Além disso, a OGMA assumirá o papel de adaptar o C-390 Millennium para os clientes da aliança militar, entre eles a República Tcheca e a Holanda, além de Portugal.

Atualmente a subsidiária já participa da fabricação do Millennium além de recentemente ter iniciado serviço de manutenção e revisão de motores GTF, da Pratt & Whitney.

Substituto do Alpha Jet

A Força Aérea Portuguesa há muito cogita introduzir o A-29 em sua frota, mas um acordo ainda não ocorreu.

O Conselho de Ministros do governo de Portugal, por outro lado, aprovou uma resolução em 4 de julho que prevê o início das negociações para aquisição de turboélices Embraer A-29N Super Tucano.

A Força Aérea Portuguesa retirou os seus Alpha Jets em 2018 (Rob Schleiffert)
A Força Aérea Portuguesa retirou os seus Alpha Jets em 2018 (Rob Schleiffert)

Segundo comunicado, o conselho autorizou “o início das discussões técnicas e negociais tendo em vista a eventual aquisição, pelo Estado Português, de aeronaves A-29 Super Tucano e a concepção e desenvolvimento da sua configuração OTAN.”

O Super Tucano assumirá o lugar do jato de treinamento Alpha Jet, que teve 50 aeronaves adquiridas de segunda mão da Alemanha em 1993 e que foram retiradas de serviço até 2018.

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