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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Aeronáutica vai ao mercado buscar substituta para Embraer-110 Bandeirante, que já passa dos 50 anos

 

Nova aeronave deve ser de asa alta, bimotor e com rampa ou porta de carga com capacidade para 2 tripulantes e 12 passageiros, o Embraer 110 tem mais de 55 anos de história



Comando da Aeronáutica está buscando informações no mercado de fornecedores em potencial que possam atender aos requisitos do Projeto Aeronave de Transporte Leve, substituindo as atuais aeronaves Embraer-110 Bandeirante.



De acordo com a Força Aérea, foi feito pedido de informações pra depois ser realizado estudo de viabilidade. A ideia é que a nova aeronave execute, pelas próximas décadas, missões de transporte de passageiros e carga com ênfase na região Amazônia, onde a infraestrutura é restrita e as condições climáticas são extremas.

Ainda segundo a FAB, as aeronaves serão de asa alta, bimotores e com rampa ou porta de carga.


Depois da conclusão do estudo de viabilidade, o Estado-Maior da Aeronáutica irá apreciar o resultado. Se gostar do que vê, o Comando vai refinar melhor os requisitos técnicos, logísticos e industriais pra realizar processo licitatório.

Embraer 110




Com capacidade para 2 tripulantes e 12 passageiros, o Embraer 110 tem mais de 55 anos de história. O primeiro avião produzido da série Bandeirante fez seu voo principiante em fevereiro de 1968, dando início à indústria aeronáutica no Brasil. Já a primeira entrega para a FAB foi feita em 9 de fevereiro de 1973.

A linha de produção foi encerrada no final de 1991. Nesse período, foram fabricadas 498 aeronaves, sendo 253 para o Brasil e 245 para venda ao exterior. A FAB utiliza as aeronaves em missões de transporte desde 1973.

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