o 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA), também conhecido como Esquadrão Jaguar, comemorou seu 4º aniversário.
Ao longo de 45 anos, sediado na Ala 2, em Anápolis (GO), a unidade cumpre a responsabilidade de defesa aérea do País e já operou diversas aeronaves de caça da FAB. Atualmente, os Jaguares empregam o caça F-5M e serão os responsáveis pela implantação da nova aeronave multimissão da FAB, o F-39 Gripen.
O 1° GDA é uma unidade da Força Aérea Brasileira que tem a responsabilidade de realizar a defesa aérea do País por meio da utilização das aeronaves de caça.
Com o anúncio da escolha do Gripen NG, o 1º GDA tem agora que se adaptar a nova doutrina e capacitar seus militares para atender as demandas da nova aeronave.
História do 1º GDA
Original do antigo Núcleo da Primeira Ala de Defesa Aérea (Nualada), criado em 09 de fevereiro de 1972, que mais tarde passaria a se chamar 1ª Ala de Defesa Aérea (Alada); o 1º GDA teve como primeira aeronave o F-103 Mirage III, escolha que teve o objetivo de criar a primeira unidade de interceptação da América Latina.
Após a ativação da 1ª Alada, foi criado o Grupo Planalto composto pelos quatro Esquadrões Operacionais: São Francisco, Amazonas, Paraná e Tocantins. Todos eles batizados com nomes de rios brasileiros, visando proporcionar identidade nacional aos grupos.
Para efeito de código rádio, coube a cada grupo uma cor, sendo azul a do Esquadrão São Francisco e “Jaguar” o código dos pilotos.
A primeira aeronave, já ostentando as cores e as estrelas da FAB, realizou o seu primeiro voo em 06 de março de 1972. A pista de pouso do Nualada foi inaugurada também em 1972, e no dia 1º de outubro, chegou a primeira aeronave Mirage III brasileira a bordo do C-130 Hércules 2456. Já o primeiro voo de F-103 Mirage no Brasil, foi realizado no dia 27 de março de 1973 pelo piloto de provas francês, Pierre Varraut.
No dia 6 de abril, foi realizada a primeira missão militar com seis aeronaves fazendo um voo comemorativo em Brasília, sob o comando do Coronel Antônio Henrique, primeiro piloto brasileiro a voar o Mirage III operacionalmente.
A essa altura era necessária a criação de um grupo e de uma Base Aérea em Anápolis, o que veio a acontecer no dia 11 de abril de 1979, através de uma portaria ministerial que desativou a Primeira Ala de Defesa Aérea, criando assim a Base Aérea de Anápolis e o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1°GDA).
Em dezembro de 2005, ocorreu o último voo operacional do Mirage III, e a partir de setembro de 2006 chegaram os primeiros Mirage 2000 ao 1º GDA.
Entre dezembro de 2005 e setembro de 2006, operaram em Anápolis o AT-26 Xavante, o T-27 Tucano, além de aeronaves F-5 Tiger, que cumpriram escalas de alerta. Em 2008, chegaram as últimas aeronaves Mirage 2000, que fizeram seu último voo em 31 de dezembro de 2013.
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